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GESTÃO INDUSTRIAL

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Por:   •  10/9/2014  •  3.717 Palavras (15 Páginas)  •  329 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DIFERENÇA ENTRE A APURAÇÃO DO CUSTO DAS VENDAS DE UMA INDÚSTRIA QUANDO COMPARADA A UMA EMPRESA DO COMÉRICO VAREJISTA 4

3 Métodos de custeio 5

3.1 custeio por absorção 6

3.2 CUSTEIO VARIÁVEL 7

3.2.1 PREÇO DE VENDA E A GERAÇÃO DE LUCRO 8

3.3 UNIDADE EQUIVALENTE DE PRODUÇÃO, EXEMPLO: 10

3.4 CUSTO ABC POSSIBILIDADE DE USO PARA FINS FISCAIS 11

3.4.1 PONTO DE EQUILÍBRIO 13

3.4.2 APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL DENTRO DA ORGANIZAÇÃO 15

4 CONCLUSÃO 17

REFERÊNCIAS 18

1 INTRODUÇÃO

Serão avaliados e conceituados ponderadas as vantagens e desvantagens dos métodos de custeio por absorção, variável e ABC. Não existe o melhor método de custeio, pois cada um satisfaz necessidades empresariais diferentes e importantes. As informações geradas por eles seriam complementares para satisfação dessas

necessidades. Pelo custeio por absorção, a empresa estaria de acordo com os PFC e a legislação fiscal, podendo utilizá-lo na elaboração dos demonstrativos contábeis externos.

Pelo custeio variável, a empresa teria informações importantes para tomadas de decisão, com a utilização da margem de contribuição e elaboração de relatórios gerenciais internos.

Assim como a formação do preço de venda, o ponto de equilíbrio é imprescindível para a sobrevivência sadia das empresas, a metodologia e o mercado fundamentam tomadas de decisão.

2 DIFERENÇA ENTRE A APURAÇÃO DO CUSTO DAS VENDAS DE UMA INDÚSTRIA QUANDO COMPARADA A UMA EMPRESA DO COMÉRICO VAREJISTA

Na empresa comercial adquire se o produto pronto, o qual recebe o nome de mercadoria, estes absorvem gastos com armazenagem e venda = Custos de Produtos Vendidos.

Já na empresa industrial adquire se a matéria prima, transforma ( mão de obra, custos indiretos de fabricação) e depois vende.

Nesta última adota se um plano de contas, com planos auxiliares, adota se um método para calcular o custo do produto produzido (CPP).

3 MÉTODOS DE CUSTEIO

Primeiramente é preciso evidenciar as principais diferenças entre o custeio por absorção e o custeio variável, relatando primeiramente as vantagens e as desvantagens de cada um destes métodos de apuração de custo. Para enfim, fazer uma reflexão sobre qual seria o melhor método a ser adotado por uma empresa.

Entende-se que o método de custeio é a forma pela qual os custos são apropriados aos seus portadores finais. Para Koliver (2000), esse é o terceiro grande caracterizador dos sistemas de custeio, referindo-se à separação dos custos fixos e variáveis, ou do reconhecimento necessário dos seus comportamentos diante de variação no grau de ocupação da entidade. A apropriação do custo pode acontecer de duas formas:

1) Alocação integral dos custos do ciclo operacional interno, a qual denomina se de custeio por absorção;

2) Apropriação somente dos custos variáveis, à qual se nomeia de custeio variável.

Na prática, a separação de custos fixos e variáveis não é tão clara como parece, pois existem custos semi variável e semi fixo, podendo no custeamento direto incorrerem problemas semelhantes de identificação dos elementos de custeio;

O custeamento direto é um conceito de custeamento e análise de custos para decisões de curto prazo, mas subestima os custos fixos, que são ligados à capacidade de produção e de planejamento de longo prazo, podendo trazer problemas de continuidade para a empresa.

O ponto central da diferença entre o custeio variável e o custeio por absorção para efeito de demonstrativo contábil é a contabilização dos custos de fabricação fixos. Os defensores do custeio variável afirmam que os custos fixos dizem respeito à capacidade de produção e não, à produção em si. E, por isso, esses custos são considerados como despesa do período. É aí que o custeio variável passa a infringir os PFC e a legislação fiscal, não sendo aceito para demonstrativos externos. Para que isso não ocorra, devem-se inventariar os custos fixos ao estoque, para fazê-lo, existem duas alternativas:

Primeira: dividindo os custos fixos pela quantidade total produzida pela empresa.

Não importando quantos tipos de quantos tipos de produtos diferentes tenha se produzido no período. Dessa forma, fugir-se-ia dos métodos de rateio atribuídos na apropriação dos custos fixos aos produtos, e poder-se-ia inventariar tais custos com o título de: estoques fixos ou produtos acabados fixos.

Segunda: dividindo os custos fixos pela capacidade produtiva da empresa e inventariando somente a quantidade produzida no período, contabilizando a diferença entre a capacidade produtiva e o que foi produzido como despesa. Essa alternativa parece mais coerente, pois, só iria para o estoque o que realmente foi consumido da capacidade produtiva da empresa,sendo o restante, não consumido, considerado como despesa do período.

Contudo, talvez não fosse aceito pela legislação fiscal, já que diminuiria a antecipação do imposto de renda em virtude da contabilização de parte dos custos fixos como despesa. Seria um meio termo.

Se os defensores do variável consideram os custos fixos como custos gerados pela capacidade de produção da fábrica, por que então não perguntar quanto dessa capacidade pertenceria cada produto fabricado?

A resposta da pergunta seria dada pela adoção dessa segunda alternativa.

Utilizando qualquer uma dessas alternativas, visualizar se nos demonstrativos externos a margem de contribuição sem, no entanto, infringir os PFC e a legislação fiscal.

A indústria apropria seus custos pelo Custeio por Absorção e avalia seus estoques à base do Primeiro que Entra Primeiro que Sai (PEPS). Os dados para a elaboração das Demonstrações de Resultado e fixação dos valores dos estoques finais para cada ano seriam obtidos.

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