Documentário Fahrenheit 9 / 11

Documentário Fahrenheit 9 / 11

De Michael Moore

O filme se refere aos fatos e repercussões na população americana antes e depois do ataque terrorista de 11 de setembro de 2001.

Em 2000 a eleição presidencial marcada pela polêmica da eleição do presidente George W. Bush, que por conta do sistema eleitoral vigente, houve recontagem de votos, com uma margem infinita e inexplicável diferença, mas foi declarado vencedor, o que revoltou uma grande parte do país.

O documentário coloca o George Bush como incompetente para dirigir a maior potência do planeta. Em trechos, ele parece um alienado.

O ataque terrorista tornou o país radical. Várias teorias são abordadas, até que foi planejado para alavancar o presidente.

Mas, o americano é muito prepotente, pois, como xerife do mundo, a segurança interna passou a ser a razão de ser da população. Com isso, a ala radical do país jogou tudo nesse fato. As liberdades individuais foram tolhidas em favor da segurança nacional, pois foram baixadas várias leis para controle de toda a movimentação da população, principalmente, os estrangeiros.

As pessoas encamparam a tese do governo e passaram a apoiar integralmente as medidas adotadas. Ficaram bitoladas. Qualquer um que fosse abordado no aeroporto com uma simples escova de dentes era um terrorista em potencial. Pelo que parece, o presidente realmente representou o país em sua arrogância e prepotência.

Segundo o documentário, a invasão do Iraque foi “inventada”, pois, foi apurado pelos serviços de inteligência, que aquele país tinha armas químicas e abrigava os terroristas responsáveis pelo ataque. Muitos morreram. Famílias inteiras foram massacradas. As crianças foram as maiores vítimas. Um país com população pobre, sem recursos, comandado por um ditador, não faria frente à maior potência do planeta, ainda mais com os países aliados que participaram ativamente da guerra.

As grandes corporações apoiaram, pois visavam exclusivamente o lucro. Segundo opiniões da época, o Iraque foi invadido, pois era um dos maiores produtores de petróleo do planeta, com imensas reservas e os EUA queriam todo o controle dessa riqueza.

Mas, com as notícias constantes das mortes dos soldados, a sociedade americana aos poucos foi se conscientizando. Famílias começaram a chorar seus mortos, feridos, amputados. Jovens veteranos que foram esquecidos pelo governo e pela mídia, em sua maioria sem condições de uma vida normal.

A segurança nacional passou a ser a maior preocupação. Todos os serviços de inteligência estão sempre atentos a qualquer movimentação suspeita. A população também tem outro feitio. Os próprios cidadãos, os imigrantes, principalmente, os de origem dos países do oriente médio, e os estrangeiros estão sempre sob vigilância.

Mudou o país, mudaram os costumes.