GESTÃO INDUSTRIAL
Artigos Científicos: GESTÃO INDUSTRIAL. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 30/5/2014 • 1.689 Palavras (7 Páginas) • 407 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Como em todos os tempos, o diferencia a raça humana das demais é o conhecimento. Quando os indivíduos procuram estar cada vez mais inseridos no contexto profissional de maneira conscientemente teórica põe em prática muito mais que organização e tem por consequência organização e sucesso.
E é assim que os ambientes empresariais devem buscar enfrentar a execução de suas atividades, organizando e planejando ações futuras sem perder de vista o sucesso e o fracasso do período anterior; É conhecendo com propriedade ou pelo menos com assistência e atenção a legislação e obrigações que o dão a direção; Tendo e dando acesso as informações de forma clara e verdadeira, utilizando-se de recursos que facilitem a compreensão de que necessita das informações.
Neste contexto, este trabalho vem trazer conceitos teóricos sobre orçamento e suas principais subdivisões, e de como esse elemento pode favorecer uma administração que busque ações claras e concisas; demonstra a inferência com que a legislação tributária incide na parte financeira de seu contribuinte e como uma escolha certa pode trazer benefícios; apresenta algumas definições de livros contábeis importantes para o bom conhecimento da vida econômica da empresa pelos usuários que se interessarem por ela.
2 GESTÃO E ORÇAMENTO EMPRESARIAL
Inseridas em meio a contemporaneidade dos tempos e dos fatos, as empresas buscam cada vez mais estarem “antenadas” com as tendências sociais, culturais, e principalmente econômicas impostas pelo evento da globalização e do mercado financeiro. Para tal, é preciso inserir-se numa constante tentativa de aliar a teoria à prática nos ambientes empresariais, para que com isso possam atender as expectativas geradas pelo mercado e pelos atores que dele participa.
Nesse contexto, as empresas precisam analisar cotidianamente e cuidadosamente fatos externos e internos que possam ou não influenciar direta ou indiretamente o bem estar destas mesmas instituições. Assim, analisar, prever e planejar aparecem como condições indispensáveis de direção norteadora a ser tomada pelos empresários e/ou seus colaboradores, tudo isso com conhecimento e segurança.
E, alinhados a essa condicionante, o orçamento pode ser visto como
(…) uma atividade econômico-financeira que parte da determinação e análise dos eventos relevantes do passado e das condições empresariais presentes para projetar o desempenho futuro da empresa como todo. O orçamento gera um plano de operações para atingir determinado tipo de objetivo mediante a alocação coordenada dos recursos e meios disponíveis em cesto espaço de tempo. (BAZOLI, 2013, p. 42).
Nessa perspectiva, tem-se o orçamento como uma ferramenta concreta e importante para um bom desenvolvimento da saúde financeira de uma instituição, pois tem como objetivo principal identificar os itens do planejamento financeiro, formalizando o desempenho das funções administrativas gerais. Em suma, prevê quais riscos correr, podendo assim evitar retornos indesejados, deixando claro quais receitas e despesas ocorreram dentro de um determinado período de tempo.
Buscando sedimentar esse planejamento financeiro, o orçamento geral, também chamado de global, que nada mais é que uma previsão média futura com base em informações passadas, permitindo assim, que se chegue a uma composição antecipada de um balanço e um demonstrativo de lucros e perdas referentes ao próximo exercício. Para executar tais atividades, este orçamento é subdividido em dois (02) grupos: operacional e o financeiro.
O primeiro, varia de empresa para empresa, pois “demonstra a total funcionalidade de cadeia de valores, pesquisa e desenvolvimento de produtos para melhor atendimento aos clientes etc. (…) (BAZOLI, 2013, p. 90). Em sua grande maioria, é composto de orçamento de vendas, orçamento de produção, orçamento de estoque, orçamento de despesas de distribuição, orçamento de despesas administrativas e orçamento de outras receitas e despesas.
É por meio do segundo grupo, o financeiro, que se pode chegar a um Balanço Patrimonial e DREs antecipados, pois lida com os dispêndios capitais, a exemplo, o orçamento do fluxo de caixa, orçamento de acréscimo de capital e orçamento de Projeção das depreciações.
Com tudo isso, é importante ter em vista que estes orçamentos não podem ser inflexíveis, pois existem grandes variações entre o orçamento e o desempenho real da empresa, ou seja, “orçamento flexível é aquele que se ajusta para as mudanças no volume de vendas e outras atividades direcionadas de custo.” (DINIZ, 2013)
E nesse contexto, é claramente perceptível que o orçamento é uma necessidade oriunda do crescimento contínuo do mercado, pois facilita a organização das diversas áreas da empresa fazendo com que haja conectividade de pensamentos e ações, e assim sejam cumpridas metas estabelecidas para um determinado período, facilitando ainda a visualização e correção precisa de alguns desvios que possam acontecer neste tempo determinado.
