DIRETORIA DE GRADUAÇÃO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA
Por: Jean Bortot • 19/9/2018 • Trabalho acadêmico • 833 Palavras (4 Páginas) • 242 Visualizações
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
CÂMPUS DOIS VIZINHOS
DIRETORIA DE GRADUAÇÃO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA
JEAN FELIPE BORTOT DA ROSA
MARXISMO
DOIS VIZINHOS
2018
Karl Marx, filósofo e sociólogo alemão, viveu em 1818 a 1883, conhecido por sua teoria econômica social, o famoso marxismo. Por vivenciar as dificuldades dos trabalhadores nas fabricas na Inglaterra, vendo a longa jornada de trabalho exaustivo com mais de 15h de trabalho por dia, ganhando pouco, idosos e crianças trabalhando e as mulheres não tendo licença maternidade e outros fatores que o deixou abismado, então isso foi determinante para sua obra.
Em um conjunto de ideias entre Marx e Engels, criaram uma nova organização social, que vai contra o capitalismo e que tente explica-lo cientificamente, assim criticando o sistema socioeconômico na visão do proletariado, que é a maior parte da população. O marxismo como chamado o sistema sócio-político (após anos da morte de Karl Marx), sendo “generoso” assim quebrando com as desigualdades sociais.
“Na produção social de sua vida, os homens contraem determinadas relações necessárias e independentes de sua vontade, relações de produções que correspondem a uma determinada fase de desenvolvimento das forças produtivas materiais.” (MARX, 1848)
O conceito de relações sociais de produção refere-se as formas estabelecidas de distribuição dos meios de produção e do produto, e o tipo de divisão social do trabalho numa dada sociedade e em um período histórico determinado.
A divisão social do trabalho expressa desigualdades sociais derivadas do antagonismo de duas classes: proletariado que são indivíduos que não tem propriedades, maquinas, terras, que vivem apenas com sua força de trabalho, assim vendendo para a classe burguesa por um salário. Como pontuado precisamente por Marx e Engel (184, p.65), transformando assim todos em assalariados por busca de um trabalho por pagamento em dinheiro, sem piedade alguma o padre, professor, médico e outros todos dominados pelo trabalho assalariado. Enquanto que a classe burguesa se define como os indivíduos que contém propriedades, maquinas, fabricas e outros que assim tem dominância sobre os proletariados e os exploram, nos dias atuais existe a classe média que se define ao “meio” dessas duas citadas, mas que não é ela que determina o capitalismo na sociedade.
A mais valia segundo Marx, demonstra a “exploração” do proletariado pôr a burguesia, onde o proletariado fabrica mais do que recebe, por exemplo: um proletariado trabalha em um supermercado de caixa, o seu caixa vende em média, 12 mil reais por dia dando o total no mês de 360,00 mil reais, mas o salário do proletariado varia entre 937,00 reais a no máximo 1.200 reais, assim dando bem mais lucro ao patrão/burguesia.
Como resultado de tamanha exploração a resistência dos trabalhadores acontecem periodicamente devido à redução de salário. O marxismo percebe a luta de classes como meio para o fim da exploração, bem como para instituição de uma sociedade onde os produtores seriam os detentores de sua produção, sendo que o proletariado seria seu próprio patrão, sendo assim uma ditadura do proletariado que conduzirá tardiamente a uma sociedade onde não exista mais estado e nem classes sociais.
Esta luta de classes que resultaria numa ditadura do proletariado seria consequência das próprias relações de produção tecidas pela burguesia.
“As armas de que a burguesia serviu para derrubar o feudalismo voltam-se hoje contra a própria burguesia. Porém a burguesia não forjou somente as mortes que lhe darão a morte; produziu também os homens que empunharão essas armas- os operários modernos, o proletariado.”
(MARX; ENGELS.1848 p.27-28.)
Ao mesmo tempo em que o trabalhador, visto como mera mercadoria, é explorado exaustivamente, expropriado dos meios de produção e dos produtos construídos pelo mesmo, este também é alienado. Alienado de tal forma que este não reconhece o produto como algo realizado por ele, mas sim como algo alheio. A alienação é construída em três aspectos:
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