Custo De Funcionário No Brasil
Artigos Científicos: Custo De Funcionário No Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: maluiza • 8/6/2013 • 345 Palavras (2 Páginas) • 502 Visualizações
Quanto custa um funcionário no Brasil?
Não há dúvidas que é caro custear um funcionário no Brasil e, isso se deve ao valor dos encargos sociais que é superior ao dobro da remuneração fixada. Pois, quando uma empresa contrata um empregado, a mesma precisa arcar com o salário mensal, com os benefícios como: vale transporte, assistência médica, cesta básica entre outros e, além disso, com os encargos.
Por isso, é tão caro e complicado manter um funcionário, pois, para cada cem reais de salário o empregador no Brasil precisa arcar com mais cem reais de encargos sociais.
De acordo com especialistas, esses encargos sociais podem chegar a 120% e como consequência disso, as empresas opta pela contratação dos serviços de pessoas jurídicas.
E essa preferência por esse tipo de contratação se deve a complexidade e a falta de atualização da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que desde sua criação em 1943 ainda não houve um processo de modernização. Sendo assim, pequenas e médias empresas respondem pela mesma legislação das multinacionais. Outro fator é a inversão do ônus da prova na Justiça do Trabalho, ou seja, o empregado pode alegar qualquer coisa e o empregador ter que provar o contrário e, também a Quitação Geral que pode ser questionada pelo empregado judicialmente após a rescisão contratual.
No Brasil e no mundo, as pequenas e médias empresas representam 98%, sendo que 70% delas são responsáveis pelas oportunidades de trabalho e renda.
Dessa forma, as empresas não se sentem estimuladas com novas admissões, dando preferência pela contratação de prestadores de serviços, terceirização, cooperativas de trabalho, programas de estágio, entre outros para assim diminuir os encargos sociais sobre a folha de pagamento e evitar também consequências judiciais de uma rescisão de contrato de trabalho.
No Brasil, são milhões de brasileiros trabalhando na informalidade, sem carteira de trabalho registrada, sem direitos trabalhistas ou previdenciários.
Por fim, enquanto um empregado for caro para a empresa, os encargos sociais continuarem altos, as relações trabalhistas inflexíveis e a legislação não sofrer uma reforma, o trabalho formal no Brasil continuará em queda e o empregador preferirá a contratação de pessoas jurídicas.
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