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Desenvolvimento Local

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Por:   •  30/9/2013  •  2.545 Palavras (11 Páginas)  •  748 Visualizações

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SUMÁRIO

2 DESENVOLVIMENTO 5

2.1 A REESTRUTURAÇÃO CAPITALISTA E A CRISE DOS ESTADOS NACIONAIS 5

2.2 O DESENVOLVIMENTO LOCAL 6

2.3 CONDIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL 6

2.4 PRINCÍPIOS DO DESENVOLVIMENTO LOCAL 6

2.5-O QUE FAZER PARA PROMOVER O DESENVOLVIMENTO 8

2.6 A MICRORREGIÃO DE FREDERICO WESTPHALEN 9

2.7 POLÍTICA NACIONAL DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO LOCAL 11

3 CONCLUSÃO 13

4 REFERENCIAS 14

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho relatara o conhecimento interdisciplinar, tendo por objetivo a construção de uma produção textual sobre os seguintes assuntos:

A reestruturação capitalista e a crise dos estados nacionais.

O desenvolvimento local.

Condições para o desenvolvimento local.

Princípios do desenvolvimento local.

O que fazer para promover o desenvolvimento.

A microrregião de Frederico Westphalen.

Política Nacional de Apoio ao Desenvolvimento Local.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 A REESTRUTURAÇÃO CAPITALISTA E A CRISE DOS ESTADOS NACIONAIS

O auge do capitalismo, iniciado no pós-guerra, entraria em crise no início dos anos de 1970, devido a quatro fatores determinantes, relacionados à crise do modelo de desenvolvimento: diminuição dos ganhos de produtividade, elevação da composição orgânica do capital, saturação da norma social de consumo e desenvolvimento do trabalho improdutivo. O agravamento da crise latente do fordismo, cujos sinais se tornaram evidentes pela aceleração da inflação, pelo endividamento das empresas e pelo aumento implacável do desemprego, devido à substituição do trabalho pelo capital, como forma de aumentar a produção, se manifestou com o primeiro choque do petróleo no final de 1973 e início de 1974 e com o segundo “choque do petróleo” no início de 1979, colocando em evidência a crise estrutural do capitalismo ocidental e engendrando seu processo de reestruturação produtiva e econômica.

Uma revolução técnico-científica e gerencial foi ativada a partir de fins dos anos 70 com o duplo objetivo de aumentar a produtividade do trabalho e quebrar o poder de negociação do sindicato. O resultado foi uma substancial altera-ção na própria materialidade do mundo do trabalho, com significativas alterações no perfil profissional derivadas da desqualificação, fragmentação e precarização nas relações de trabalho, além de uma desocupação estrutural massiva. Outra faceta das mais importantes assumidas pelo capital em crise tem sido a financeirização e a já aludida desterritorialização que permitem uma aceleração no processo de centra-lização e concentração, assim como uma reprodução ampliada que tende a se des-materializar e se reduzir à fórmula do dinheiro que produz dinheiro.

Mas a ofensiva do capital em crise de valorização tem necessidade -- como em qualquer outro momento da contradição em processo -- de um Estado adequado a essa nova fase voltada para a consecução da mundialização. O Estado assistencial entrou em crise no momento que a valorização do capital começou a decair, manifestando uma crise fiscal de porte, passando a encontrar dificuldades para efetivar os compromissos socialmente assumidos. Os custos com investimen-tos em infra-estrutura, seguridade social e administração pública estavam ficando insustentáveis, abrindo brechas para o fortalecimento do movimento operário e im-plicando perdas para o capital, tornando incontornável a necessidade de uma pro-funda reestruturação do Estado.

2.2 O DESENVOLVIMENTO LOCAL

O fenômeno da globalização não é unilateral. Ela provoca reações e resistências. Na mesma medida em que surge uma economia global, ressurge uma tendência de afirmação do local, como uma resposta à exclusão ou como uma tentativa de integração não subordinada.

De certa maneira, todo desenvolvimento é local, seja este local um distrito, um município, uma microregião, a região de um país, um país, uma região do mundo.

2.3 CONDIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL

Portanto, para que o desenvolvimento local aconteça é preciso à reunião de vários fatores. Por exemplo, o nível educacional da população. A existência de pessoas com condições de tomar iniciativas, assumir responsabilidades e empreender novos negócios. A decisão do poder local e de outros níveis de governo de apostar num caminho de mudanças. Sim, porque desenvolver implica sempre mudar. E é preciso também a participação da sociedade.

2.4 PRINCÍPIOS DO DESENVOLVIMENTO LOCAL

Pode-se definir organização popular como o modelo depende da capacidade organizativa e do compromisso de todos os sujeitos do desenvolvimento, e por eles é necessário promover e garantir a participação e o protagonismo das comunidades nos processos de diagnóstico, desenho e consolidação das propostas.

Já a desconcentração territorial esta na estratégia territorial obedece à necessidade de superar o modelo centralizador, promotor da desigualdade geográfica e do subdesenvolvimento regional, e de oferecer à todas as comunidades do país oportunidades iguais de desenvolvimento considerando as potencialidades locais e a inter-relação de comunidades e regiões.

Redistribuição da terra: os fins da justiça social, soberania alimentar e equilíbrio territorial dependem do desenvolvimento rural integral e de uma justa redistribuição de terras. Segue daí o valor estratégico outorgado à guerra contra o latifúndio, e há reforma agrária integral, como meios para garantir o direito à terra dos campesinos e demais produtores agropecuários.

Ambiente equilibrado e produtivo: para conseguir um desenvolvimento equitativo e duradouro é necessário garantir um aproveitamento sustentável dos recursos naturais e o respeito ao meio ambiente em todas as atividades

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