Conceito De Administração
Exames: Conceito De Administração. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Pedrocpv • 5/5/2013 • 5.490 Palavras (22 Páginas) • 445 Visualizações
CAPITULO 1
Conceito Atual de Administração
Nos dias de hoje, a Administração figura como a única instituição que transcende as fronteiras de países e organizações, apresentando um significado global e mundial. A moderna Administração não se restringe aos limites ou a fronteiras nacionais. Para ela, as fronteiras nacionais perderam a antiga relevância. O centro de nossa sociedade e de nossa economia também não é mais a tecnologia, nem a informação, nem a produtividade. O fulcro central está na organização: a organização administrada que maneja a tecnologia, a informação e a produtividade. A organização é a maneira pela qual a sociedade consegue que as coisas sejam feitas. E a Administração é a ferramenta, a função ou o instrumento que torna as organizações capazes de gerar resultados e produzir o desenvolvimento.
Rápida História da Teoria da Administração
Com o gradativo desenvolvimento e complexidade das organizações, surgiu a necessidade de administrá-las adequadamente. Daí, surgiu a Administração. A Teoria Geral da Administração (TGA) é, em certo aspectos, uma decorrência da Teoria das Organizações (TO), ou seja, um meio de pôr em operação conceitos e ideologias a respeito das organizações. A TGA trata do estudo da administração das organizações em geral e das empresas em particular
História da TGA
A teoria administrativa surgiu no início do século passado. Ela é uma jovem senhora e atravessou fases bem distintas e que se superpõem. Cada uma das fases realça e enfatiza um aspecto importante da Administração, a saber:
Ênfase nas Tarefas: É a ênfase na eficiência, no fazer bem as coisas. A ênfase da eficiência é uma das principais características do sistema de administração burocrática, cujo principal autor é o alemão Max Weber. Essa abordagem administrativa considera que o resultado é uma consequência da execução padronizada do trabalho e que para isso o comportamento das pessoas deve ser controlado dentro de regras estritas. Pter Drucker foi uma das pessoas que alertaram que o melhor para a organização é a ênfase nos resultados. Por outro lado, o RH permanece direcionando esforços dos gestores para a ênfase nas pessoas, enquanto que o mundo globalizado de hoje requer a ênfase na sustentabilidade empresarial. São perspectivas administrativas e formas de focar o objetivos diferentes e que foram sendo aperfeiçoadas com o tempo. Dentro da ênfase nas tarefas temos a PADRONIZAÇÃO: Um padrão é uma unidade de medida ou um sistema de classificação comunente aceito. A padronização é a aplicação dos padrões em um grupo, em uma organização ou em uma sociedade. Significa que métodos científicos serão empregados para desenvolver os melhores padrões possíveis para determinados propósitos. Além disso, a padronização tente a promover a simplificação pela iliminação de padrões desnecessários e pela utilização de padrões uniformes em uma empresa ou indústria. A simplificação pode ser procurada por si só, com ou sem um programa de padronização. A padronização e a simplificação podem aumentar significativamente a eficiência operacional e reduzir os custos de produção.
Características da Ênfase nas tarefas
• Pragmatismo: Ênfase na prática e na aplicação no trabalho organizacional.
• Organização racional do trabalho por intermédio da análise e da racionalização do trabalho
• Divisão do trabalho e especificação do operário.
• Desenho de cargos e tarefas
• Utilização de princípios de administração à tarefa das pessoas, como receituário para o administrador.
• Incentivos salariais e prêmios de produção.
• Abordagem prescritiva e normativa.
Ênfase na Estrutura Organizacional
É a fase em que administrar é, sobretudo, planejar e organizar a estrutura de órgãos e de cargos que compõem a empresa, e dirigir e controlar as suas atividades.
Verifica-se que a eficiência da empresa é muito mais do que a soma da eficiência dos seus trabalhadores, e que ela deve ser alcançada através da racionalidade, isto é, da adequação dos meios (órgãos e cargos) aos fins que se deseja alcançar.
A preocupação com a estrutura da organização constitui uma enorme ampliação do objeto de estudo da Teoria da Administração. A abordagem ao nível individual de cada operário com relação à tarefa foi muito ampliada, passando a considerar a estrutura organizacional da empresa.
São três as abordagens relacionadas com a estrutura organizacional: a Teoria Clássica de Fayol, a Teoria da Burocracia de Weber e a Teoria Estruturalista.
Ênfase nas Pessoas
É a fase em que administrar é, sobretudo, lidar com pessoas.
Procura enfatizar as pessoas dentro das empresas, deixando em segundo plano a estrutura e as tarefas. É a chamada abordagem humanística e que pode ser desdobrada em duas escolas ou teorias: a Escola das Relações Humanas e a Teoria Comportamental.
Ênfase nas Tecnologias
É a fase em que administrar significa lidar com a tecnologia, parar extrair a máxima eficiência possível. Como advento da cibernética, da mecanização, da automação, da computação e, da robotização, a TI (Tecnologia da informação) posta a serviço da empresa passou a moldar-lhe a estrutura e condicionar seu funcionamento.
A- Teoria geral dos sistemas
Por volta da década de 1950, o biólogo alemão Ludwig Von Berpalanffy elaborou uma teoria interdisciplinar parar transcender os problemas exclusivos de cada ciência e proporcionar princípios gerais (Sejam físicos, sociológicos, etc.) e modelos gerais para todas as ciências envolvidas, de modo que as descobertas efetuadas em cada uma pudessem ser utilizadas pelas demais. Essa teoria foi denominada teoria geral de sistemas (TGS).
A TGS é essencialmente totalizante: Os sistemas não podem ser compreendidos apenas pela análise separada e exclusiva de cada uma de suas partes. Baseia-se na compreensão da dependência recíproca de todas as disciplinas e da necessidade de sua integração. Os vários ramos do conhecimento passaram a tratar seus objetos de estudo como sistemas. E inclusive a adestração.
Com o advento da TGS, os princípios do reducionismo,
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