Ciências Sociais

1) Cultura é aquele todo complexo que inclui conhecimento, crença, arte, moral, direito, costume, e outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade.

2) Os hábitos que definem a cultura são passados através do processo de socialização. A cultura é transmitira por herança social. Portanto, ela não é transmitida por herança genética, não é determinada biologicamente.

3) Não é correto relacionar cultura com acesso à educação formal já que cultura não é conhecimento científico. Cultura é passada de geração em geração. Costumes, hábitos de vida que são passados pelas famílias, de pais para filhos e mantendo a cultura viva de geração em geração.

4) No etnocentrismo, dizemos que é utilizado como referência, padrões culturais da sua própria cultura para julgar as outras normalmente consideradas inferiores. Já o relativismo cultural é o oposto ao etnocentrismo. A postura relativista defende que nenhuma sociedade e sua cultura podem servir de parâmetro para o julgamento de outras.

5) Os gregos foram quem desenvolveram o pensamento desligado de crenças religiosas e do misticismo, com objetivos voltados para o conhecimento. Desenvolveram uma reflexão objetiva do mundo, criaram a filosofia, a geometria abstrata e a astronomia.

É considerado um milagre grego, pois eles deram um grande salto no conhecimento ao construírem um saber dirigido pela razão. Tal milagre foi conseqüência do próprio modo de vida da época.

Na Idade Média a racionalidade é rebaixada a mero instrumento auxiliar da fé. O conhecimento ficava restrito aos mosteiros religiosos.

A racionalidade grega, portanto, dura até a queda do império romano e a Europa entra no período feudal, a Idade Média. A igreja católica firma-se como instituição política e religiosa e concentra o conhecimento para afirmar seu poder.

No período do Renascimento, recomeça o desenvolvimento do espírito especulativo. A partir do século XVII a ciência passa a firmar-se como o principal método de conhecimento. Que através dos meios de comunicação, influencia cada vez mais pessoas.

6) O pensamento positivista pregava a teoria darwiniana de evolução das espécies para o estudo das diferentes sociedades e etnias guiados por preconceito e interesses particulares. O darwinismo social justificava o colonialismo europeu e refletia o otimismo dos europeus em relação à sua cultura.

7) O Darwinismo Social e o Positivismo. Estava havendo, então, dois tipos característicos de movimento na sociedade. O darwinismo social levaria à evolução, transformando as sociedades, segundo a lei universal, da mais simples à mais complexa, da menos avançada à mais evoluída. Já o positivismo, procurava ajusta todos os indivíduos às condições estabelecidas, garantindo o melhor funcionamento da sociedade, o bem comum e os anseios da maioria da população. Esses dois movimentos revelariam ser o progresso o principio que rege as transformações sociais em direção à evolução das sociedades, e a ordem, o principio regulador que garante o ajustamento e a integração dos componentes da sociedade a um objetivo comum.

8) Os europeus, no período de expansionismo imperialista, plantavam a ideia de que os povos, nessa época, a África e a Ásia, deveriam ser cada vez mais evoluídos. Esse expansionismo foi chamado de “missão civilizadora” que era oferecida mesmo contra a vontade dos dominados como forma de eleva essas nações do seu estado primitivo a um nível mais desenvolvido, levando os povos dominados a consumirem os produtos dos “civilizadores”.

9) O fato social nada mais é que a maneira de agir, de sentir e de pensar exteriores ao indivíduo, dotados de um poder de coerção sobre este mesmo indivíduo. O fato social possui três características básicas: a primeira é a “coerção social”, ou seja, a força que os fatos exercem sobre os indivíduos, levando-os a conformarem-se às regras da sociedade em que vivem,