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Etica Na Politica Brasileira

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Por:   •  23/11/2014  •  1.403 Palavras (6 Páginas)  •  240 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos abordar o tema inicial de “Ética na politica brasileira” que por sua vez tem pode ser definida como a parte da filosofia que aborda os fundamentos da moral, o que concerne aos princípios da moral e a ordem social aquilo que orienta a organização das relações Sociais, em oposição à moralidade, que enuncia os princípios da ação individual.

Ter ética não só na politica, mas como em diversas áreas da vida, torna-se uma tarefa difícil a cada dia, pois estamos vivendo em um âmbito onde sempre temos que decidir entre praticar o correto e não se ter reconhecimento e praticar o errado e desta maneira obter privilégios e diversos confortos.

O conceito de ética é também algo estreitamento vinculado ao sentimento dos povos, ao seu modo de viver e aos seus costumes, e tem naturalmente evoluído no seu conteúdo, como evoluem esses costumes ao longo do tempo e da história. As éticas de hoje são em vários aspectos profundamente diferentes das antigas. Os antigos não conheciam, por exemplo, nenhuma ética da humanidade e um dos seus princípios de virtude era o de fazer o mal aos povos inimigos.

ETICA NA POLITICA BRASILEIRA

Os princípios da “ética da responsabilidade” correspondem à necessidade dos governos de promoverem o bem comum, de grandes grupos ou de toda a população, e para isso esses governos lançam mão de qualquer meio que enseje o alcance dos seus objetivos.

No Brasil fica claramente demonstrado que em política quase tudo é feito contrariando normas morais e princípios éticos, pois, para começar, os políticos não são éticos quando mentem aos seus eleitores, fazendo promessas que jamais pensaram em cumprir, já que o seu único objetivo é alcançar um mandato que lhes permita legislar para seu próprio benefício ou de grupos hegemônicos, ou administrar bens públicos, para retirar deles o que puderem para si e para seus aliados. Neste caso parece claro também que a política brasileira adota a “ética da responsabilidade”, com a diferença de utilizar como meio o sacrifício da sociedade e, como fim, o favorecimento a pequenos grupos, e a criminosos, entre os quais alguns políticos.

É comum, quando alguém menciona este estado de coisas, vir junto o esclarecimento de que uma minoria é responsável por ele, que há grande quantidade de bons políticos e outras coisas, mas a nossa observação nos leva a concluir que, pelo contrário, há muito poucos políticos bem intencionados, que chegam a abandonar a carreira por não concordarem com o que acompanham entre seus pares, e também por não suportarem a pressão que aqueles lhes fazem para que se aliem às suas falcatruas.

Para reforçar estas afirmações é muito fácil incluir fatos conhecidos e comprovados, como a busca incontrolável do Congresso Nacional pelo aumento dos seus próprios salários e benefícios, que resulta no aumento em cascata dos vencimentos dos demais patamares legislativos, enquanto levam meses para decidir sobre um insignificante reajuste do salário mínimo nacional. O nepotismo atinge níveis intoleráveis nos três poderes da República, com todos seguindo emaranhados caminhos para incluir parentes e amigos entre os afortunados detentores de ganhos públicos, alguns sem nada fazer, desperdiçando descaradamente valores arrancados dos parcos salários da população, através de impostos que estão entre os mais altos do mundo.

Aproveitando o comentário, não seria ruim pagar altos impostos, como fazemos se houvesse reciprocidade na prestação de bons serviços à população nas áreas de saúde pública, educação e segurança.

Já houve época em que no Brasil buscava-se a escola pública por ser de melhor qualidade, e não são poucas as pessoas de destaque que foram muito bem formadas através delas. Mas hoje o que se vê são professores mal formados, desinformados e mal remunerados, tentando ensinar qualquer coisa a alunos que não têm motivação para estudar, pois para alguns tanto faz estudar muito ou pouco, já que serão sempre marionetes em uma sociedade dominada por interesses minoritários, encontrando somente empregos cuja remuneração não passa do salário mínimo.

Quando explode cada um dos inúmeros escândalos de corrupção, a mídia explora exageradamente os fatos, parecendo estar a serviço de grupos de oposição aos que são alvo de investigações. Mas mesmo assim, como se tudo isso fosse pouco, nada é feito para punir os culpados, trazendo outro elemento à nossa cena política: a impunidade. Esses mesmos políticos envolvidos nos casos de corrupção, que enojam a maioria dos brasileiros, acabam sendo reeleitos, provavelmente pela massa popular manipulável, mantida pobre e com baixa escolaridade exatamente com esse propósito. Ninguém pune ninguém, fazendo parecer que todos, nos três Poderes da República, nos três níveis de governo, têm algum tipo de culpa, e que entre eles há pactos de não se incomodarem uns aos outros. Alguém pode até ser condenado, mas não cumpre a pena.

Por tudo isso temos o dever de nos opor a esses desmandos, também pacificamente, com ações populares que levem o Legislativo a conceber leis inspiradas em princípios éticos universais e o Executivo e o Judiciário a obedecê-las, priorizando os interesses da coletividade, estabelecendo medidas voltadas para a desconcentração da renda e a geração de empregos, e promovendo de

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