ESCRITORES DA LIBERDADE
Exames: ESCRITORES DA LIBERDADE. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: valdino • 26/10/2014 • 773 Palavras (4 Páginas) • 325 Visualizações
"ESCRITORES DA LIBERDADE "
O filme é baseado em uma história real, estrelado pela premiada atriz Hilary Swank, a qual interpreta a personagem da professora Erin Gruwell, professora esta cheia de ideais e sonhos, que se depara com uma dura realidade ao enfrentar a turma 203, uma turma de ensino médio. Novata na Instituição de ensino foi contratada para lecionar Língua Inglesa e Literatura, mas foi muito além disso.
Diante de alunos problemáticos com históricos de violência, rejeição, drogas, entre outros, a Senhora G, alcunha recebida pela referida turma, embora no início tenha tido dificuldades, utilizando do método tradicional de ensino, teve a brilhante idéia de aplicar em sala de aula a leitura do livro "O Diário de Anne Frank", após isso, distribuiu em sala cadernos para que elaborassem a construção de seus próprios diários, onde nos mesmos os dolescentes relatariam suas experiências, sonhos e metas.
Promoveu viagens culturais, visita ao Museu do Holocausto, comprou livros para estimulação da leitura entre eles, bem como, através de seu incentivo, escreveram uma carta a Miep Gies (protetora de Anne Frank durante o holocausto), e obtiveram um encontro com a mesma.
Sem apoio algum, trabalhando em três empregos, investiu de todas as formas nesses excluídos da sociedade, dando-lhes a oportunidade de visualizar outros caminhos, dando-lhes a oportunidade de publicar seus escritos através do livro “Escritores da Liberdade” (1999), influenciando assim, muitas Instituições de Ensino espalhadas por todo o País.
CONCLUSÃO
Espero poder confiar inteiramente em você, como jamais confiei em alguém até hoje, e espero que você venha a ser um grande apoio e um grande conforto para mim.
(Anne Frank, 12 de junho de 1942)
O terror do holocausto vivido por milhões de judeus à época do nazismo (2ª Guerra Mundial), inclusive pela adolescente Anne Frank, que morreu aos 15 anos de tifo em um campo de concentração nazista em Bergen-Belsen, após sua deportação de um Anexo Secreto, onde viveu 25 meses escondida com sua família e mais quatro pessoas. Mesmo vivendo em um lugar de apenas quatro quartos, Anne tinha um grande amigo, um diário que ganhara de aniversário, o qual chamava de Kitty.
A idéia da Senhora G em trazer um episódio desse porte para a sala de aula foi na verdade o ponto-chave que desencadeou tudo o mais. Diante de um fato dessas proporções, os adolescentes tiveram a oportunidade de comparar seus problemas com os terrores vividos pelos judeus e perceberam a pequenez de suas atitudes, de suas dificuldades.
E tal e qual Anne Frank, face às dores e sofrimento, construíram um diário e também o publicaram. A diferença é que Anne Frank, por sua vez, não teve o prazer de ver seus escritos publicados, mas o seu exemplo, de transformar a desgraça em algo comum e suportável, impulsionou não só a eles, mas muitos outros a perceberem que sempre há uma luz no fim do túnel.
A professora em questão lidou com variados arquétipos, e os transformou, os moldou, utilizando de criatividade e acima de tudo de amor.
Nada teria conseguido
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