Formas de proteger os animais ameaçados de extinção
Trabalho acadêmico: Formas de proteger os animais ameaçados de extinção. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: escdias • 14/11/2014 • Trabalho acadêmico • 6.363 Palavras (26 Páginas) • 441 Visualizações
UNIBH – Centro Universitário de Belo Horizonte
IET - Instituto de Engenharia e Tecnologia
Curso de Ciências da Computação
Disciplina de Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental
Profa. Sandra Morais
Turma: CIC1AN
Aluno (a): Eduardo Sebastião da Costa Dias
Data: 09/05/2014
Atividade: Trabalho sobre temas abrangentes da disciplina
Animais em extinção
Com o constante aumento na demanda mundial por matéria prima, alimentos e energia, é inevitável a perda de florestas. Isso causa desaparecimento de espécies, o que é muito preocupante para o ecossistema brasileiro. Hoje o país enfrenta um enorme desafio na conservação da biodiversidade, mas apresenta também enormes oportunidades.
Além do crescimento dos fatores citados anteriormente, existem outros responsáveis pelo aumento do processo de extinção, como colecionadores, lojas de animais (pet shops), zoológicos, exploradores, o tráfico de animais, o desmatamento, as queimadas, a caça predatória, a poluição, dentre outros. No Brasil, segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o número de espécies de animais que correm o risco de extinção são de aproximadamente 650, incluindo os animais terrestres e aquáticos; sem mencionar aqueles que já foram extintos, por exemplo, arara-azul-pequena e o minhocuçu.. Depois disso a perda do habitat com degradação ambiental, catástrofes naturais, incêndios florestais, extrativismo desordenado, poluição, tráfico de animais (a segunda maior ameaça a fauna silvestre brasileira). O tráfico de animais constitui o terceiro maior comercio ilícito do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e armas.
Ariranha
Encontrada no Pantanal e na Amazônia, a ariranha, também conhecida como lobo do rio ou lontra gigante, vem sofrendo com a pesca predatória, caça ilegal e a poluição dos rios, principalmente, contaminação por mercúrio. (Espécie vulnerável)
Baleia-Franca-do-Sul
Também conhecida como baleia-franca-austral, essa baleia, encontrada no litoral brasileiro, vem sofrendo com a caça, pesca, bem como a poluição das águas. Na época de ter os filhotes, as mães buscam águas mais quentes e rasas para darem à luz. (Espécie em perigo)
Gato Maracajá
Esse gato das florestas sofreu durante décadas com a caça para a venda de sua pele. Atualmente, o desmatamento é o maior problema enfrentado pela espécies uma vez que causou a destruição de seu habitat natural. (Espécie vulnerável)
Mico-Leão-Dourado
Seu habitat é a Mata Atlântica, contudo o mico-leão-dourado sofreu durante décadas com o desmatamento e o tráfico de animais, o que resultou na diminuição, quase total da espécie. Atualmente, devido aos projetos de reprodução em cativeiro, existem aproximadamente 1000 animais na floresta. (Espécie em perigo)
Arara Azul
Encontrada no norte do país, essa ave enfrenta problemas como o tráfico de animais, caça ilegal, desmatamento de seu habitat. Suas penas possuem grande valor no mercado internacional. (Espécie vulnerável)
Minhocoçu
A extração do minhocuçu tem sido feita, em grande parte, sem critérios. Os chamados minhoqueiros ateiam fogo em matas, pastos e até mesmo lavouras, para limpar os terrenos, cavar buracos e coletar o animal. Essa conduta já colocou o minhocuçu na lista dos animais ameaçados em extinção
Entre as 627 espécies de animais sob risco de extinção a percentagem é de :
• 160 aves – 25,5 %
• 154 peixes – 24,5 %
• 96 insetos – 15,2 %
• 69 mamíferos – 10,9 %
"A quantidade de animais brasileiros ameaçados só aumentou porque ampliamos nosso radar. Muitas deixaram a lista", diz Daniela Oliveira, responsável por conservação de biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente. Cada caso é um caso. O governo chinês não dava bola para o urso panda, e foi preciso que uma ong topasse o desafio. O falcão de Maurício precisou que outras aves chocassem seus ovos, e o elefante africano foi salvo porque o marfim caiu na ilegalidade. Seja como for, é importante saber que décadas de política ambiental produziram resultados.
As campanhas pela preservação dessas e de muitas outras espécies, lançam mão de variados recursos educativos e, nos casos extremos, de providências imediatas como a criação de espécimes em cativeiro, com a intenção de devolvê-las depois a seus próprios habitats. Já se alcançaram resultados substanciais e verifica-se progresso indiscutível nas técnicas desenvolvidas nesse tipo de trabalho.
Denunciar é o primeiro passo, por ai vemos muitas pessoas que de forma ilegal adquirem todos os tipos de animais que vão de aves, mamíferos, répteis, invertebrados e outros. Muitas vezes esses animais são vendidos muito barato, eles sofrem muito em todo trajeto, desde quando tirados da natureza até chegarem a seu destino, com sorte chegam vivos, mas ainda assim a chance de sobreviverem é muito pouca. Já que não estão em seu habitat de origem.
Comportamentos humanos contribuem muito para o estado em que se encontra a vida selvagem ao redor do mundo. Entre caça intensa, destruição de habitats e mudanças climáticas, animais correrão risco de extinção se atitudes não forem tomadas para ajudar a salvar as populações selvagens que estão diminuindo cada vez mais
Outra maneira crucial de proteger animais em perigo é fazer o que for possível para diminuir o impacto em seus habitats naturais. Espécies podem ser destruídas ao terem seus lares demolidos para uso humano. Por exemplo, os micos-leões-prateados são nativos das florestas tropicais do sudoeste da Índia. Eles estão em perigo porque seus habitats estão ameaçados pela construção de plantações de chá e café. Agências
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