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Em Busca De Um Sentido

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Por:   •  17/9/2014  •  Seminário  •  558 Palavras (3 Páginas)  •  309 Visualizações

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Considerando que uma das frequentes causas de depressão é o vazio existencial, a Logoterapia propõe três caminhos para chegar a um sentido da vida:

1 – Criar um trabalho ou praticar uma ação;

2 – Experimentar algo ou encontrar alguém;

3 – Erguer-se acima de si mesmo e transformar a tragédia pessoal em triunfo.

No caso da terceira proposta, Jerry Long é citado como exemplo de alguém que não tinha como mudar a situação, mas escolheu a atitude: tetraplégico por um acidente aos dezessete, superou-se formidavelmente: “eu quebrei meu pescoço; não quebrei

meu ser”.

Faceta 2 – Culpa

Um crime não pode ser investigado exaustivamente (em suas origens biológicas, psicológicas e/ou sociológicas), a ponto de eliminar o livre arbítrio e “transformar a pessoa numa máquina a ser consertada”. Até mesmo prisioneiros detestam receber “justificativas”, entre as quais muitas vezes a culpa é atribuída à vítima! Na prisão de San Quentin, Frankl os contrapunha à realidade de que eles tiveram liberdade para cometer um crime, mas agora tinham “a responsabilidade de superar a culpa, erguendo-se acima dela, crescer além de si mesmos e mudar para melhor”.

Faceta 3 – Morte

“Diz respeito à vida também, porque cada um dos instantes de que a vida é feita está morrendo; aquele instante nunca mais voltará”. E acrescenta: “no passado nada fica irremediavelmente perdido, mas ao contrário, tudo é irreversivelmente estocado e entesourado”. “As pessoas ... ignoram e esquecem os celeiros repletos do passado, em que mantêm guardada a colheita das suas vidas: as ações feitas, os amores amados e... os sofrimentos enfrentados com coragem e dignidade”.

O Autor chama atenção para a grande diferença entre “sentido de dignidade” e “sentido de utilidade” e afirma que ninguém precisa ter pena dos velhos, porque estes podem não ter o segundo, mas certamente podem ter o primeiro.

Ao chegar perto do final, o texto desmistifica a afirmação de Freud de que “com a necessidade imperativa da fome, todas as diferenças individuais ficarão apagadas, e em seu lugar

aparecerá a expressão uniforme da mesma necessidade não satisfeita”. Diz que, enquanto os clientes de Freud deitavam em divãs de pelúcia, não na imundícies de Auschwitz, e aqui as ‘diferenças individuais’ não se apagara, mas, ao contrário, as pessoas ficaram mais diferenciadas; os indivíduos tiraram suas máscaras, tanto os porcos quanto os santos”.

5) Metodologia do Autor:

Numa obra escrita meio às pressas, como ele confessa, a metodologia variou muito, e, mais ainda na parte biográfica, o estilo se parece mais com um diário pessoal, e não com um texto destinado à publicação.

6) Quadro de referências dadas pelo Autor:

O livro apresenta muitas dezenas de referências bibliográficas, com indicação inclusive de gravações e/ou transcrição de palestras dadas.

7) Crítica da resenhista:

Como já foi mencionado, o estilo da obra, mais o fato de concentrar em poucas

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