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Comportamento Organizacional nível do grupo

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Por:   •  13/5/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  4.448 Palavras (18 Páginas)  •  342 Visualizações

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Comportamento Organizacional nível do grupo.

Pessoal, o homem não pode ser concebido como ser natural, porque ele é um produto histórico, nem pode ser estudado como ser isolado, porque ele se torna humano em função de ser social, nem ser concebido como ser abstrato, porque o homem é o conjunto de suas relações sociais.

O que a natureza (biológico) dá ao homem quando ele nasce não basta, porém, para garantir sua vida em sociedade, precisamos do outro para sobreviver.

O homem aprende a ser homem

Essas aptidões se formarão a partir do contato com o mundo dos objetos e com o fenômeno da realidade objetiva, resultado da experiência sócio-historica da humanidade. Para se apropriar desse mundo, o homem desenvolve atividades que reproduzem os traços essenciais da atividade acumulada e cristalizada nesses produtos da cultura. São exemplos, a aprendizagem do manuseio de instrumento e a linguagem.

A criança é introduzida no mundo da cultura por outros indivíduos que a guiam nesse mundo.

O homem compreende o mundo ao seu redor

Nós, homens e mulheres, compreendemos relacionando e conceituando o que está a nossa volta.

A consciência reflete o mundo objetivo. É a construção, no mínimo subjetiva, da realidade objetiva. Sua formação se deve ao trabalho e às relações sociais surgidas entre os homens no decorrer da produção dos meios necessários para a vida.

Esse fato fundamental, a consciência, separa o homem dos outros animais e é o que lhe dá condições de avaliar o mundo que o cerca e a si mesmo.

A compreensão ou o saber que o homem desenvolve sobre a realidade ambiente não se encontra todo como saber consciente-conhecimento. O homem sabe seu mundo de várias formas: através das emoções e sentimentos.

A consciência (incluída a consciência de si), sentimentos, emoções e o inconsciente podem ser reunidos no qual chamamos, em psicologia, subjetividade ou mundo interno.

Processo grupal

A nossa vida cotidiana é demarcada pela vida em grupo. Estamos o tempo todo nos relacionando com outras pessoas. Mesmo quando ficamos sozinhos, a referência são os outros: pensamos em nossos amigos, nos filhos, e assim por diante.

As organizações e grupos

As organizações representam o aparato que reproduz o quadro de instituições no cotidiano da sociedade. A organização pode ser um complexo organizacional como, por exemplo, um ministério, uma igreja, como a católica, uma grande empresa.

O elemento que completa a dinâmica de construção social da realidade é o grupo, o lugar onde a instituição se realiza. Se a instituição constitui o campo dos valores e das regras (portanto, um campo abstrato) e se a organização é a forma de materialização destas regras através da produção social, o grupo, por sua vez, realiza as regras e promove os valores. O grupo é o sujeito que reproduz e que, em outras oportunidades, reformula tais regras.

Dinâmica dos grupos

Como já foi dito anteriormente, as pessoas vivem em nossa sociedade, em campos institucionalizados. Geralmente, moram com suas famílias, vão a escola, ao trabalho, à igreja, convivem com grupos informais, como o grupo de amigos do time de futebol, da escola, da empresa. Em alguns casos, a institucionalização nos obriga a conviver com pessoas que não escolhemos. Vocês quando se matricularam na Universidade, descobriram que iriam conviver com um grupo de 20, 30 ou 40 pessoas com as quais não tinham nenhum contato.

O grupo se caracteriza pela reunião de um número de pessoas (que pode variar bastante) com um determinado objetivo, compartilhado por todos os seus membros, que podem desempenhar diferentes papéis para a execução desse objetivo.

Quando um grupo se estabelece, seja o grupo religioso ou um fã-clube, por exemplo, os fenômenos grupais, anteriormente mencionados, passam a atuar sobre as pessoas individualmente e sobre o grupo, ao que chamamos de processo grupal. A coesão é a forma encontrada pelos grupos para que seus membros sigam as regras estabelecidas. Quando alguém começa a participar de um novo grupo, terá seu comportamento avaliado para verificação do grau de adesão. Esta certeza da fidelidade dos membros é o que chamamos de coesão grupal. Os grupos, de acordo com suas características, apresentam maior ou menor coesão grupal.

Outro aspecto que envolve a individualidade é a resposta que o grupo dá as diferenças individuais. Elas serão admitidas desde que não interfiram nos objetivos centrais do grupo, na sua ideia central ou nas suas características básicas.

Formação e desenvolvimento dos grupos

Podemos afirmar que Grupo é um conjunto de duas ou mais pessoas que interagem de tal forma que cada uma influencia e é influenciada pelas outras. Os membros de um grupo definem importantes distinções psicológicas entre si. As pessoas que não participam do grupo, em geral:

Definem a si mesmas como membros; são definidas pelas outras como membros; identificam-se em interação frequente; participam de um sistema de papéis interdependentes; compartilham normas comuns; buscam metas comuns, interdependentes; sentem que sua filiação ao grupo é compensadora; possuem uma percepção coletiva da unidade; unem-se em todo confronto com outros grupos ou indivíduo.

Desenvolvimento dos grupos

À medida que os grupos se desenvolvem, seus membros modificam tarefas formalmente prescritas, esclarecem papéis pessoais e definem normas. As pesquisas indicam que esses processos de desenvolvimento tendem a seguir as quatro etapas apresentadas na figura abaixo

Primeira etapa: iniciaçãoà diferenciaçãoà Integração-à Maturidade.

A primeira etapa de desenvolvimento do grupo, a iniciação, é marcada pela incerteza e ansiedade. Membros novos ou potenciais se concentram em conhecer suas mútuas opiniões e habilidades pessoais.

Quando o grupo entra na segunda etapa de desenvolvimento, a diferenciação, é provável que surjam conflitos, à medida que os seus membros tentam alcançar acordo quanto ao propósito, as metas e aos objetivos do grupo. Diferenças pronunciadas de opinião também podem surgir à medida que os membros tentem obter consenso sobre como exatamente executarão a tarefa formalmente prescrita para o grupo.

Tendo amadurecido a etapa de diferenciação, os membros do grupo devem resolver conflitos acerca de outras questões cruciais na terceira etapa de desenvolvimento

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