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Contabilidade Industrial

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Por:   •  1/6/2014  •  5.439 Palavras (22 Páginas)  •  260 Visualizações

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TERESINA (PI), MAIO DE 2014

SUMÁRIO

CONTABILIDADE INDUSTRIAL

INTRODUÇÃO

A contabilidade é tida como a ferramenta de controle que as empresas possuem sobre sua vida econômica, financeira e patrimonial onde, de forma organizada, ela é indispensável para a realização e gestão de bons negócios.

Neste sentido, através de ramificações, a contabilidade apresenta-se com suas especificidades como ferramenta indispensável para a boa gestão do empreendimento. A parte industrial da contabilidade trata e identifica no processo de produção, os vários centros de custo relacionados ao produto final, apropriando os custos de cada fase da fabricação, objetivando diagnosticar qual o custo final do produto, bom como verificar onde é possível reduzi-lo e torná-lo mais competitivo.

A composição dos custos de produção permeiam os gastos com mão de obra, matéria prima e bens subsidiários, energia, transportes e todo o elenco de custos fixos e variáveis que devem ser cuidadosamente rateados para a construção do custo do produto como um todo.

Assim, o desenvolvimento de conhecimentos sobre a contabilidade industrial objetiva contribuir para que sejam corretas as análises e interpretações dos resultados gerados pelas operações de uma indústria, bem como orientar o processo de tomada de decisão da organização para a composição do preço de venda de cada produto fabricado.

1 RELATÓRIO SOBRE GESTÃO INDUSTRIAL

Com vistas a atender a solicitação do Sr. Jonas Castro, sócio-administrador da indústria Pelicano Ltda. e demais diretores, no sentido de promover um maior entendimento sobre a gestão industrial de sua empresa, elencamos neste relatório algumas informações essenciais que devem ser observadas para a realização de uma boa gestão.

Primeiramente, antes de entrar diretamente no assunto proposto, importa lembrar que uma empresa industrial é uma entidade econômica que objetivo lucro através de sua atividade principal, que é a transformação de matérias primas em produtos acabados. Além disso, a empresa industrial precisa observar outras funções pertinentes à manutenção da atividade, embora não participem diretamente dos processos de produção.

Neste caso, a empresa industrial deve desenvolver funções:

• Comercial: adquirir materiais e bens destinados à produção ou ao consumo e, por outro lado, deverá vender sua produção;

• Financeira: própria para resolver os problemas relativos à obtenção desses recursos. Desenvolver atividades para obtenção de capital, sendo próprio e/ou de terceiros;

• Econômica: está relacionada à aplicação dos capitais obtidos ou gerados;

• Social: criar e desenvolver utilidades para atender às necessidades do mercado consumidor;

• Seguros: objetiva zelar pelo patrimônio, bem como pela integridade física das pessoas; e,

• Administrativa: objetiva organizar, controlar e prever todas as demais funções e, para isso, cria normas e princípios visando dispor das coisas e das pessoas de tal forma que seja possível produzir o máximo com o menor esforço.

Outra observação que requer nossa atenção, diz respeito à classificação industrial a que a empresa se enquadra, visto que tal critério irá reger tanto sua forma de tributação, quanto a análise dos processos de fabricação de sua natureza de atuação.

2 APURAÇÃO DO CUSTO

Observados esses pontos preponderantes, passaremos a analisar e entender como funcionam cada um dos pontos que compõem a contabilidade voltada para a gestão.

Para compreender o custo das mercadorias vendidas (CMV) é necessário entender que esse processo passa primeiro pelas compras, vendas e controle de estoques, para só então irmos ao encerramento da conta mercadorias.

Tudo o que acontece numa empresa comercial gira em torno das compras das mercadorias e consequentes vendas destas mercadorias, pois é uma empresa cujo ramo é a revenda de mercadorias, sendo que todas as outras coisas que acontecem são reflexo deste ato principal.

No primeiro lançamento de compras de mercadorias, estas são classificadas como custos e não como despesas, porque despesas são gastos efetuados com o consumo de bens e serviços necessários ao desenvolvimento do objetivo principal da empresa. As Mercadorias não são compradas para serem consumidas e sim para serem revendidas, portanto mercadorias não são despesas e sim bens da empresa a espera de compradores.

Se as mercadorias são compradas para serem revendidas, obviamente que serão vendidas por um preço maior do que custaram, visando lucro. Assim sendo, essas compras são ordenadas no grupo de contas como ‘custo operacional’, tendo em vista que, ao final do período, teremos de forma detalhada o custo e a análise de cada situação do processo.

Durante o ano todo, a empresa vai comprando e vendendo mercadorias e o normal é que haja sempre um estoque destas mercadorias, portanto mensalmente haverá um estoque de mercadorias e este estoque deve ser controlado e avaliado para efeito de apuração dos resultados.

Para o controle do Estoque de Mercadorias da empresa, existem dois sistemas: Inventário Permanente e Inventário Periódico. O Inventário Permanente consiste em controlar permanentemente o valor do estoque de mercadorias. Assim, a cada compra efetuada, seu custo é incluído no estoque; e a cada venda efetuada, seu custo é diminuído do estoque, permitindo que o estoque de mercadorias fique atualizado constantemente. Já pelo sistema do Inventário Periódico, o valor do estoque é conhecido apenas no final do período, mediante levantamento (contagem) físico realizado.

Para avaliar o estoque de mercadorias, existem critério bastante conhecidos, são os métodos: PEPS, UEPS e Custo Médio. PEPS, o primeiro que entra

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