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Filosofia

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Por:   •  17/3/2015  •  1.625 Palavras (7 Páginas)  •  186 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 ABORDAGEM TEÓRICA 4

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 6

REFERÊNCIAS 7

1 INTRODUÇÃO

Esta é uma abordagem que tratará do primeiro capítulo do livro “Como Havemos de Viver?”, intitulado como a “escolha última” e consistirá numa análise expositiva de natureza ética das opções que se tem quando estamos diante de uma última escolha.

De acordo com Singer, a maioria das escolhas são restritas a um conjunto de valores, ou seja, a escolha é uma questão de encontrar a melhor forma de alcançar o que é valorizado.

A problemática que aqui se propõe analisar será pensada com o objetivo de refletir sobre os princípios e os valores éticos que dirigem a conduta humana quando estão diante de uma última escolha. Nesta visão, pensa-se que a Filosofia pode e deve fornecer argumentos e propostas que nos auxiliem a melhorar a nossa conduta, de modo que todos nós possamos ter uma vida melhor.

Num primeiro momento será apresentado exemplo de pessoas que aparentemente valorizam uma vida ética mas que fazem algo que não é visivelmente legal e nem ético. Nesse âmbito, é importante ressaltar a questão do interesse próprio, que constantemente se sobrepõe a ética, tendo em vista a satisfação pessoal.

Dessa forma, procurou-se relacionar as escolhas que se fazem com a ética e o interesse pessoal, associando aos exemplos citados no decorrer do trabalho.

É nesta via de pensamento que se justifica a necessidade de uma ética aplicada à realidade e as escolhas que temos que fazer diante de problemas e dilemas que surgem. Como exposto no livro, Peter Singer luta pela defesa de uma vida ética, que segundo ele confere sentido às nossas vidas.

2 AUTOR

Nascido em Melbourne no dia 6 de julho de 1946, Peter Albert David Singer, ou simplesmente Peter Singer, é um filósofo e professor australiano, é um dos mais importantes especialistas em ética aplicada e é também professor na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. Além de trabalhar na Universidade de Princeton, Singer já foi professor também na Universidade de Monashem Melbourne, sendo que foi nesta que ele fundou o Centro para Bioética Humana.

Singer tentou entrar na política em 1996, onde se candidatou a Senador pelo partido Verde Australiano, porém não teve sucesso. Foi em 1999 que Singer foi trabalhar como professor na Universidade de Princeton, onde foi nomeado como Professor Ira W. DeCamp de Bioética do Centro de Valores Humanos.

Em 2004 Singer foi eleito o Humanista do Ano pelo Conselho de Sociedades Humanistas Australiano. E hoje, com 68 anos, é conhecido como um dos mais respeitados filósofos contemporâneos.

Peter publicou mais de 30 livros, sendo que o mais conhecido e influente é “Libertação animal”, publicado em 1970 e que para o autor é um dos seus melhores livros.

3 ABORDAGEM TEÓRICA

Nós, enquanto seres humanos, passamos por um processo natural de desenvolvimento que pede de nós uma atitude. Adotando Peter Singer como autor de referência nesta abordagem, tem-se como ponto de partida as escolhas que fazemos. Escolher é difícil, estamos sujeitos às vantagens e desvantagens que elas nos trazem.

Contudo quando escolhemos, temos que encontrar os melhores meios para alcançarmos o que valorizamos, levando em consideração os diferentes modos possíveis de vida, ora a ética é preponderante, ora o interesse pessoal se sobrepõe a todas as outras coisas, ora há um compromisso entre os dois. E segundo Singer, quando a ética e o interesse próprio entram em conflito, estamos diante de uma última escolha.

As últimas escolhas necessitam de coragem por quem as fazem. É preciso delimitar os valores fundamentais que formam uma base no qual servem de apoio quando escolhemos.

O Exemplo citado por Peter Singer diz respeito a Ivan Boesky que obtinha seus lucros através de operações de arbitragem. Uma forma caracterizada como investimentos em ações de empresas conforme ofertas de aquisição, sendo esta legal desde que não se tenha nenhum privilégio de informação. Com este negócio Boesky, em 1995, era conhecido como o rei dos arbitragistas.

Boesky obteve tanto lucro que nem seus infortúnios foram capazes de lhe tirar como uma das 400 pessoas mais ricas da América, segundo a lista da revista forbes. Ele conquistou uma reputação grandiosa e uma enorme admiração das pessoas. Esta reputação que conseguiu devia-se a sua grande quantidade de dinheiro e sua certeza de que contribuiria em uma nova abordagem científica.

Ivan tinha seu comércio legalmente, até que em 1985 ano que publicou seu livro “Merger Mania”, quis ter uma vantagem em relação aos seus concorrentes. Isto lhe fez fazer uma combinação para obter informações internas de Dennis Levine, que era diretor-gerente da Drexel Burnham Lambert. Não há discussão que esta situação estaria totalmente contrária a ética, visto que ele comprou as ações sabendo que elas iriam valorizar.

Boesky escolheu enriquecer mais do que já era e de uma forma que não está nos padrões de uma sociedade ética.

INTERESSE PRÓPRIO

Entendemos por interesse algo que está relacionado ao eu, uma questão de ego presente, em cada um de nós. Cada ação do nosso dia a dia é governada por nossa percepção de auto interesse, esta por sua vez, ganha uma característica distorcida, quando a liberdade de escolha ultrapassa os limites da ética.

Um exemplo claro disso é ladrão de banco, o roubo burla os princípios da ética, porém, para o ladrão o interesse próprio é elevado, pois ele será beneficiado com o roubo. Nossas ações estão sempre de acordo com as visões que temos da vida, nossa conduta está voltada a nossa crença, interpretamos e distorcemos os fatos voltados ao nosso interesse pessoal.

O grande confronto do interesse próprio, é quando tiramos a liberdade de outro individuo, confrontando assim a ética, os costumes e o que é certo e errado. Quando mentimos ou omitimos algo a alguém estamos tirando um direito desta pessoa de saber a verdade, faltar com a verdade é antiético,

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