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DIVERSIDADE E DESIGUALDADE

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Por:   •  17/10/2013  •  Tese  •  718 Palavras (3 Páginas)  •  294 Visualizações

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DIVERSIDADE E DESIGUALDADE

A ideia de igualdade foi moldada pelo cristianismo, onde explicavam que os seres humanos são iguais perante a Deus, e que foram feitos aos moldes dele. Porém, não foi bem o que aconteceu, pois, como os negros não eram tratados com igualdade?

Eles eram considerados apenas uma mera mão-de-obra barata, para os europeus e só serviam para o trabalho, eram domesticados de forma que agradassem os poderosos, ou melhor, seus donos.

Daí nasceu uma relação de opostos entre dominantes e dominados, de dominadores e de subordinados, como se estivessem em realidades distintas.

Portanto, a noção de que as pessoas são iguais foi construída gradativamente e superando muitas dificuldades.

Segundo Bugarelli em seu artigo, é necessário refletir sobre o que é ser parte do padrão dominante e melhorar as relações com as pessoas e com o mundo. Na medida em que vai libertando uma visão mais realista dos padrões estabelecidos, podem ser desconstruídos e substituídos por outros mais inclusivos e mais plurais.

Foi necessário construir uma Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), para esclarecer que todos são iguais por ter uma personalidade diferenciada e também uma experiência construída coletivamente.

Porém, as diferenças geram ainda motivos de desigualdades, onde diversas questões como: sexo, raça, religião, orientação sexual, classe social, idade, etc. são vistas de forma diferenciada.

As regiões Norte e Nordeste são as mais pobres, e os dados sobre raça mostram com clareza que a discriminação contra os índios e a população negra persiste na sociedade brasileira.

Os negros correspondem a 47,3% da população brasileira e representam 66% do segmento mais pobre. Entre a população pobre, as mulheres negras ganham, pois são as mais pobres.

Há pessoas que ainda vivem com preconceitos, ou seja, fazem um conceito daquilo que nem vivenciaram.

O fato de ser homem ou mulher, não pode determinar se o que se vai ganhar será superior se, no caso masculino, ou inferior, se for feminino; ocupando lugares de comando ou apenas de subordinação, por exemplo, reduzindo as oportunidades e diminuindo as chances.

Desde a antiguidade, os indivíduos eram considerados desiguais pelos religiosos e pelos filósofos. Segundo a religião, os pobres eram os pecadores, não tinham o sangue azul e também eram doentes. Já os outros não, eram fortes e corajosos, sábios, livres, assim, melhores que as mulheres e os escravos.

Para o posicionamento ideológico liberal e conservador as causas principais das desigualdades sociais são as diferenças individuais, isto é, as condições de vida social que são de acordo com a inteligência, esforço, vontade e dedicação pessoal. Acreditam que estas diferenças são natas, as pessoas já nascem assim. Logo, a educação trabalha com os aspectos intelectuais, funcionais e morais do indivíduo.

Em nossa sociedade, os homens brancos, heterossexuais, fisicamente perfeitos, “normais”, bonitos, entre tantas outras características, acabam sendo o padrão dominante e, em relação a eles, os outros são julgados. Já para as mulheres, o padrão estabelecido: brancas, loiras, de olhos claros, altas, magras, bonitas...

Infelizmente,

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