Economia Internacional

A Economia Internacional envolve todos os aspectos ligados a atividade econômica entre as nações. Suas regras de funcionamento, aspectos legais, trocas monetárias, fluxos de mercadorias e serviços, etc. No contexto da importância da economia internacional, costuma-se dizer que analisar a fundo a evolução do contexto histórico é a chave ou uma das principais maneiras de ter um amplo e bom entendimento e compreensão dos acontecimentos ao redor do mundo, levando em consideração os principais atores do cenário econômico, como produtores e consumidores e seus reflexos nas tomadas de decisões administrativas internas e externas, entre outras. Seu principal objetivo será o estudo da estruturação das relações econômicas globais, enfatizando a importância do conceito de cooperação entre nações, surgido com a constituição do Estado Nacional Moderno e seus conflitos por definição de fronteiras, despertando assim, o fenômeno do interesse nas trocas comerciais. A cooperação entre Estados é também esboçada pouco depois, fazendo menção ao sentido cooperativo de união entre os povos, buscando a união, para a conquista de avanços conjuntos comuns.

Dentro do processo econômico, muitos países se juntaram e formaram blocos econômicos, cujo objetivo principal é aumentar as relações comerciais entre os membros. Neste contexto, surgiram a União Européia, o Mercosul, a Comecom, o NAFTA, o Pacto Andino e a Apec. Estes blocos se fortalecem cada vez mais e já se relacionam entre si. Desta forma, cada país, ao fazer parte de um bloco econômico, consegue mais força nas relações comerciais internacionais. A globalização pode ser entendida de uma forma ideológica, por trazer consigo transformações principalmente de ordem política e econômica, em âmbito mundial, influenciando até mesmo regimes políticos, sendo visível, sobretudo, nas duas últimas décadas do século XX. Porém, a globalização tem seus custos: no quesito econômico, por exemplo, podemos citar: liberalização econômica, vulnerabilidade externa, crises cambiais, crises institucionais, etc. Suas consequências podem passar por expansão da internacionalização da produção e dos fluxos de capitais, contextualização do mercado internacional e grande interdependência entre os Estados.

A globalização financeira diz respeito aos fluxos de valores correntes no mercado, ou seja, bolsas de valores, títulos públicos, empréstimos ou financiamentos. Sua determinante, ou uma das determinantes, é a manipulação da taxa de juros, que traz variações nos investimentos em carteira ou investimentos indiretos- que não geram diretamente a evolução do poder aquisitivo e monetário da população, com a criação de novos empregos. A globalização financeira faz com que as notícias gerem impactos imediatos nos títulos negociáveis em qualquer mercado do mundo. A migração de investimentos se torna constante, pois os especuladores e até mesmo os investidores estão sempre buscando rentabilidade, segurança e liquidez. Este tripé nem sempre anda junto e, exige cada vez mais do senso crítico dos analistas em busca da melhor combinação em determinado período.Seus riscos são a inundação de um mercado por moedas estrangeiras, desequilibrando a balança cambial. As visões dos investimentos varia de acordo com o que o mercado encontra de mais atrativo – na maioria dos casos, os investidores buscam mais segurança e grande rentabilidade, o que nem sempre é possível. Desse modo, os investidores buscam mercados onde o lucro seja elevado, arriscando e se aventurando em operações que não apresentam segurança.

Balança de pagamentos é o instrumento que registra as transações econômicas de um país entre residentes e não residentes em um determinado período de tempo. Mostra-se como um instrumento econômico- contábil, que define a capacidade de um país de possuir reservas monetárias internacionais. A composição da balança de pagamentos se define por balança comercial e de serviços, transferência e transações correntes, movimento de capitais financeiros, erros e omissões, saldo da balança de pagamentos entre outros. balanço de pagamentos é o nome dado ao registro contábil de todas as transações econômicas e financeiras de um determinado país com seus similares no mundo todo. É composto por duas contas principais, que são conta corrente ou transações correntes, que é composta pelo saldo da balança comercial, balança de serviços e transferências unilaterais. É na conta corrente que são registrados as transferências de bens e serviços e as doações recebidas ou dadas sem existência de uma contrapartida.Ou conta capital ou financeira, que destina-se a agrupar os investimentos diretos (tanto os de autoria de brasileiros no exterior como os de estrangeiros no Brasil), investimentos em carteira (são os investimentos feitos em ações, aplicações no mercado financeiro, e similares). Quando o resultado de determinada conta é negativo, significa que houve maior saída de recursos naquela rubrica contábil em específico, sendo que resultados positivos acusam consequentemente, entrada maior de recursos. Um resultado positivo do Balanço de Pagamentos equivale a um aumento das reservas internacionais, ou seja, um aumento dos dólares que entram em determinado país na forma de investimento direto, empréstimos, financiamentos e captações. Há a necessidade de se trocar estes dólares por reais nos bancos, para se fazer uso dos mesmos; os reais são injetados na economia e os dólares são retidos no Banco Central.

As funções dos investimentos internacionais se definem pelo fato de promover rápida circulação de valores, compra e venda de títulos públicos, empréstimos e investimentos. Investimentos diretos atingem diretamente a geração de empregos, aumentando a ação produtiva e o poder de compra da população, causando assim um aquecimento do mercado. Já investimentos em carteira afetam os valores para commodities.

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