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Construção Das Políticas Sociais

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Por:   •  16/10/2014  •  787 Palavras (4 Páginas)  •  283 Visualizações

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OS PROCESSOS DE PLANEJAMENTO NA CONSTRUÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASL

As políticas sociais no Brasil começaram a surgir no século XX,

como apenas uma opção de harmonizar os atritos existentes entre os proletariados e os capitalistas, com o único obetivo de mediatizar a relação, e não de gerar o bem estar social na sociedade. Então, foi a partir do capitalismo que surgiu a política social, contruída com muitas lutas pelos operários advindas das revoluções industriais do século XIX.

A trajetória de implantação das políticas sociais foi um processo

árduo que só se estabeleceu através de muitas lutas de classes, manifestações e protestos por parte dos trabalhadores em busca de ter uma condição de vida mais dígna de viver. Mesmo assim, a efetivação das políticas sociais foram vistas como apenas um meio e uma estratégia do Estado para conseguir manter os trabalhadores calmos para trabalhar e amenizar os estragos causados pelo capitalismo.

Segundo Sader (2010), a história mostra que, desde 1930, o país

sofreu grandes transformações que mudaram de forma marcante a sua fisionomia econômica, política, social e cultural.

As políticas Sociais se institucionalizaram no Brasil após a

reorganização econômica, política e social na década de 30, associada aos direitos dos trabalhadores da época. A proposta do Estado é, uma aliança de segmentos sociais, no qual os interesses são conflitantes, mais não são antagônicos, no entanto, se o Estado exclúi as classes dominadas, ele não pode desconsiderar por inteiro suas necessidades e interesses.

Contudo, até a Constituição Federal de 1988, o País não tinha um aparato jurídico-político que apontasse para a formação mínima de padrões de um Estado de Bem-Estar Social. Na década de 1980, foram reorganizadas as políticas sociais contra a ditadura militar e têm sido, nos últimos anos, ocasião de debates no contexto das lutas pela democratização do Estado e da sociedade no Brasil. Novos interlocutores e sujeitos sociais surgiram no campo das políticas sociais por meio da participação de segmentos organizados da sociedade civil na formulação, implementação, gestão e controle social destas políticas. Esse fenômeno ocorre a partir da crise dos anos 80 (séc. XX), que se depara com realidades determinantes de ordem política, vinculada à crise da ditadura e à transição marcada pela democratização do Brasil, e de ordem econômica e social, decorrentes do processo de reorganização mundial do capitalismo. Situação essa consequente da crise do chamado Estado de Bem-Estar Social, em meados da década de 1970 e da derrocada do Leste Europeu, nos anos 80, que se abriram às propostas neoliberais, findando as concepções do Estado, enquanto instância mediadora da universalização dos direitos sociais.

Neste cenário de redefinições das relações entre Estado e sociedade civil, acontecem muitas mobilizações de grupos e protagonistas sociais por meio de debates e propostas no enfrentamento da crise social, que desencadearam no processo constituinte resultando na reforma Constitucional em 1988. Neste contexto da chamada década perdida de 1980, em função da

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