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Finanças Na Empresa

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Por:   •  29/4/2014  •  5.006 Palavras (21 Páginas)  •  198 Visualizações

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1. Introdução

Este trabalho consiste em uma pesquisa sobre os seguintes conceitos: Administração Financeira e Orçamentária, Mercado de Capitais, Direito Tributário. Um mix de capital, alavancagem financeira, tipos de mercados financeiros e ferramentas de análise do mercado financeiro. Para tal, foi realizado um levantamento bibliográfico em diversos livros de administração financeira.

No desenvolvimento do trabalho, além da apresentação de três diferentes conceitos, também foi realizada uma pesquisa junto a empresa Cachaça Lua Cheia e avaliação das diferenças e semelhanças entre as definições de cada um dos temas pesquisados. Buscando essa teoria no mercado, o estudo de caso analisou como foi a administração financeira de uma empresa de cachaça que atua em Salinas MG. A sua estrutura administrativa financeira centralizada nos proprietários.

2. Desenvolvimento

2.1 Administração Financeira e orçamentária

É a disciplina que trata dos assuntos relacionados à administração das finanças de empresas e organizações. Ela está diretamente ligada a Segundo Archer e D’Ambrosio (1969), a função financeira é apenas uma das importantes funções que devem ser necessariamente desempenhadas em uma grande e moderna empresa. As funções e atividades do administrador financeiro não podem estar inteiramente divorciadas dos outros agentes participantes do processo de realização dos objetivos da firma, dentre os quais o predominante é o da maximização dos lucros. .

O principal papel do Administrador Financeiro é o de cuidar efetivamente do dinheiro, sua entrada e saída, e logicamente preservar o retorno exigido pelos acionistas.

De acordo com Gitman (1978), o administrador financeiro desempenha um papel importante na operação da empresa. A extensão ea importância da função financeira dependem, em grande parte, do tamanho da empresa.Inicialmente, a função financeira pode estar relacionada só com a função de crédito, com a avaliação, seleção e acompanhamento de clientes aos quais se concede crédito. À medida que a organização cresce dá-se atenção à avaliação da posição financeira e à aquisição de financiamento a curto prazo.

A administração financeira usa de aplicações de uma série de princípios econômicos e financeiros para maximizar a riqueza ou o valor total de um negócio. Mais especificamente, ao usar o valor presente líquido (fluxo de caixa futuro, descontando o valor presente menos os custos originais) para medir a rentabilidade. Ao tentar atingir este objetivo o administrador precisa aplicar o balanceamento entre o risco e o retorno.

Por intermédio do preço da ação ordinária podemos verificar a riqueza de uma organização. Quando o preço de uma ação aumenta, diz-se que a riqueza de seus acionistas também aumenta. A Administração Financeira está estritamente ligada à Economia e à Contabilidade, pode ser vista como uma forma de Economia aplicada, que se baseia amplamente em conceitos econômicos e em dados contábeis para suas análises. No ambiente macro a Administração Financeira enfoca o estudo das instituições financeiras e dos mercados financeiros e ainda, de como eles operam dentro do sistema financeiro nacional e global. A nível micro aborda o estudo de planejamento financeiro, administração de recursos, e capital de empresas e instituições financeiras.

É necessário conhecimento de Economia para se entender o ambiente financeiro e as teorias de decisão que constituem a base da Administração Financeira contemporânea. A Macroeconomia fornece ao Administrador Financeiro uma visão clara das políticas do Governo e instituições privadas, através da quais a atividade econômica é controlada. Operando no “campo econômico” criado por tais instituições, o Administrador Financeiro vale-se das teorias Microeconômicas de operação da firma e maximização do lucro para desenvolver um plano que seja bem-sucedido. Precisa enfrentar não só outros concorrentes em seu setor, mas também as condições econômicas vigentes.

As teorias microeconômicas fornecem a base para a operação eficiente da empresa. São extraídos daí os conceitos envolvidos nas relações de oferta e demanda e as estratégias de maximização do lucro. A composição de fatores produtivos, níveis ótimos de vendas e estratégias e determinação de preço do produto são todas afetadas por teorias do nível Microeconômico.

A mensuração de preferências através do conceito de utilidade, risco e determinação de valor está fundamentada na teoria Microeconômica. As razões para depreciar ativos derivam dessa área da Economia. A análise marginal é o princípio básico que se aplica em Administração Financeira; a predominância desse princípio sugere que apenas se deve tomar decisões e adotar medidas quando as receitas marginais excederem os custos marginais. Quando se verificar essa condição, é de se esperar que uma dada decisão ou ação resulte num aumento nos lucros da empresa. Alguns consideram a função financeira e a contábil dentro de uma empresa como sendo virtualmente a mesma. Embora haja uma relação íntima entre essas funções, exatamente como há um vínculo estreito entre a Administração Financeira e Economia, a função contábil é visualizada como um insumo necessário à função financeira – isto é, como uma subfunção da Administração Financeira. O Administrador financeiro está mais preocupado em manter a solvência da empresa, proporcionando os fluxos de caixa necessários para honrar as suas obrigações e adquirir e financiar os ativos circulantes e fixos, necessários para atingir as metas da empresa.

Ao invés de reconhecer receitas na hora da venda e despesas quando incorridas, reconhece receitas e despesas somente com respeito às entradas e saídas de caixa. É justamente essa a diferença principal entre as duas, O Contador usando certos princípios padronizados e geralmente aceitos, prepara as demonstrações financeiras com base na premissa de que as receitas devem ser reconhecidas por ocasião das vendas e as despesas quando incorridas.

Esse método contábil é geralmente chamado de Regime de Competência dos exercícios contábeis, enquanto em finanças, o enfoque está em fluxos monetários, equivalente ao regime de caixa.

Conforme Gropelli & Nikbakht (1998), finanças é a aplicação de uma série de princípios econômicos para maximizar a riqueza ou valor total de um negócio.

Mais especificamente, maximizar a riqueza significa obter o lucro mais elevado possível ao menor risco. A partir de análises financeiras o administrador

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