GESTÃO INDUSTRIAL

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 13

4 REFERENCIAS ..................................................................................................... 14

1 INTRODUÇÃO

A Contabilidade de Custos vem, ao longo de sua história, aprimorando os métodos de custeamento em busca de um sistema que possibilite aos usuários identificar não somente os custos incorridos, mas a alocação devida dos mesmos e o que cada item de custos representa para a entidade e/ou produto.

Assim coleta,classifica e registra os dados operacionais das diversas atividades da entidade, denominados de dados internos, bem como, algumas vezes, coleta e organiza dados externos. Os dados coletados podem ser tanto monetários como físicos.

A contabilidade de custos requer a existência de métodos de custeio para que, ao final do processo, seja possível obter-se o valor a ser atribuído ao objeto de estudo.

Desta forma, a contabilidade de custos pode ser definida como um conjunto de registros específicos, baseados em escrituração regular (contábil) e apoiada por elementos de suporte (planilhas, rateios, cálculos, controles) utilizados para identificar, mensurar e informar os custos das vendas de produtos, mercadorias e serviços.

Como relatado nesse estudo, do rateio à formação do preço de venda, analisando a margem de contribuição e o ponto de equilíbrio, sempre em vista a obtenção de informações para a melhor tomada de decisão, fazendo o uso de ferramentas como os sistemas integrados de informações e as demonstrações contábeis , as quais todos os usuários envolvidos na empresa se abastecerão de informações para a melhor gestão possível.

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2 DESENVOLVIMENTO

1. DEFINIÇÕES CONCEITUAIS

Custos indiretos são custos imputados ao produto de forma indireta, ou seja, não há, por razões técnicas, operacionais ou de relevância, possibilidade de medição objetiva individual e consequentemente apropriação direta.

Pare serem incorporados aos produtos, necessitam da utilização de algum critério de rateio. Exemplos: aluguel, iluminação, depreciação, salários de supervisores, etc.

Tais custos necessitam de técnicas de rateio que permitem a alocação mais adequada aos itens identificados.

São muitos os métodos de rateio dos custos indiretos, mas as principais bases utilizadas são: custos diretos, custo de mão de obra direta,quantidade produzida, tempo utilizado pelas máquinas, tempo utilizado pelos colaboradores, área ocupada por linha de produção ou departamento, custo da matéria prima básica.

É perfeitamente possível utilizar bases diferentes para o rateio dos custos indiretos numa mesma empresa. Exemplificando : o aluguel e o IPTU podem ser rateados com base na área ocupada;os gastos com o departamento que administra os recursos humanos (RH), com base no número de funcionários produtivos de cada setor; e o demais gastos indiretos de acordo com a quantidade produzida .

Os métodos ou sistemas de custeio são definidos como o método utilizado para apuração e apropriação dos custos ao produto, ou seja, a ferramenta que auxilia a contabilidade de custos na geração de informações, que servirão de suporte às tomadas de decisões dos gestores. Será analisado aqui, o custeio por Absorção.

O sistema de custeio por Absorção ou pleno, pode ser definido como : o conjunto de procedimentos realizados para atribuir todos os custos fabris, que fixos ou variáveis, diretos ou indiretos, aos produtos fabricados em um período. Com isso, os produtos ‘ absorvem’ todos os gastos classificáveis como custos – matérias primas, salários e encargos sociais, depreciação das máquinas, aluguel do prédio industrial etc. – independente de sua natureza, se custos fixos ou não, se custos diretos ou não.

De forma sucinta, o sistema de custeio por absorção considera tanto custos diretos quanto indiretos aos produtos, sendo que esses terão o custo total de fabricação (custos fabris). Ressalta-se que enquanto permanecerem em estoques, todos os custos estarão no ativo da empresa e, quando forem vendidos, todos os custos serão considerados no resultado da empresa como Custo dos Produtos Vendidos.

Os produtos em processo são aqueles produtos cuja a fabricação foi iniciada no mês, mas que ainda não foi concluída até o último dia do mês. O estoque de produtos em processo é avaliado pela soma dos materiais, mão de obra e outros custos de produção incorridos até a fase de produção em que se encontram.

Já os produtos acabados são aqueles prontos para vendas ao cliente. No caso das editoras, os livros, as revistas, as brochuras etc. , cujo o processo produtivo já esteja concluído, permanecendo estocados até a emissão do pedido de venda e das notas fiscais que autorizem a entrega para os clientes. O estoque dos produtos acabados é avaliado pela soma de todos os custos incorridos no processo produtivo.

2 – Unidades equivalentes de produção

Quanto uma unidade em processo equivale em relação a uma unidade totalmente acabada? Essa resposta é dada através do percentual do grau de acabamento da unidade em processamento.Com a utilização do percentual de grau de acabamento é possível fazer uma equivalência entre as unidades que se encontram em processamento e essas mesmas unidades, considerando o momento em que elas estejam totalmente acabadas. Assim, em um determinado período, o montante de unidades equivalentes de produção corresponde ao montante de unidades em processamento convertidas em unidades prontas por meio da aplicação do grau de acabamento definido.

3 – Formação do Preço de Venda

A decisão de preço de venda é uma das mais importantes para a empresa, afinal, a receita que a empresa recebe na venda de seus produtos ou serviços é a principal entrada de recursos na empresa. Recursos estes que serão utilizados para saldar os custos e despesas incorridos e apure lucro no período, visando assim a remunerar o capital aplicado pelo proprietário na entidade.

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