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Fundamentos Historico Do Serviço Social

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Por:   •  16/6/2013  •  1.763 Palavras (8 Páginas)  •  708 Visualizações

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Fundamento Historicos Serviço Social

Artigos Científicos: Fundamento Historicos Serviço Social

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Enviado por: Luiza 21 novembro 2011

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Palavras: 2156 | Páginas: 9

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................4

2 DESENVOLVIMENTO.....................................................................................................5

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................10

REFERÊNCIAS ........................................................................................................11

1 INTRODUÇÃO

Representando um fenômeno típico da sociedade capitalista em sua fase monopolista, o serviço social surge de modo a garantir a reprodução desse modo de produção e das relações sociais que sustentam o trabalho alienado, estando intimamente ligado ao agravamento da questão social por ocasião da passagem do capitalismo concorrencial para o capitalismo monopolista. O agravamento da questão social intensifica a organização e a luta dos trabalhadores visando à conquista de melhores condições de vida. Essa organização e luta possibilita aos trabalhadores expressarem as seqüelas resultantes das contradições sociais que ameaçam a ordem burguesa a qual se vê impulsionada a buscar “solução” para minimizá-las.

2 DESENVOLVIMENTO

O Serviço Social como profissão institucionalizada e legitimada, surge no final do século XIX, em 1898, na cidade de Nova York – Estados Unidos, com a questão social oriunda das contradições capital x trabalho com seu aspecto conservador e moral.

Porém, o histórico social da profissão não se esgota na questão social e sim nas suas peculiaridades no âmbito da sociedade burguesa fundada na organização monopólica.

A Revolução Industrial foi conseqüência das transformações ocorridas na agricultura, indústria, transportes, bancos e comunicações, que propiciaram o desenvolvimento da economia capitalista. De modo social, o processo de transformações repartiu a sociedade inglesa em duas classes: a burguesia, que se tornava a proprietária dos me[***]ios de produção - máquinas, ferramentas e fábricas - e o proletariado, a classe assalariada.

A principal transformação foi à utilização da máquina e a divisão técnica de trabalho, que provocou aumento de produção e produtividade. A produção industrial expandiu a urbanização e resultou no despovoamento dos campos diante da Revolução Agrícola, evasão rural. A partir de 1780, o conjunto de todas as condições produtivas (ferro, carvão, máquinas, desenvolvimento técnico e científico e abundância de mão-de-obra humana) permitiu o desenvolvimento do capitalismo industrial de modelo liberal.

No período de 1848, os movimentos liberais ganharam o continente europeu, estabilizando a burguesia no poder. Os operários apresentaram sua proposta de democracia popular: o socialismo, no qual haveria a eliminação da propriedade privada dos meios de produção. Inúmeros grupos políticos, como os republicanos liberais, os socialistas, os bonapartistas (burguesia que desejava a volta de um descendente de Napoleão) e legitimistas (nobreza que apoiava a volta dos Bourbon), fizeram a revolução de Fevereiro de 1848. Desta revolução, derivou a proclamação da Segunda República Francesa, um governo provisório e eleições livres para uma Assembléia Constituinte. Uma nova constituição formou o regime presidencialista e o primeiro presidente eleito foi o sobrinho de Napoleão, Luís Napoleão Bonaparte.

A Revolução Industrial (1775 - 1830) significou um grande desenvolvimento das forças produtivas e permitiu ao homem superar os limites impostos pela sua própria condição física, saindo da relação de subalternidade com a natureza.

Segundo Marx, o capitalismo do século XIX experimentou modificações de ordenamento na dinâmica econômica, com reflexos na estrutura social e nas instâncias políticas da sociedade. Período histórico em que o capitalismo concorrencial dá espaço ao capitalismo dos monopólios.

O capitalismo monopolista eleva o sistema de contradições da ordem burguesa nos seus traços de exploração, alienação e transitoriedade histórica. A ideologia da classe dominante tinha como objetivo manter os mais ricos no controle da sociedade, orientando a prática social tornando-a mais consciente e operacionalizável, e sua função foi de nortear o comportamento dos homens no seu cotidiano e as posições teleológicas secundárias atuavam justamente com o homem interferindo na reação destes diante dos conflitos.

A constituição da organização monopolista viabilizou seu principal objetivo: o acréscimo dos lucros capitalista através do controle dos mercados. Nesse período, dois elementos fazem ingresso no cenário social: a supercapitalização, o capital acumulado cresce dificultando sua valorização; o parasitismo instaurado na vida social em razão do monopólio. O capitalismo monopolista conduz a tradição: socialização monopolista e apropriação privada.

A política social no capitalismo concretiza-se nas lutas de classes, decorrentes da classe operária trabalhadora, o Estado, apresenta respostas antecipadas e estratégicas a suas ações. Um dos problemas entre o público e o privado é o caráter público da questão social que acompanha um esforço aparentemente de natureza privada nas manifestações individuais. O Estado burguês converte a questão social em problemas sociais. A medida que a ordem monopólica invade e devassa o universo simbólico e afetivo do indivíduo as mediações psicológicas entre o indivíduo e sociedade, ganham peso, e o individual passa a identificar-se com o psíquico. Surgem propostas para redefinições de características pessoais com estratégias e terapias de ajustamento. A atomização social é aceita no plano fático com alternativa de significação e valor à personalidade.

No Brasil, o serviço social surgiu em 1934, período em que o capitalismo ingressava na sua fase monopólica, onde houve a necessidade de um estado regulador das relações sociais, em razão dos antagonismos gerados entre

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