Conceitos de minorias étnicas
Trabalho acadêmico: Conceitos de minorias étnicas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: keniacristo • 21/9/2014 • Trabalho acadêmico • 2.173 Palavras (9 Páginas) • 279 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 7
REFERÊNCIAS 8
APÊNDICE.....................................................................................................9, 10 e 11
ENTREVISTA 01 - Francisco Gomes..........................................................................9
ENTREVISTA 02 - Catarino Sebirop Silva.........................................................10 e 11
1 INTRODUÇÃO
Neste trabalho serão apresentados conceitos sobre Minorias Étnicas; uma breve reflexão sobre o contexto histórico (colonização) brasileiro, analisando os conflitos como o surgimento da Escravidão e do Tráfico Negreiro; estarão presentes no “Apêndice” as duas entrevistas: sendo a primeira por um afro-descendente / negro a segunda por um índio (cacique); haverá uma pequena discussão sobre cada entrevista e argumentos que explicam tanta desigualdade social. Também será incluída no texto uma imagem que representa o Brasil (negro / índio).
2 – DESENVOLVIMENTO
MINORIAS ÉTNICAS NO BRASIL
Segundo as Nações Unidas, são grupos inferiores / distintos dentro da população do Estado. Apresentam “características” que diferem daquelas do resto da população. Alvo da DISCRIMINAÇÃO / PRECONCEITO – não esquecendo que estes grupos compõem quase toda a sociedade.
Podemos destacar como grupos minoritários no Brasil: os índios; os ciganos; os negros descendentes de4 quilombos; descendentes de imigrantes; e religiosos. Existe uma determinada classificação criada pelo censo que divide a população brasileira em: brancos, negros, pardos, indígenas, amarelos e outros / sua religião e país de nascimento.
Sabemos que o Brasil é composto por vários grupos étnicos. O país da ‘mistura’ cultural. Mas, historicamente, alvo de explorações.
Inicialmente, o Brasil era uma Colônia (Portugueses); e nesse processo de colonização, surge a terrível ESCRAVIDÃO. Os primeiros a serem escravizados foram os índios, pois o país era, e sempre foi rico de recursos naturais. E como os índios conheciam todo o território e viviam nas matas, forneciam os produtos em troca de objetos ‘estranhos’. Porém, eram difíceis de serem dominados e conseguiam fugir das mãos dos colonos. Por esse motivo, houve a necessidade da mão de obra barata (Tráfico Negreiro – Transporte forçado de negros como escravos). Os negros eram mais fáceis de serem escravizados.
Hoje, a Escravidão foi banida do cenário brasileiro; apesar de não ser totalmente (as pessoas são escravas do dinheiro / da moda / da modernidade). Já desde o processo de desenvolvimento do país, podemos observar que foi regida por vários conflitos – o racismo / preconceito, principalmente entre os índios e os negros.
Ao analisarmos a entrevista 01; Gomes é um grande exemplo de pessoa negra que não está á margem da sociedade, mas de superação e conquistas no meio social e econômica. Muitos dizem que os negros são excluídos que não conseguem, sem a ajuda do governo, pertencer a um bom nível social. Estamos acostumados a imaginar o negro nas favelas / nos morros, assim como é divulgado pela mídia nos canais de massa de comunicações, formadores de opiniões, e suas diversidades de ideologias, são tido como pobres e vagabundos.
Gomes nasceu de uma família humilde, mas, não deixou de lutar (estudar), correu atrás do seu futuro, de uma melhor perspectiva de vida e dignidade. Atingiu 2 (duas) faculdades, sendo: uma de Teologia e outra de Direito. Possui várias homenagens, entre elas, de Cidadão em destaque (Poder de Voz na sociedade Rondoniense). Sem contar que faz parte do contexto político. Fez concurso para trabalhar no IBRA (INCRA). Ele afirma: “Só quem é preguiçoso e espera pelos outros é que sofre as dificuldades sociais. Posso até ser negro, mas isso nunca me impediu de estudar e ser alguém na vida.”
Na visão de futuros profissionais de Assistentes Sociais não negligenciamos que em nossa sociedade existem grupos que necessitam da intervenção do Governo Federal, municipal e Estadual, com ações e medidas para o enfrentamento das problemáticas das diversas manifestações e suas expressões da questão social; do desemprego, a fome, a violência contra mulheres e crianças, a inadimplência, a favela, as problemáticas indígenas, raciais, a exploração do trabalho infantil e etc. Mas, entendemos que a exclusão social, a desigualdade e injustiça social são frutos das contradições inerentes ao sistema Capitalista. Porém não podem em si mesmas ser tomadas como questão social, pois; Elas se tornam questão social quando reconhecidas, percebidas, tornadas conscientes e assumidas por um dos setores da sociedade, com o objetivo de enfrentá-las, torná-las públicas de transformá-las em demanda política como mencionamos anteriormente.
Percebemos na entrevista 02; Catarino, Cacique da aldeia Gavião, já não teve escolaridade. Pessoas e grupos diferentes. Mas que possuem o mesmo direito na sociedade. Toda sua história está baseada na luta pelas terras demarcadas (185 mil alqueires). Pois guerreavam contra os invasores (Brancos) – ocorriam mortes – para manter sua tribo Gavião (600 índios) e também a tribo de Araras (400 índios). Foi aos 28 anos que entrou com funcionário da FUNAI, sendo a base fundamental para preservação da aldeia (idiomas e costumes). Possui títulos como: Representante da Amazônia.
Já foi candidato em 1992, só que não prevaleceu porque os índios não sabiam votar. A tribo sempre viveu da pesca e da caça. Borracha (seringueiras) e da colheita da castanha. Hoje vivem do artesanato e do Óleo da Copaíba – parceria com a EMATER / colaboradores.
Quantas desigualdade, e exclusão social que se encontra na sociedade, dividindo classes, raças e crenças, como podemos dizer que vivemos em um país democrático? – É até sarcástico! – Um índio buscando
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