Concomitante a tudo isto, há outro detalhe importante a se considerar tanto na produção, quanto na execução deste planejamento financeiro, a legislação tributária, pois esta influencia diretamente a maneira como os custos e retornos financeiros acontecerão para cada instituição empresarial. Assim, ao observá-la atentamente, o orçamento empresarial tornar-se-á um verdadeiro aliado do empreendedor, pois como já citado anteriormente, é uma ferramenta indispensável, e neste contexto, afirma-se como um instrumento poderoso e licito para redução da carga tributária, uma vez que as empresas já se encontram liquidando os impostos relativos a seu faturamento mesmo antes de recebê-los. E isso só é possível com a escolha cuidadosa da apuração tributária: real ou presumido.
E ainda estar atento a uma outra questão tributária, que também meche com os custos e as receitas, que são a isenção e a imunidade incorporadas n a lei e tratam de uma proteção ao contribuinte. Assim, a imunidade “é uma hipótese de não-incidência tributária constitucionalmente qualificada (…) e que só atinge a obrigação principal. (WEBJUR, S/D). Enquanto que a isenção é a hipótese da não-incidência legalmente qualificada, e nesse teor, sendo a lei revogada, também passa a isenção a sê-la.
Para garantir tais direitos, as empresas precisam cercar-se de documentações contábeis específicas que demonstrem a realidade econômica da mesma de forma verdadeira. E é, justamente neste contexto que aparecem com reconhecida importância, e por isso mesmo, necessidade, aparecem as escriturações contábeis: balanço Patrimonial, DRE – Demonstrações do Resultado do Exercício, DFC – Demonstrações de Fluxo de Caixa, entre outras.
Melhor entendendo: Balanço Patrimonial, conforme o Portal da Contabilidade (s/d), “é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeiro da entidade”; “A demonstração do resultado do exercício apresenta todos os itens de receita e despesa reconhecidos no período” (PERRONE, 2012. p. 8), tendo como principal objetivo demonstrar o resultado identificado destes itens, num tempo determinado de normalmente um (01) ano; E as demonstrações de fluxo de caixa “possuem as características de evidenciarem fluxos financeiros, demonstrando por sua vez aos investidores o volume de dinheiro que passou pelo caixa da entidade em um momento específico (…)” (COSTA FILHO, 2013, p. 108).
É sabido que as ações contábeis ocorrem com base em premissas e princípios, a exemplo da entidade, da legalidade, da continuidade, da oportunidade, do registro pelo valor original, da competência e da prudência, os quais a tornam uma ciência confiável, trabalhando sempre no alicerce da verdade, ou seja, informações completas, neutras e livre de erros.
E é exatamente neste ponto que se vê a importância das escriturações contábeis citadas acima, porque são por meio delas que os usuários da contabilidade ou pessoas interessadas nas informações por eles geradas, podem obter “informações que habilitam os mesmos [grifo nosso] a avaliar as mudanças ocorridas nos ativos líquidos de uma entidade, sua estrutura financeira (…) a fim de adaptá-los às mudanças nas circunstâncias e oportunidades”. (COSTA FILHO, 2013, p. 109).
Nesta perspectiva, volta-se sempre a necessidade de tomada de decisões mais acertadas para a manutenção eficiente das entidades faz com que os usuários busquem nestas informações, dados que transmitam clareza e precisão e, para tal evento faz-se uso de métodos quantitativos diferentes, com o intuito de “auxiliar e viabilizar o processo de estudo e análise dos fenômenos” (GARCIA, 2009, p. ) desejados que os comprovem.
Assim, tais informações formalizadas juntas, as do orçamento (desejos, necessidades ou provisões futuras), com as escriturações contábeis próprias (estado econômico real e passado), tornam-se verdadeiras armas potenciais para uma avaliação comparativa coerente das mesmas como um alicerce concreto e eficiente para uma efetiva tomada de decisões.
3 CONCLUSÃO
Este trabalho teve como objetivo apresentar conceitos e instigar o aprofundamento do conhecimento na Gestão e Orçamento Empresarial como forma de estimular uma prática mais consciente e eficiente na execução das atividades cotidiana. Com ele foi possível perceber que a prática aliada a teoria pode proporcionar muito mais organização e um fazer administrativo mais assertivo, não só nas tomadas de decisões como também de um resultado de sucesso.
Planejar com conhecimento e precisão, faz com que o ambiente empresarial transpire compromisso e respeito tanto com o grupo de trabalho como com o cliente que se serve do serviço oferecido. É saber que toda ajuda, principalmente do direito tributário torna-se um grande aliado para que tudo aconteça.
Assim, este texto mostrou-se relevante para usuários da contabilidade, estudantes e professores de Administração e Ciências Contábeis ou a quem se interessar pelo assunto.
REFERÊNCIAS
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