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Endividamento Pessoal

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Por:   •  26/11/2013  •  813 Palavras (4 Páginas)  •  281 Visualizações

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O primeiro risco ao atrasar uma dívida é ser considerado inadimplente e ter o nome incluído no cadastro de maus pagadores do Serasa ou do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Isso pode causar muita dor de cabeça e acabar com as chances de conseguir crédito pessoal -- modalidade do mercado com a média de juros mais baixa atualmente. O segundo é o custo financeiro gerado pelo atraso, como taxas, multas etc. Frente a esses riscos priorize quais dívidas pagar primeiro quando a situação apertar. Claro que todas as dívidas deverão ser pagas, mas é preciso entender o saldo devedor em cada caso e avaliar por quanto tempo a dívida será atrasada.

Situação 1> Crediário

Na hora de priorizar o que pagar primeiro, os custos da dívida e o risco de retomada do bem devem ser levados em conta. Nesse caso, deve-se optar por atrasar a dívida cujos juros e o risco de retomada de bem sejam menores. Esse é o caso, por exemplo, do crediário de eletrônicos e de eletrodomésticos. Em geral, os juros cobrados nesse tipo de financiamento tendem a ser mais baixos do que as outras linhas de crédito existentes no mercado. Além disso, é pouco provável que os credores exijam o bem de volta. O problema é a inclusão na lista de inadimplentes, que é rápida: de 10 a 15 dias. Saída: existe a possibilidade de se vender o bem, de forma a obter recursos para quitar a dívida, apelar ao cheque especial ou a um empréstimo pessoal em banco.

Situação 2> Empréstimo pessoal

É mais barato levantar um empréstimo pessoal junto a um banco do que fazer um crediário junto a um varejista. Nos empréstimos bancários há mais espaço para se renegociar os termos do crédito desde que os pagamentos sejam mantidos. É verdade que ao aumentar o prazo paga-se mais juro, mas evita-se a inclusão nos serviços de proteção ao crédito. Saída: no caso do pagamento do empréstimo pessoal se tornar insustentável, vale a pena tentar alongar o prazo de financiamento, o que reduz a prestação mensal e dá tempo para tentar organizar as finanças. Ou transferir a dívida a um banco que cobre juros mais baixos.

Situação 3> Financiamentos

Atrasar o pagamento da prestação do automóvel ou da casa própria pode gerar conseqüências graves. Mesmo sendo das modalidades de financiamento mais baratas do mercado corre-se o risco de tomada do bem e de perder tudo que já foi pago por ele. Por se tratar de bens de maior valor agregado, a tendência é que a retomada ocorra em cerca de três meses. Caso isso aconteça, além de perder o patrimônio a dívida permanece, especialmente no caso dos automóveis, que sofrem depreciação. Em alguns casos, mesmo vendendo o carro, o dinheiro da venda não é suficiente para cobrir o saldo devedor e todos os gastos extras, de forma que restará um saldo a ser quitado. Exatamente por isso, o pagamento das prestações destas duas modalidades de financiamento merece prioridade na hora de decidir o que pagar. E se não existir recursos para pagá-la? Veja saída abaixo.

Situação 4> Crédito rotativo

Por mais que a recomendação possa surpreender, nos casos de endividamento temporário, pode valer a pena optar por utilizar o crédito rotativo do cheque especial ou até

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