Economia problema de preço do item
Tese: Economia problema de preço do item. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ski1 • 13/5/2014 • Tese • 1.589 Palavras (7 Páginas) • 272 Visualizações
1. Leia atentamente o texto a seguir e responda as perguntas (a) e (b).
"Raras e cobiçadas"
3 de janeiro de 2011 | 19h00
Celso Ming
A notícia correu o mundo: em setembro, a China, usando como pretexto um incidente sobre soberania territorial, suspendeu as exportações de terras raras para o Japão. O governo de Pequim negou o embargo.
Independentemente dos vaivens diplomáticos, o fato é que a China tem reduzido a exportação desse material estratégico e isso levanta no resto do mundo preocupações de todo o tipo.
Terras raras é um conjunto de 17 minerais não ferrosos cujos nomes esquisitos estão nos manuais de química: gadolínio, térbio, disprósio, lutécio. Até há pouco tempo eram apenas usados nos laboratórios de pesquisa.
Hoje, são essenciais na fabricação de produtos de alta tecnologia, como mísseis, ou em artigos de uso cada vez mais intensivo, como lâmpadas fluorescentes, telefones celulares, notebooks, paineis de energia solar e turbinas eólicas.
Apesar de o nome sugerir escassez, há jazidas em vários países, mas o seu processamento é caro e altamente poluidor. Isso explica o predomínio da China na mineração e no refino nas últimas décadas. Em 2009, por exemplo, respondeu por nada menos que 97% da produção mundial.
Depois de ter reduzido em 40% as exportações de 2010 em comparação com as de 2009, dia 28 o governo da China avisou que vai restringir ainda mais os fornecimentos a partir do primeiro semestre deste ano. A informação chega num momento em que a demanda mundial já ultrapassa a oferta. Um relatório do Congresso americano avalia a atual produção mundial em 124 mil toneladas por ano, enquanto o consumo já é de 134 mil toneladas, e deverá alcançar as 200 mil toneladas em 2014. Como se vê, a reciclagem vai ficar cada vez mais importante.
O maior prejudicado pelas decisões da China, o Japão (um dos principais importadores), começa a se mexer. Tóquio planeja investir 100 bilhões de ienes (US$ 1,2 bilhão) para garantir o suprimento. Outros países estão nessa rota. No dia 15 de dezembro, o Departamento de Energia dos Estados Unidos divulgou documento que adverte sobre a necessidade de reduzir nos próximos 15 anos a dependência de metais raros de origem chinesa.
Extraído do site do Jornal Estado de São Paulo, coluna do Celso Ming, publicada em: 3 de janeiro de 2011, disponível: http://blogs.estadao.com.br/celso-ming/?s=raras+e+cobi%C3%A7adas&submit=OK. Acesso em: 5 fev.2011.
Aprendemos que o problema fundamental da economia é a escassez. A economia é a ciência que estuda a maneira como esses recursos escassos são distribuídos com o objetivo de produzir bens e serviços para atender o consumo da sociedade.
a) A partir do conteúdo estudado, você diria que o conceito de escassez implica em escolha? Por quê? Seu texto deve ter no mínimo 8 linhas. (1,5 pontos)
Sim, a escassez está diretamente relacionada a escolha uma vez que os recursos econômicos são escassos e as necessidades humanas são ilimitadas estando diretamente associadas uma a outra (escassez X escolha).
As pessoas precisam de certos bens que são escassos, isto é, existem em quantidade limitadas como o exemplo mencionado no texto para a fabricação de produtos de alta tecnologia como lâmpadas fluorescentes, telefones celulares e outros, enquanto as aspirações humanas são, no entanto, relativamente ilimitadas, superando o volume de bens e serviços disponíveis para a satisfação desses desejos o que fará com que seja necessária busca de outros meios para atender as necessidades.
b) Em caso positivo, dê dois exemplos citados no texto que caracterizam a necessidade de escolha em situação de escassez. Seu texto deve ter no mínimo 10 linhas. (1,5 pontos)
Exemplo 1: Reciclagem vai ficar cada vez mais importante.
Exemplo 2: Tóquio planeja investir 100 bilhões de ienes (US$ 1,2 bilhão) para garantir o suprimento.
Quando a China anunciou a redução das exportações e alertou que irá restringir ainda mais o fornecimento Japão e Estados Unidos começaram a buscar alternativas para garantir o suprimento dos minerais em investimentos ou em redução de consumo assim como a importância da reciclagem para garantir o suprimento.
O que temos demonstrado no texto é conforme lembram Trostes e Mochón (1999), este não e um problema tecnológico, mas sim de disparidade entre os desejos humanos e os meios disponíveis para satisfazê-los. Uma questão de escolha de como consumir bens e serviços.
2. Leia atentamente o texto a seguir e, considerando seus estudos até aqui, desenvolva a atividade que será proposta:
Ninguém acredita em oferta e procura
28 de dezembro de 2010 | 18h17
Paul Krugman
A questão do preço das commodities é curiosa; tenho recebido muita correspondência na linha do "Bem, o que é? Impressão excessiva de dinheiro ou ganância?" Mas por que teria de ser uma dessas? Por que não ser apenas uma questão de oferta e procura?
O que estamos vendo, afinal, é um aumento no preço das matérias-primas em relação ao de outros bens e serviços. Isso é o que normalmente acontece durante uma recuperação cíclica e não há nenhuma razão óbvia para ver nisso um sinal de uma inflação fatídica (a menos que se esteja determinado a ver esses sinais).
O que dizer de especulação e manipulação do mercado? Essas coisas acontecem; leitores antigos devem se lembrar de que em 2000-2001 eu estava realmente sozinho quando disse que a crise de eletricidade na Califórnia estava sendo causada por manipulação e não por uma real escassez, uma interpretação posteriormente confirmada por gravações reais de traders dizendo para usinas de energia fecharem.
Mas, eu estava e continuo cético sobre a história de especulação em 2007-2008, pela falta de evidências da acumulação de estoques; e, desta vez, o fato de que os preços ainda estão bem abaixo do pico anterior sugere que não pode haver toda essa manipulação envolvida.
Basicamente, isso parece um rápido crescimento da demanda em mercados emergentes (mas não aqui) colidindo com uma oferta limitada. E é curioso
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