Fluxo Migratorio
Dissertações: Fluxo Migratorio. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: snow_pedro • 9/11/2014 • 1.294 Palavras (6 Páginas) • 383 Visualizações
Fluxo migratório é uma referência genérica ao movimento de entrada (imigração) e saída de pessoas (emigração). Migrante é todo aquele que saiu de seu lugar de moradia por um período mais ou menos longo de tempo. Para o lugar de onde ele saiu o migrante é um emigrante. No lugar para onde ele vai, ele será um imigrante.
Fluxos migratórios[editar | editar código-fonte]
Na atualidade, como no passado, as populações estão em permanente deslocamento. O planisfério mostra as principais migrações, assinalando igualmente as regiões de acolhimento e as regiões de origem dos migrantes.
Fluxo migratório[editar | editar código-fonte]
Fluxos migratórios fazem parte do processo de globalização, pois com o deslocamento de pessoas acontece o deslocamento de informações culturais, econômicas, sociais e políticas. Com o desenvolvimento de novos meios de transporte, os fluxos de migração têm aumentado, pois se deslocar de um local para outro tem se tornado uma pratica cada vez mais fácil, rápida e econômica.
O fluxo migratório , é uma maneira que as pessoas acham de tentar uma nova vida em outro país ou até mesmo continente. Os motivos das migrações podem ser por causa de catástrofes ambientais , falta de trabalho , ou desastres naturais.
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Os fluxos migratórios no Brasil A todo o momento, pessoas deixam sua cidade de origem rumo a outras para ficar permanentemente ou só morar por um tempo (determinado ou não). São os migrantes, que aqui, no Brasil, representam 40% da população, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2007, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Embora os fluxos migratórios tenham sido mais intensos nas décadas de 1960 e 70, a circulação ainda é grande: recentemente, 10 milhões de brasileiros (5,4% da população) se mudaram para outro lugar. Você provavelmente já recebeu alunos com esse perfil. Como abordou o assunto? Os livros didáticos geralmente resumem o conteúdo, apegando-se a estatísticas e aos destinos que ficaram famosos no passado. Mas isso não é suficiente para abordar as transformações que ocorrem na sociedade. "É uma pena, mas muitas vezes as características da migração, principalmente no âmbito cultural, são tratadas de forma improvisada na sala de aula", analisa Sueli Furlan, geógrafa da Universidade de São Paulo (USP) e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.
Retorno e perfis solitários caracterizam o migrante atual
MARCAS DO SUDESTE Estabelecimento comercial em Rondônia mostra quem participou da colonização do estado. Foto: Irmo Celso Revisitando o histórico dos fluxos migratórios, é possível compreender que eles se esgotam com o tempo. A marcha para o oeste do país, nos anos 1970, era formada sobretudo por sulistas em busca de fronteiras agrícolas e a fim de colonizar estados como Rondônia, mas perdeu força gradualmente. "E, com a concentração de terras e a organização de pastagens, estados como Mato Grosso deixaram de representar boas oportunidades depois dos anos 1980", conta José Marcos da Cunha, demógrafo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O volume de ida para o estado de São Paulo também diminuiu consideravelmente entre 1995 e 2000: os imigrantes (assim denominados os que chegam) eram 1,2 milhão e, entre 1999 e 2004, passaram a somar 870 mil, segundo dados obtidos na Pnad. Mas muitas pessoas também fizeram o caminho inverso no mesmo período: foram 105 mil emigrantes (assim denominados os que saem) a mais que imigrantes.
Conforme explica Fausto de Brito, demógrafo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o movimento de pessoas faz parte da dinâmica das sociedades. É normal, portanto, surgirem novos fluxos (veja o mapa abaixo). Atualmente, o movimento que mais chama a atenção é o de volta aos locais de origem. Muita gente, por exemplo, está deixando o Sudeste e voltando para o Nordeste: o crescimento do volume de migrantes nesse fluxo foi de 19% entre os períodos de 1995-2000 e 1999-2004. "É um retorno expressivo, nunca visto antes", diz Cunha. As hipóteses apresentadas para justificar esse movimento estão relacionadas à redução e terceirização do emprego na indústria no Sudeste, aos novos focos de crescimento econômico no Nordeste e aos programas de transferência de renda do governo federal.
Clique para ampliar Principais fluxos migratórios por grandes regiões do Brasil, de 1999 a 2004*. Ilustração: Sattu A lista de novidades inclui movimentos que ocorrem dentro de alguns estados, como o Paraná: sua atratividade está concentrada na área metropolitana de Curitiba. E, quanto aos deslocamentos interestaduais, vale destacar o Pará, o único na região Norte que mantém um volume crescente de imigrantes originários do Nordeste e de estados nortistas.
Outra mudança é a do perfil de quem sai. Brito explica que antes a família toda migrava.
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