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Comunicação E Expressão

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Por:   •  9/1/2014  •  424 Palavras (2 Páginas)  •  252 Visualizações

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O célebre linguista suíço Ferdinand de Saussure (1857-1913), para ele, língua é uma sistema abstrato, partilhado por uma comunicação de falantes, que ganha realidade concreta na fala. Assim como o conceito de língua de Saussure, a competência tem caráter abstrato, enquanto o desempenho, como a fala, tem caráter concreto. Todas as sentenças produzidas pelos falantes de uma língua são bem formadas, independentemente de serem própria da chamada língua padrão ou de outras variedades. (p.71)

Essas sentenças podem seguir as regras da chamada língua padrão ou a regra das variedades rurais ou urbanas. Em um ou em outro caso, serão formadas. Na ótica prescritiva dos gramáticos normativos, toda sentença que não siga as regras. Nenhuma falante usa mal a sua língua materna, mas a forma como a usa vai depender de todos os fatores que voe já conhece. (p.72)

A primeira é abstrata e consiste no conhecimento internalizada que o falante tem das regras para a formação de sentenças na língua; o desempenho, por outro lado, consiste no uso efetivo da língua pelo falante. Em situações que exijam mais formalidade, porque está diante de um interlocutor desconhecido ou por mereça grande consideração, ou porque o assunto exige um tratamento formal. (p.73)

No seu repertório linguística, ela dispõe de recursos comunicativos para desempenhar os diversos papéis que lhe cabem, podemos dizer que ela desenvolveu bastante sua competência comunicativa e é capaz de adequar sua fala às mais distintas situações. Nós preferimos, porém associar o requisito de viabilidade à noção de recursos comunicativos. (p.74)

Ao chegar à escola, portanto, todos os alunos brasileiros que tem o português como língua materna já são competentes em língua portuguesa. Os usos da língua são práticas sociais e muitas e formações sintáticas que estão abonadas nas gramáticas normativas. (p.75)

Quando os interagentes partilham de muita experiências comum, a comunicação entre eles é mais fácil e eles se valem de muitas informações implícitas. Quando a dependência contextual é menos, os enunciados têm de ser mais explícitos e os falantes têm de se valer de recursos comunicativos, como vocabulários, sequencializadores e operadores lógicos e outros, que dão ao discurso clareza e objetividade. (p.76)

BIBLIOGRAFIA

BORTONI-RICARDO, Stelle Maris. Educação em língua materna: a sociolinguística em sala de aula. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.

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