Contabilidade Geral

Desafio Profissional

Introdução.

Comprar computadores, colocar na escola e pronto. Todos nós sabemos que só isso não basta. Durante todo este processo de informatização que vem ocorrendo na escola e na sociedade em que o indivíduo está inserido, constatou-se que são necessárias diversas ações realizadas em conjunto para que ocorra o aprendizado envolvendo a democratização do uso das tecnologias, mídias integradas ao dia-a-dia, ás práticas pedagógicas e ao incentivo e valorização da produção docente com capacitação dos profissionais para a área educacional. Neste trabalho vamos analisar a implantação dos recursos tecnológicos, o papel do professor e suas dificuldades no uso das tecnologias nos espaços escolares e não escolares. Vamos procurar descrever o papel da escola e dos órgãos não governamentais no uso destas tecnologias, e quais atitudes podem ser tomadas para que haja uma educação de qualidade integrada ao avanço tecnológico dentro e fora das escolas.

Desenvolvimento

Há alguns anos o governo vem fornecendo infraestrutura e equipamentos a todas as escolas e instituições. São laboratórios de informática, acesso a internet, tablets educacionais, recursos financeiros disponíveis para compras de equipamentos e diversos equipamentos especialmente direcionados a alunos com diversas deficiências. A inclusão sociodigital nas escolas da rede pública é uma realidade, que vem se ampliando com diversas inovações tecnológicas que visam à integração das mídias, imprensa e televisiva e a rede mundial de computadores. Dentre todos os recursos tecnológicos que adentram os espaços escolares, o computador é o que se apresenta com maior potencialidade para provocar mudanças substanciais no processo pedagógico. Todos os modernos meios de comunicação disponíveis, liderados pela internet, formam uma geração mais atualizada e informada e os professores necessitam estarem preparados para interagir com seus alunos que têm facilidade para buscar conhecimento por meio da tecnologia colocada á sua disposição. Os procedimentos didáticos devem privilegiar a construção coletiva, mediados pela tecnologia no qual o professor é quem intermedia e orienta. A utilização do quadro-negro, do livro texto e do professor continuísta vem diminuindo conforme aumenta a aplicação destas novas tecnologias. Mas, o planejamento de uma aula com estes recursos exige preparo do ambiente tecnológico, dos materiais a serem utilizados, dos conhecimentos prévios dos alunos e do domínio da tecnologia por parte do professor, e esta tecnologia utilizada não se refere exclusivamente ao uso dos computados, mas da TV e vídeo, Datashow, telescópio eletrônico, lousa digital, etc.

Estas novas tecnologias permitem-nos acessar não apenas conhecimentos transmitidos por palavras, mas também por imagens, sons, vídeos, dentre outros. Diante disto, torna-se indispensável á formação dos professores para interagir com uma geração mais informada e atualizada. Porém, pesquisas mostram que mais da metade dos docentes sentem-se inseguros ou não sabem utilizar estes recursos em suas aulas. Um bom exemplo é a Escola Estadual Dom Pedro I, situada na periferia da cidade, vem recebendo dos governos federal e estadual equipamentos de informática e diversos equipamentos tecnológicos, além de recursos financeiros destinados a manutenção e compra de novos equipamentos. A escola possui o Projeto Político Pedagógico, construído pela comunidade escolar e baseado nas diretrizes que orientam o processo educacional nas escolas, onde consta a importância e orienta o uso das tecnologias em sala de aula. A insatisfação dos alunos com as aulas tradicionais utilizando quadro-negro e giz é evidente, e a equipe pedagógica da escola apoiada pela direção, se engaja no desafio incentivar e capacitar seus professores a modernizar-se acompanhando o ritmo desta revolução tecnológica. A metodologia utilizada juntamente com os recursos tecnológicos como o filme, a lousa interativa, o computador, o microscópio, etc., são preparados antecipadamente pelo professor para que se mantenha o objetivo principal da aula que é a aprendizagem. Assim, diante de tantas possibilidades, os professores vêm encontrando subsídios para o planejamento de aulas mais seguras e bastantes criativas. O laboratório de informática e o uso da internet são os preferidos e mais utilizados de todos os recursos, mas a escola incentiva frequentemente o uso dos outros recursos que a escola possui. Mas, do lado de fora da escola, os problemas sociais que atingem a comunidade são inúmeros. O poder público não é capaz de resolver e a comunidade civil conta com o apoio de organizações não governamentais (ONGs), que amparadas por leis que regulamentam suas ações e recebendo apoio do público e privado, surgem e tomam iniciativas com objetivo de melhorar a qualidade de vida destas pessoas desassistida pela ineficiência e desinteresse do Estado no atendimento das necessidades básicas. Assim, atendendo as necessidades da comunidade que está fora da escola, a Associação Beneficente de Assistência Social Esperança surgiu a mais de 20 anos desenvolve projetos de atendimento à comunidade carente atuando na área da educação e desenvolvendo projetos com o objetivo de garantir um espaço seguro para a prática de esportes e atividades lúdicas, reforço escolar, oficinas de artesanato, música e cursos profissionalizantes no contra turno do período escolar. Contemplada com recursos financeiros que são oriundos de doações de pessoas físicas e jurídicas, convênios com o poder público e instituições internacionais de apoio a projetos sociais, investimentos em tecnologias voltadas a educação, manutenção da infraestrutura, mobiliário e recursos pedagógicos, humanos como capacitação dos docentes são garantidos.

Passo 1

Dentre muitos projetos, o mais recente prevê a utilização das tecnologias tanto nas salas temáticas, onde são desenvolvidas atividades específicas como reforço escolar, aulas de música, brinquedoteca e formação profissional, quanto em um amplo espaço que recentemente foi inaugurado para este fim. Esta sala, destinada ao uso de tecnologias na educação é ampla, nova, porém subutilizada. A ONG Esperança, como é chamada, conta com apenas três computadores conectados a uma impressora e a internet. As crianças e adolescentes não tem acesso a estas tecnologias e a rede sem fio (Wi-Fi) é bloqueada por senha, impedindo que naveguem na internet, através dos seus dispositivos móveis. Estes equipamentos são de uso restrito dos professores para a preparação

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