Dengue em crianças
Por: Ana Paula Gaspar • 24/9/2015 • Resenha • 1.089 Palavras (5 Páginas) • 137 Visualizações
Introdução:
A Dengue é considerada a arbovirose humana com maior crescimento no mundo. Ocupando o posto de doença emergente e reemergente mais importante em morbidade e mortabilidade na atualidade. E sem perspectiva de mudança em que 55% da população mundial esta sob-risco de contrair a doença. Atualmente ocorrem 500 mil hospitalizações por febre hemorrágica da dengue, principalmente em crianças, sendo que 2,5% morrem. No Brasil atinge 10%.
Muitos fatores são responsáveis pelo surgimento dessa epidemia, como: mudanças climáticas, demográficas e sociais, urbanização e transporte de produtos e vigilância falha. E com isso o numero de óbitos aumentam.
Apesar de existirem avanços no desenvolvimento de vacinas, ainda não há imunização ou fármacos antivirais.
A Dengue em Crianças:
Foram registrados muitos casos e hospitalizações em crianças com a doença da dengue.
Em 2008 a doença causou pânico por ter sido um índice grande em crianças. Diagnosticar essa doença em crianças é uma tarefa árdua na fase inicial, pois os sintomas são muito parecidos com outras patologias nessa faixa etária. O pediatra deve estar sempre atento para saber detectar e diferenciar a constatação de dengue; já que foram notificados pelo menos 25% de indivíduos infectados com menos de 15 anos de idade.
Histórico:
Em 1981 em Cuba, ocorreu o primeiro surto de febre hemorrágica. Causada pelo soro positivo dois. Foram documentados 158 óbitos, dos quais 101 eram da faixa etária pediátrica.
Na América, relatou-se um aumento preocupante do numero de casos, onde os maiores índices de numero foram em crianças e adolescentes. Em alguns lugares a dengue é um problema de saúde publica pediátrica. Esse aumento tem sido observado exigindo ampliação de esforços e estratégias em seu combate.
Dengue no Brasil:
A introdução do sorotipo 2 e 4 marca a chegada oficial do vírus no Brasil, com 11 mil casos relatados. A hemorrágica foi documentada em 1990 no Rio de Janeiro, causada pelo sorotipo 2, onde oito mortes foram registradas. Com a introdução do sorotipo 3, sintomas graves e incomuns foram observados; com rápida dispersão.
Conforme a o aumento populacional o risco de maior contagio com a doença também cresce. Em 1996 o Ministério da Saúde (MS) criou o plano de combate ao Aedes Aegypti, criando o plano de Erradicação do Aedes Aegypti (PEA). Com o aumento de casos foram criados outros programas que se destacam o Programa Nacional de Controle a Dengue, as Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue e o Risco Dengue. Tendo como objetivo combater e controlar os óbitos ocasionados pela doença.
O vírus e o vetor da Dengue:
O vírus da dengue pertence ao gênero Flavvirus. São vírus de genoma composto por ácido ribonucleico (RNA) de cadeia simples e que se multiplicam em células de vertebrados e insetos vetores. É de origem dos macacos mas por grande aumento populacional migraram para humanos.
Originado na África e também responsável pela febre amarela. Com o aumento do calor a propagação do vírus é maior. O único método de controlar e combater a sua propagação são lutar contra os vetores.
Transmissão:
A principal forma de transmissão é pela picada do mosquito fêmea, infectada com o vírus dengue, com o objetivo de maturação dos seus ovos. E casos raros podem ser infectados por transfusão de sangue contaminado pela doença.
Não a transmissão pelo contato com o doente ou suas secreções.
Patogenia:
A resposta primaria ocorre com pessoas nunca antes infectadas pela doença.
Já na secundaria o nível de anticorpos aumenta rapidamente, indicando infecção previa por qualquer sorotipo viral. Três teorias buscam explicar a ocorrência de febre hemorrágica de dengue (FHD), mas nenhuma delas consegue explicar.
Os casos de FHD podem ocorrer em 95% das infecções secundarias; onde o individuo fica muito suscetível a hemorrágica e que atinge 5% de crianças com baixos níveis de anticorpos da dengue materna em primeira infecção.
Manifestação clinica e laboratoriais:
Todos os casos de dengue devem ser notificados. Caso suspeito tendo-se febre aguda inferior a sete dias acompanhada de dois sinais ou sintomas como cefaleia, dor retro-orbitaria, mialgia e atralgia. Em crianças menores
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