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Contextualização Do Serviço Social Na Saude

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Por:   •  28/10/2014  •  644 Palavras (3 Páginas)  •  501 Visualizações

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Histórico do Serviço Social na Saúde

As décadas de 30 a 45 são marcadas pelo início da profissão de serviço social no Brasil. Nesta época ainda se manifestava um serviço social caridoso, ligado a Igreja Católica com forte influência européia e a área da saúde não era tão visada. Após 45, a profissão começa a ter influências americanas, com uma base positivista. Neste mesmo período a saúde vinha sendo debatida no mundo e para Bravo e Matos (2006, p. 199), o novo conceito de saúde, elaborado em 1948, enfocando-se os aspectos biopsicossociais, determinou a requisição de outros profissionais para atuar no setor, entre eles o assistente social. O papel do profissional era de educar seus usuários a terem hábitos saudáveis ajustando-os na sociedade.

De 60 a 70, contexto marcado pela reconceituação do serviço social para modernizar as práticas da profissão e também pelas novas propostas na saúde, com um caráter mais preventivo, os assistentes sociais da saúde tem como foco de atuação os hospitais e ambulatórios, sendo ainda um serviço social de caso, visando apenas o usuário. Até a década de 79, a profissão pouco se modificou. Só em 80, década marcada pelos movimentos sociais, principalmente da saúde, como já discutido anteriormente, é que o serviço social vai caminhar para uma tentativa de ruptura com seu conservadorismo e na área da saúde irá ganhar um enfoque mais crítico. (para Bravo e Matos 2006, p.2005) o Serviço Social na área da saúde chega à década de 90 ainda com uma incipiente alteração da prática institucional; continua enquanto categoria desarticulada do movimento de reforma sanitária e, com isso, sem nenhuma explicita e organizada ocupação na máquina do Estado pelos setores

Progressistas da profissão. A década de 90 é caracterizada por um governo neoliberal e que se confronta com a profissão e seu projeto ético político, pois percebe-se cada vez mais que as políticas estão focalizadas e o profissional tem dificuldade em garantir os direitos sociais. Para CFESS (2009, p.13) Na saúde, onde esse embate claramente se expressa, a crítica ao projeto hegemônico da profissão passa pela reatualização do discurso da cisão entre o estudo teórico e a intervenção, pela descrença da possibilidade da existência de políticas públicas e, sobretudo, na suposta necessidade da construção de um saber específico na área, que caminha tanto para a negação da formação original em Serviço Social ou deslancha para um trato exclusivo de estudos na perspectiva da divisão clássica da prática médica. A grande luta é para que o serviço social na saúde assuma seu papel, com direção no projeto ético político e não sejam meros sanitaristas ou serviço social clínico, tendo claro seu objetivo profissional que é o da defesa intransigente de direitos. A inserção do assistente social dentro do SUS é de muita relevância, já Que uma de suas competências é a defesa intransigente dos direitos sociais e dentro Desse contexto histórico, o assistente social deve lutar para que a saúde seja de todos.

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