GESTÃO INDUSTRIAL
Artigo: GESTÃO INDUSTRIAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: duclao • 14/5/2014 • 1.543 Palavras (7 Páginas) • 212 Visualizações
INTRODUÇÃO
A aplicação de conceitos de produção e operações em empresas de manufatura e serviços demanda conhecimento dos processos operacionais, gerenciais e estratégicos da organização, além de conhecimento das tecnologias que promovem agilidade às operações, com ganhos em produtividade, minimização dos custos e gerar informações para apoio a tomada de decisão, possibilitando medir o desempenho da indústria quanto a sua capacidade produtiva, com base em informações históricas. Através deste recurso é possível conhecer qual a capacidade produtiva atual da indústria, bem como a comparação dos dados reais de produção com as metas estabelecidas
Em outros tempos era comum pegar a matéria prima mais cara que integrava o produto final de uma empresa, e a partir de seu custo definir o preço final de venda, sem muito critério, o que se fazia era estimar sem muito fundamento o um valor de preço de venda. Por muito tempo a falta de concorrência e a pouca exigência dos consumidores, fez esses métodos terem sucesso, pois os desperdícios e a estimativa de cálculos, era absorvida pelas altas margens alcançadas, mas hoje com a globalização e o consumidor com um alto grau de exigência, mudou drasticamente este cenário. Se observa que as margens de lucro diminuem a cada dia, e a formação de preço de venda passou a ser um processo de investigação sobre os materiais disponíveis no mercado sua qualidade, preço, consumo, os impostos e seus créditos acumulados, os custos de mão de obra com seus encargos, as despesas rateadas pela produção, depreciações de equipamentos e o correto jogo das variáveis de venda o mark-up.
Diferença entre a apuração do “custo” das vendas de uma indústria quando comparada a uma empresa do comércio varejista.
Muito se fala na gestão de custo para formação de preço, no controle dos gastos, na ocação das despesas e outras, contudo mais voltada pra uma visão industrial deixando o comércio a ver navios com relação a esse tipo de gestão tão conhecido e utilizado na indústria, mas ainda sofre o comércio voltado para o consumidor final que por muitas vezes tem a sua contabilidade de custos e formação de preço feita de forma empírica e, por muitas vezes, fazendo o consumudor pagar a conta por tal falta de controle.
A formação do preço de venda para uma indústria, a partir do momento em que se tem o custo do produto, ou seja, o custo da produção precisamos entender que para se calcular o preço de venda precisamos saber:
1) Custos diretos:
1.1) Mão-de-obra direta
1.2) Matéria-prima
1.3) Material de embalagem
1.4) Material secundário (se for a produção de um único produto)
1.5) Energia elétrica e depreciação (ambas, se for a produção de um único
produto).
2) Custos indiretos:
2.1) Mão-de-obra indireta (supervisores, almoxarifes, etc.)
2.2) Depreciação e manutenção de máquinas
2.3) Aluguel da fábrica
2.4) Energia elétrica
2.5) Material secundário
Para o controle da mão-de-obra, é necessário verificar o total de horas que os operários ou empregados trabalharam no produto, utilizando apontamentos, controles, etc. A depreciação das máquinas pode ser estimada dividindo-se o tempo de vida útil da máquina pelo seu valor, e dividindo-se em frações de tempo até chegar ao tempo de utilização para fabricação do produto.
Dessa forma percebemos que precisamos relacionar os custos diretos e indireto frisando a mão de obra direta e indireta, depreciações e a matéria prima gasta.
Já a gestão de custo no comércio varejista é classificar os gastos quanto ao volume comercializado no período, para isso os custos e as despesas devem ser classificadas em fixas e variáveis, sempre lembrado que o custo está voltado para os gastos originalizados para obtenção de receita e a despesa trata-se de um gasto originado da operação da loja, ou seja são as despesas pagas para que haja o funcionamento da empresa.
Para se calcular o preço de venda de uma mercadoria, precisamos saber:
1) O valor do custo dessa mercadoria.
2) O regime tributário da empresa, para cálculo das alíquotas de impostos.
3) Pagamento de comissões sobre a venda.
4) A participação dos custos fixos (despesas operacionais) em relação às
vendas.
5) A margem de lucro líquido esperada.
Métodos de custeio. Diferenças entre custeio variável e custeio por absorção;
Um sistema de custeio consiste num critério por meio do qual os custos são apropriados à produção. De acordo com o sistema adotado, determinados custos podem ou não fazer parte do scustos de produção. Portanto, é preciso que a pessoa interessada nas informações fornecidas pela Contabilidade de Custos considere qual foi o sistema de custeio adotado pela empresa e quais os seus efeitos sobre a composição dos custos de produção.
Custos variáveis são aqueles que variam proporcionalmente à produção, por exemplo: matérias-primas. Se utilizarmos duas unidades de matéria-prima para produzir uma unidade de produto, utilizaremos quatro unidades de matéria-prima para produzir duas unidades de produto. Custeio variável é o tipo de custeio que considera como custo de produção do período apenas os custos incorridos. Os custos fixos, pelo fato de existirem mesmo que não haja produção, não são considerados como custo de produção e sim como despesas, sendo encerrados diretamente contra o resultado do período.
O sistema de custeio variável fundamenta-se na separação dos gastos em gastos variáveis e fixos, isto é, em gastos que oscilam proporcionalmente ao volume da produção/venda e gastos que se mantêm estáveis perante volumes de produção/venda oscilantes dentro de certos limites.
O custeio variável é um instrumento de grande utilidade para a gestão em sua função de planejamento das operações. O custeamento variável divide as despesas e os custos de fabricação
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