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Ciências Sociais

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Por:   •  4/5/2014  •  569 Palavras (3 Páginas)  •  258 Visualizações

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DISCIPLINA: Ciências Sociais

PROFESSORA: Renata Leandro

Conteúdo: Conteúdo: Introdução ao pensamento científico sobre o social; origens; a sociologia pré-científica.

DESENVOLVIMENTO:

Durante séculos, o homem pensou sobre si mesmo e sobre o mundo, desenvolveu conhecimentos, estabeleceu relações aplicáveis à vida cotidiana. Entretanto, o tipo de problema que o levava a isso mudou sensivelmente conforme as culturas e o passar dos séculos. COSTA, p.6

Vejamos como isso se deu na história da civilização.

Os egípcios conheciam a geometria (medição da Terra), por necessitarem prever o transbordamento do rio Nilo e estabelecer fronteiras territoriais que eram extintas com as inundações. Para os egípcios o conhecimento não estava dissociado de outras questões de sua cultura, como a vida após a morte, os deuses e a hierarquia entre os homens. Desta forma, elaboravam conhecimento para construção de túmulos, criaram o conhecimento biológico e químico para preservar os cadáveres que ressuscitariam. Os gregos iniciaram o hábito de desenvolver o conhecimento independente da sua aplicabilidade ou de caráter religioso, entenderam o conhecimento como uma necessidade em si mesma e foram os primeiros a inventar o princípio rudimentar que veio a se chamar ciência. Criou a ética, ramo do conhecimento que se preocupa com as questões morais.

Assim, surgia o pensar, o conhecimento do por que e o para quê das coisas. Um saber desligado das atividades religiosas. E a partir daí surgem os sábio, cuja atividade era a descobrir os segredos do mundo e do universo.

No período da Idade Média, com o grande poder da Igreja Católica, o saber voltou a estar ligado à religião. Apenas as ordens religiosas, nos mosteiros, tinham textos sobre filosofia, geometria e astronomia. A população laica deixou de participar desse saber.

No renascimento o homem volta aos textos antigos e redescobre o prazer de investigar o mundo independente das implicações religiosas. Nos últimos quatrocentos anos e em particular a partir do século XVII, vimos assistindo ao crescente progresso desse conhecimento – a ciência – destinado à descoberta das relações entre as coisas, das leis que regem o mundo natural. Aprimoraram-se as técnicas e os utensílios de medição, e a imprensa e demais meios de comunicação levaram a uma transmissão cada vez maior dos conhecimentos. No seio desse movimento de ideias, surgiu no século XIX uma ciência nova – a Sociologia, a ciência da sociedade. O surgimento da Sociologia não significou o aparecimento da preocupação do homem com o seu mundo e sua vida, pois isso sempre existiu em qualquer das religiões antigas, mas a separação desse pensar com as tradições morais e religiosas.

A partir daí houve a preocupação com as regras que organizavam a vida social. Regras que pudessem ser observadas, medidas e comprovadas, capazes de dar ao homem explicações sobre o mundo que imperava o racionalismo, isto é, a crença no poder da razão humana de alcançar a verdade. Regras que previsse e controlasse os fenômenos sociais. Assim, as relações entre os homens deixam de ser conteúdo

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