Cultura Das mídias E pós Modernidade
Casos: Cultura Das mídias E pós Modernidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fba123 • 23/4/2014 • 738 Palavras (3 Páginas) • 651 Visualizações
INTRODUÇÃO
A década de 60 fomentou transformações nas públicas esferas públicas e privadas que puderam ser materializadas no início dos anos 70. A chamada pós-modernidade teve seu início com a falência dos projetos revolucionários, o desmoronamento das grandes ideologias e a ruína das utopias, dando um novo perfil à sociedade.
A pós-modernidade dá início a uma cultura neo-individualista, centrada num presente rápido, acelerado, privilegiando a autonomia individual, o prazer, o lazer e o consumo. Como diz Gilles Lipovetsky, uma hipermoderna ou "sociedade-moda". Fala-se de Moda aqui não no sentido da estética das roupas, mas com um sentido de ter suas bases na renovação, na sedução, na mudança, no lúdico e no hedonismo, em detrimento as normas rígidas, tradicionais do passado.
Nesse tempo presente as normas são maleáveis. Os anos 80 trazem a efeito as mudanças promovidas pela globalização neoliberal e pelas novas tecnologias da comunicação e da informação. Cabe aqui uma discussão acerca do papel das mídias e das tecnologias em ascensão na produção, circulação, armazenamento e consumo da informação na época atual, bem como a imbricação da mídia, o Estado e o mercado, a cultura e a produção de subjetividades e a formação de sujeitos sociais cada vez mais interativos e participativos.
É importante debater as ideias sobre a mídia e favorecer um olhar mais atualizado, tais como:
• Caráter normatizador da mídia; • a mídia pode favorecer o comportamento do público, mas não impô-los; • A mídia adota a lógica da moda: registros espetaculares e superficiais, valorizando a sedução, o entretenimento e o lúdico em suas mensagens; • a mídia é decisiva, mas só faz plenamente sentido quando tomada em conexão com outros fenômenos socioculturais (Conceito de complexidade de Edgar Morin); • A comunicação depende do meio, os fins podem estimular a decodificação das mensagens (meios, interfaces, subjetividades, mediações, negociações, contextos, filtros, situações históricas, percursos individuais); • A mídia não inventa nada, apenas dá visibilidade ao que já acontece na sociedade. É um reducionismo pensar a mídia como onipotente e o receptor como passivo no processo (negociação, participação, interatividade); • Entender a mídia a partir de um pensamento complexo, multidimensional; • Entender a questão da manipulação com os nossos imaginários. A relação é de projeção e identificação com os símbolos, mitos, sinais e imagens disponibilizados pelas mídias.
O que é a Cultura das Mídias ?
Lúcia Santaella, pesquisadora da área de semiótica, afirma que as novas tecnologias da comunicação e da informação estão transformando não apenas o entretenimento e o lazer, mas modificando todas as esferas da sociedade.
Ela defende ainda a ideia de que devemos compreender de modo mais efetivo as complexidades que esta nova realidade nos apresenta. A autora nos aponta a explosão das redes e a cibercultura (ou cultura do virtual) como a noção de sentido para a expressão "Cultura das Mídias", mas que não se confunde com a Cultura das Massas, de um lado, nem com a Cultura do virtual (ou cibercultura) de outro. Para ela, a Cultura das Mídias funciona como uma cultura intermediária,
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