De Que Forma Pode-se Compreender O Comportamento Do Grupo No Período De 1960 A 1980? Levando-se Em Consideração O Conteúdo Apresentado Na Psicologia Social
Ensaios: De Que Forma Pode-se Compreender O Comportamento Do Grupo No Período De 1960 A 1980? Levando-se Em Consideração O Conteúdo Apresentado Na Psicologia Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rafaelaror • 12/5/2014 • 944 Palavras (4 Páginas) • 1.570 Visualizações
Desenvolvimento
O desenvolvimento do setor industrial impõe uma nova expressão no conjunto social, fazendo com que surgisse uma nova regulamentação que regesse o direito do cidadão e o dever do Estado, apesar deste ser sempre adaptado às requisições do capitalismo.
O aumento da violência e da exploração capitalista era o que mais fomentava a revolta dos trabalhadores, apesar desta ser uma luta díspar em busca da sobrevivência.
Em meio às manifestações de revolta, a classe operária, gradativamente alcançava suas conquistas. Estas manifestações abrangeram causas políticas de grande amplitude, o que coagia a burguesia e o poder público. Reinvindicações sindicais e trabalhistas mais aperfeiçoadas obtiveram conquistas trabalhistas, destas a mais importante para época, foi a aprovação da lei das dez horas, além da redução da violência no cotidiano.
O sistema colonial inserido no Brasil, fundamentado no trabalho escravo, na monocultura agrícola e no latifúndio de exportação, foi um dos principais fatos que atrasaram o desenvolvimento da questão social no país. Fato este, que ainda nos marca na vida econômica, social, cultural e política, pois até então somos um país dependente dos grandes centros econômicos do cenário mundial.
A partir do século XIX o Estado passa a reconhecer a Questão Social, apesar das manifestações ainda serem dissolvidas pelo poder policial. Em reposta a Questão Social, o Estado passa a apresentá-la como possibilidade de discussão política, daí em frente são formados sistemas de proteção social básico, como a criação da legislação trabalhista, Institutos de Aposentadorias e Pensões e a CLT, além da iniciação de Estado de Bem Estar Social, pelos moldes da Europa Ocidental.
O Pós-Guerra no Brasil trás uma aceleração no processo industrial, que faz surgir novas expressões de Questão Social. Nesta fase, o Estado investe na ampliação da economia, dá-se alguns avanços nos setores de saúde, educação, no social, além do desenvolvimento de políticas direcionadas aos trabalhadores inseridos no mercado de trabalho, excluindo os desempregados e trabalhadores informais. O contexto traz à tona uma nova expressão social: a desigualdade social.
Essa “nova” fase passava a mostrar o contrário daquilo que se tinha como natural e necessário, já que a pobreza dos tempos pré-industriais era tida como imprescindível para acumulação de riquezas nas nações em formação.
Quanto à introdução do Estado de bem-estar-social, esse não solidificou, e permaneceu mesmo como uma introdução. Enquanto na Europa, o Governo intervia na economia visando aumentar os níveis da atividade econômica desde consumo e emprego à garantia de serviços sociais e assistência social como rede de proteção.
A Era Vargas trouxe consigo a relação estreita com Estados Unidos, essa ia além do interesse político-econômico, juntos Brasil e EUA pretendiam derrotar o comunismo, fazendo com que o capitalismo tornasse-se força maior na América Latina. A aliança estendeu-se além dos rumos econômicos, o Estados Unidos passaram a ser referência de ideias e ações principalmente nas esferas de Políticas Públicas.
Outra marca desta era foi o processo de ditadura, onde as lutas sociais eram refreadas e avaliadas como ilegais. Com isso, o Serviço Social passa por forte luta da ideologia da época e a procurar no padrão de profissão norte-americano um novo referencial filosófico com suporte teórico e científico para atender as exigências impostas ao exercício profissional. E foi no cenário de tirania e ditadura, que a Questão Social é mais uma vez usada como estratégia de manutenção da estabilidade política e social no país, onde a preocupação do Estado não era em atender ou mesmo reconhecer os direitos sociais,
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