Empresa
Seminário: Empresa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Margarete1 • 28/5/2014 • Seminário • 458 Palavras (2 Páginas) • 142 Visualizações
A companhia passou a oferecer uma linha de 0800 para promover o encontro entre o funcionário que procura ajuda e um consultor financeiro, tudo de forma sigilosa. “Ele pode agendar uma visita em sua casa para tentar solucionar seu problema e reorganizar o orçamento doméstico”, conta a diretora de remuneração e benefícios da empresa, Claudia Giusti.
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A executiva recebeu o retorno de um empregado que sonhava levar o filho para conhecer a Disney, nos Estados Unidos, mas não sabia como planejar seus gastos. “Em seis meses ele conseguiu efetivar a viagem, com a ajuda do programa”, conta.
Livrar-se das dívidas e comprar a casa própria são as principais necessidades dos que procuram orientação no projeto. O número de interessados em solucionar problemas financeiros chegou a 25% do quadro de funcionários (2 mil) da empresa entre janeiro e outubro deste ano.
A empresa também dedica palestras para aprender a planejar um casamento, começar a investir, programar a aposentadoria e até ingressar na Bolsa de Valores – interesse que tem crescido com força dentro do programa, segundo Claudia.
A atenção com o bolso, aliada à saúde física, refletiu diretamente na redução de funcionários afastados da HP por problemas diversos. Caiu de 178 em 2009 – último ano antes do início do programa – para 98 em 2013.
Os dias de trabalho perdidos – pela abstenção dos empregados – tiveram queda de 67% no mesmo período, passando de 287 para 97. O índice de engajamento dos funcionários também subiu 12 pontos percentuais de 2009 para cá na empresa.
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O principal objetivo que leva uma empresa a investir em educação financeira é aumentar ou recuperar a produtividade, segundo André Massaro, consultor financeiro e autor do livro “Guia de Educação Financeira no Ambiente de Trabalho”, que pode ser baixado gratuitamente.
“Algumas companhias também adotam estes programas para promover o uso eficiente de alguns benefícios, especialmente planos de previdência privada, e para fortalecer a imagem de responsabilidade social”, destaca.
Afogados em dívidas
A Prolim, fabricante de produtos de limpeza de Taubaté (SP), decidiu implantar um programa de educação financeira em julho deste ano, devido ao grande número de atendimentos individuais a funcionários em situação crítica de endividamento. Muitos deles haviam esgotado as fontes de financiamento possíveis, como crédito consignado e cheque especial.
“Em muitos casos, os profissionais chegavam ao ponto de pedir para serem demitidos e terem acesso às verbas rescisórias”, conta o gerente de RH da empresa, Sérgio Souza. Segundo ele, a empresa tinha custos elevados com verbas não previstas e gastos com processos de recrutamento.
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