Exploração da força de trabalho

        Na sociedade capitalista há exploração da força de trabalho, pois a classe menos favorecida (proletária), oferece sua força em troca de uma recompensa (salário), que é fornecida pelos mais favorecidos (burgueses) porque estes são donos dos meios de produção e precisam dessa força para fazer seu negócio funcionar.
        O trabalhador acaba vendendo sua força de trabalho por um valor determinado através de acordos antes de saber qual será a quantidade e o valor da mercadoria que vai produzir. Por isso a quantia paga pelo trabalho não é compatível com o que produzirá, pois o trabalhador ganha uma recompensa baixa comparada ao que produz e com esse salário consegue suprir apenas suas necessidades básicas e de sua família.

        A mercadoria gerada através da força de trabalho do trabalhador, pertence ao capitalista que paga um valor mínimo e o disponibiliza para o comércio com um valor altíssimo em relação ao valor pago, obtendo assim seu lucro, chamado mais-valia.
        Isso se torna um ciclo vicioso, pois o trabalhador não possui outros recursos para o sustento da família, além de sua força de trabalho.

        Proudhon defendia o anarquismo exatamente por ver que o capitalismo explora o trabalhador, então visava acabar com o Estado burguês para construir uma sociedade igualitária, onde qualquer forma de governo deveria ser abolida, pois o Estado sempre se coloca acima das pessoas. Queria também acabar com a propriedade privada, pois esta era um problema para a humanidade por promover as diferenças sociais, onde o proprietário é considerado rei e os trabalhadores devem obedecê-lo em troca de sua baixa recompensa, mas defendia a “posse” que para ele é possuir coisas que não são usadas para explorar os outros.

A propriedade . . . viola a igualdade pela pela supressão dos direitos e da liberdade. . . e tem uma perfeita identidade com o roubo" O que é propriedade

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