Funcionamento De Grupos
Ensaios: Funcionamento De Grupos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lobazes • 10/2/2014 • 1.627 Palavras (7 Páginas) • 334 Visualizações
Introdução
No documento escrito fala-se no funcionamento de grupos, mais propriamente nas regras de bom funcionamento de um grupo, factores que fortalecem a sua coesão, necessidades inerentes à sua formação, formas de comunicação, tipos de liderança e tipos de grupos.
Fala ainda nos conflitos que normalmente acontecem e nas diferentes estratégias que um gestor pode utilizar para os poder gerir. O objectivo é fazer uma análise do universo do grupo por forma aprofundar os meus próprios conhecimentos e a criar um documento de possível utilização numa tarefa futura.
Grupos
O Grupo define-se como uma unidade social constituída por pessoas com papéis interdependentes, orientados para objectivos comuns que regulam o seu comportamento por um conjunto específico de normas. O seu conjunto estruturado resulta de um dinamismo global que vai determinando, influenciando e aferindo as condutas de cada elemento.
As pessoas para pertencerem a um determinado grupo social têm de manter uma série de comportamentos, como exercer influência umas sobre as outras, orientar os seus comportamentos em função de objectivos comuns, actuar segundo normas e modelos específicos e desempenhar tarefas de acordo com um sistema de papéis. Além disso é condição necessária que cada elemento sinta que pertence ao grupo e que é aceite como tal pelos restantes elementos. Quando todos estes aspectos são respeitados, o grupo é mais duradoiro e apresenta maior coesão.
A coesão grupal é a força atractiva que une as pessoas e lhes confere sentimento de pertença ao grupo. Factores como a competição intergrupos, homogeneidade, acordo quanto aos objectivos, tamanho reduzido, ameaça exterior, boa comunicação, interacções frequentes ou sucesso, são factores que fortalecem a coesão grupal.
A formação de grupos resulta geralmente de um conjunto de necessidades relativas às pessoas que o constituem, como segurança, afeição, identidade, dependência, cooperação, estima, comparação social, dominação, adaptação e necessidades económicas e catárticas.
De uma forma geral, na sociedade actual os grupos subdividem-se em grupos primários ou secundários, ou em grupos formais ou informais.
Os grupos primários caracterizam-se por um contacto presencial e por uma comunicação directa entre os membros, predominando relações de afecto sobre relações de trabalho. Exemplos de grupos primários são a família ou uma turma de escola.
Os grupos secundários caracterizam-se por uma possível comunicação indirecta, através de outras pessoas, intercomunicadores, ordens de serviço, fax, terminais de computador, etc. Neste tipo de grupos as relações geradas pela dinâmica dos diferentes estatutos e tarefas predominam em relação às relações afectivas.
Exemplos de grupos secundários são um clube ou uma empresa.
Os grupos formais apresentam uma hierarquia bem definida de estatutos e funções, com regulamentos e regras de funcionamento bem delimitadas. A família, a escola, a empresa ou o partido político são exemplos de grupos formais.
Os grupos informais são grupos efémeros ou ocasionais sem hierarquia definida, e cujas regras de convivência se adaptam às diferentes situações. Exemplos de grupos informais são os amigos com quem saímos, ou com quem vamos ao cinema.
A comunicação entre os elementos de um grupo é normalmente feita através de redes centralizadas e redes descentralizadas.
As redes centralizadas (rede em estrela ou rede em “Y”) caracterizam-se pela existência de um elemento central que controla toda a informação, que só se processa numa direcção. Os resultados deste modo de comunicação são o alto ritmo de trabalho, baixa quantidade de erros, baixa quantidade de mensagens e baixo grau de satisfação.
Nas redes descentralizadas todos os elementos ocupam posições equivalentes quanto à obtenção de informação, não existindo posições privilegiadas. Um exemplo de rede descentralizada é a rede em círculo, na qual a comunicação é feita de forma aberta, permitindo feedback entre todas as pessoas. As redes descentralizadas apresentam normalmente um ritmo de trabalho lento, grande quantidade de mensagens, grande quantidade de erros e elevado grau de satisfação.
Liderança
Liderança é a capacidade de um indivíduo para controlar ou dirigir o comportamento dos membros de um grupo. Pressupõe uma relação entre pessoas em que a influência e o poder estão distribuídos de forma desigual., mas legítima. Contudo são várias as definições possíveis. Os líderes distinguem-se sobretudo pela sua Visão, pela confiança que conseguem transmitir a um grupo e pela adesão ou colaboração que conseguem obter de todos os elementos. Além disso, os líderes devem evidenciar grande autoconfiança e capacidade de iniciativa.
A eficácia de uma liderança depende de vários factores, como as relações pessoais do líder com os seus subordinados, o grau de dificuldade, tempo disponível e carácter rotineiro ou inovador das actividades, a personalidade e características dos elementos do grupo e as exigências ou pressões exteriores ao grupo.
Um líder para ser eficaz deve ser honesto, assertivo e justo para com os seus subordinados e demonstrar emoções ou empolgamento pessoal com as actividades.
Comportamentos como incapacidade de organizar detalhes, medo de competição, ausência de criatividade, excesso de licenciosidade, desonestidade e injustiça são comportamentos ineficazes em termos de liderança.
Podemos distinguir 3 tipos de liderança: Liderança Autoritária, Liderança
Democrática e Liderança Permissiva.
O líder autoritário decide e comanda sozinho todas as actividades do grupo, mas não participa activamente na sua execução. Utiliza regularmente a crítica destrutiva e o elogio e não aceita opiniões por parte dos elementos do grupo. A liderança autoritária é a que conduz a uma maior produtividade no trabalho do grupo, mas os seus membros apresentam um baixo nível de satisfação pessoal gerado pelo mau ambiente existente.
O líder democrático aceita opiniões e discute os problemas e os objectivos com o grupo, permitindo a estes adoptarem as estratégias que acharem mais adequadas para a realização das tarefas. Acompanha solidariamente as tarefas do grupo, embora não participe activamente. Utiliza de forma ponderada e objectiva o elogio e a crítica, procurando justificar em factos. Da liderança
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