Fundamentos Históricos E Metodológico Do Serviço Social
Dissertações: Fundamentos Históricos E Metodológico Do Serviço Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jane37 • 12/9/2013 • 4.086 Palavras (17 Páginas) • 879 Visualizações
INTRODUÇÃO
Esse trabalho proposto tem como tema de pesquisa para a matéria de Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II, colocado como um desafio, a finalidade será desenvolver, compreender as habilidades que constam as Diretrizes Curriculares Nacionais descritas: compreensão do significado da profissão e de desenvolvimento sócio-histórico no cenário brasileiro, entendimento dos pressupostos filosóficos influências no Serviço Social e Conhecer o Movimento de Reconceituação.
A proposta desse trabalho/desafio com quatro etapas, através de leitura de textos, elaboração de textos parcial sobre os apontamentos estudados, discussão observação e reflexão com o grupo sobre as influências dos pressupostos filosóficos na História do Serviço Social e a reflexão sobre a importância do Movimento de Reconceituação, iniciado nos anos 1960. Por fim elaboração de um relatório final referente Teoria do Serviço Social, que inclui o Movimento de Reconceituação as Correntes Filosóficas e as considerações de todo grupo sobre esse desafio, e que deverá ser postado por todos os membros do grupo sendo de igual teor.
Para a realização dês trabalho nos organizamos num grupo de quatro pessoas, o mesmo do semestre anterior, esse grupo se compromete em efetuar todos os passos do trabalho de maneira conjunta com a supervisão da tutora a distância e da tutora presencial.
Iniciamos a etapa 1, buscando entender a importância do Movimento de Reconceituação para Serviço Social e no primeiro passo nos é sugerido que cada uma de nós leia o artigo:
• Faleiros, Vicente de Paula. Reconceituação do Serviço Social no Brasil: <http://www.webartigos.com/artigos/movimento-de-reconceituacao-do-servico-social/46749.>
Após leitura feita, passamos a elaborar o passo dois onde vamos compor um texto com as observações da equipe, reflexões e criticas.
Chegamos à conclusão de que houve uma mudança na postura e pensamento em relação à profissão, rompeu a ideia de assistencialismo vindo através da Igreja em especial a católica composta por moças benfeitoras e caridosas e passou a ser mais técnica, capacitando os indivíduos e legitimando a profissão, as primeiras escolas do Serviço Social, foram fundadas por grupo com base cristã, porem atuavam sobre questão social sem obervar transformações econômicas e sociais ao contrario do Serviço Social (profissão que forma o assistente social) reconceituado que propõe ATUAR nas causas revolucionado o sistema, dando um novo entendimento melhor entre assistencialismo- onde se pensava apenas em doações, a Assistência Social- política publica regulamentada no LOAS – garante atendimento às necessidades básicas – um direito garantido a todos que dela necessitar. O assistente social é um combatente do assistencialismo ele fortalece através dos serviços sociais (serviços de atenção direta à população por meios públicos ou privados com a finalidade de atender as necessidades sociais nas áreas as saúde, educação, reabilitação, saneamento básico, habitação atenção especial às crianças, adolescentes, idosos, portadores de deficiências entre outras). Podemos observar também que esses assuntos de desenvolvimentos deixaram de ser discutidos apenas por economistas e sociólogos, mas também para os novos técnicos do Serviço social, agora preparados e orientados, ouve uma penetração do marxismo (análise da sociedade através das lutas de classes e favorecimento das classes dominadas). Resultando no Serviço Social um recuo quanto à filosofia do desenvolvimentismo, uma critica ao Serviço Social Tradicional, e objetivando ao Serviço Social, que de acordo com os pensamentos de Iamamoto observa-se que diferentemente da caridade tradicional, que se limitava à reprodução da pobreza, a profissão propõe: uma ação educativa, preventiva e curativa dos problemas sociais através de sua ação junto às famílias trabalhadoras.
Esse movimento no nosso entendimento envolveu um grande número de profissionais nesta busca de fundamentos, conhecimentos, metodologias e teorias no sentido de reformular a pratica e a teoria em relação à profissão, pensando sempre no homem e no mundo. Essa fase de reconceituação foi muito criticada e contestada.
Enfim concordamos que realmente hoje a profissão do Serviço Social é muito admirada porque é vista como o médico da sociedade, pois o profissional é politizado e bem dotado de conhecimentos, compreendendo assim, que ainda nos dias atuais mesmo diante de todas as limitações, sejam elas sociais, institucionais, ou profissionais, ainda existe neste a vontade de sempre melhorar o exercício profissional, no qual caberia aos Assistentes Sociais orientar a abertura de “caminhos” nos quais possa exercer seu autogoverno de acordo com seus valores, crenças, anseios e aspirações.
A etapa 2 é uma atividade importante para que possamos entender sobre o primeiro Seminário do Movimento de Reconceituação e o Seminário de Metodologia do Serviço Social e seguindo os passos descritos realizamos o primeiro passo individualmente fazendo a leitura das páginas 90 a 124 do livro:
CBCISS. Teorização do Serviço Social: Documento Alto da Boa Vista. Rio de Janeiro: Agir, 1988.
No segundo passo discutimos as principais ideias apresentadas no documento e no terceiro passo redigimos um relatório sobre a importância dos Seminários.
Muito há que ser comentado sobre a história, evolução e atual situação do Serviço Social no Brasil. A respeito dos Seminários realizados, principalmente os Encontros Regionais de Teresópolis e Araxá, pode-se afirmar que nestes documentos encontram-se as mais importantes reflexões, naquele momento, pertinentes à fundamentação teórica do Serviço Social, bem como a importância da prática profissional para a sociedade como um todo.
Uma apreciação superficial sobre os principais temas suscitados nos Seminários pode dar a falsa impressão de tudo não passar de um esforço desnecessário, além de enfadonho. Afinal, haveria algum benefício mensurável em determinar se o Serviço Social vem a ser Ciência ou Arte?
Ao analisarmos mais atentamente, percebemos o porque: ao associar a um campo do conhecimento ou atividade humano um “status” científico, este mesmo campo aumenta em importância, relevância e – por que não assumir? - uma suposta infalibilidade.
Os Seminários foram de grande importância para determinar o que é o Serviço Social, qual seu papel no campo do conhecimento humano,
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