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Estimativas de autores sobre Rio +20

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Por:   •  17/9/2014  •  Tese  •  921 Palavras (4 Páginas)  •  497 Visualizações

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Avaliações de autores a respeito do Rio +20

A Rio+20, uma das maiores conferências convocadas pelas Nações Unidas, iniciou uma nova era para implementar o desenvolvimento sustentável – desenvolvimento que integra plenamente a necessidade de promover prosperidade, bem-estar e proteção do meio ambiente. A Conferência foi uma rara oportunidade para o mundo concentrar-se em questões de sustentabilidade – para examinar ideias e criar soluções. Antecipadamente, a conferência foi considerada um sucesso diplomático, mas por outro lado, também um fracasso por parte de ONGs e da sociedade civil. Colocadas em questão as avaliações sobre a Rio +20, houve opiniões divergentes diante do acordo e da Conferência.

Em um encontro na Assembleia Geral, na sede de Nova York, o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, comentou os resultados da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio +20). Segundo informações do site da Organização, o Secretário-Geral declarou que a Conferência foi um ‘’sucesso’’ – “Permita-me ser claro. A Rio+20 foi um sucesso”, disse o Secretário-Geral. “No Rio, vimos a evolução de um movimento global inegável pela mudança”. Ban Ki-Moon afirmou que o documento acordado ao final da conferência, intitulado como “O Futuro que Nós Queremos”, é “uma importante vitória para o multilateralismo , após meses de difíceis negociações.” Ele destacou ainda os mais de 700 compromissos voluntários assumidos por governos, empresas e sociedade civil durante a conferência que, segundo ele, deixa um legado concreto e duradouro. Ban Ki-Moon ressaltou também que o documento final ‘O Futuro que Nós Queremos’’, é o essencial da Rio+20. ‘’Isso fornece uma base sólida construir um futuro sustentável. ’’- disse o Secretário-Geral. Ao término do discurso, Ban Ki-Moon enfatizou – “Agora é nossa responsabilidade construir sobre esta base. A Rio +20 afirmou princípios fundamentais – renovou compromissos essenciais – e deu-nos uma nova direção.”

Do lado oposto à opinião do Secretário-Geral da ONU, o texto da

Rio +20, porém sobraram críticas a respeito da falta de ambição do documento quanto aos desafios pelos quais a Terra passa. Entre os críticos estão cientistas, ativistas e organizações de defesa do meio ambiente, das próprias delegações que participaram da conferência, e de organizações não-governamentais.

Os negociadores da União Europeia, por exemplo, classificaram a redação de “pouco ambiciosa” e disseram que faltaram “ações concretas” de implementação das ações voltadas ao desenvolvimento sustentável.

Por sua vez, antes mesmo da aprovação pelos chefes de Estado, integrantes da sociedade civil assinaram uma carta endereçada aos governantes intitulada “A Rio+20 que não queremos”, na qual classificam o texto da conferência de “fraco”. Os integrantes ressaltaram na carta – “O documento intitulado 'O Futuro que Nós queremos é fraco e está muito aquém do espírito e dos avanços conquistados nestes últimos 20 anos, desde a Rio- 92. Está muito aquém, ainda, da importância e da urgência dos temas abordados, pois simplesmente lançar uma frágil e genérica agenda de futuras negociações não assegura resultados concretos”, afirma o documento, assinado por mais de mil ambientalistas, preparado por várias ONGs e personalidades de todo o mundo, e representantes de organizações não-governamentais. Entre os nomes que assinam o texto, estão o cientista americano Thomas Lovejoy (vencedor do Prêmio Planeta Azul, considerado o Prêmio Nobel do Meio Ambiente), o economista francês Ignacy Sachs, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva

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