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Georg Simmel

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Por:   •  28/1/2015  •  1.055 Palavras (5 Páginas)  •  1.036 Visualizações

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MOGI GUAÇU, NOVEMBRO DE 2014

ETEC EURO ALBINO DE SOUZA

COMPONENTE: SOCIOLOGIA - PROFESSORA: ROSANA

FEITO POR: THAÍS FERNANDES TREBESCHI

Georg Simmel - “Paradoxo da Modernidade”

INTRODUÇÃO

Georg Simmel (1858-1918) foi um pensador da modernidade. Waizbort (2000) nos relata que o autor nasceu em uma construção encravada em duas esquinas de maior movimento em Berlim, Alemanha, vivendo até quase o fim da vida nesta cidade. Nesse sentido, compreende-se que sua teoria da modernidade era seu enfrentamento com o mundo em que vivia (Waizbort, 2000).

Um homem moderno, falando da modernidade, sendo um pensador interdisciplinar das áreas: filosofia, sociologia, história, psicologia, economia e antropologia.

TRABALHOS

Georg Simmel, em seus escritos se baseou em na sociedade capitalista em ascensão, com a dinâmica do dinheiro, da tecnologia e da mercantilização das coisas, enfim, de uma sociedade moderna.

Presenciando e colaborando para uma atmosfera de cultura liberal, Simmel, em sua obra, expressou a cultura européia, uma cultura da crise e da heterogeneidade (Waizbort, 2000)

Sua obra faz uma critica à modernidade, identificando ambiguidades e paradoxos envolvendo-a.

O PARADOXO DO DINHEIRO NA MODERNIDADE/SOCIEDADE

PELO LIVRO:

“FILOSOFIA DO DINHEIRO”

A obra é a expressão da teoria de Simmel sobre a modernidade, da análise da sociedade e do mundo contemporâneo, retratando a economia monetária desenvolvida em suas consequências eambiguidades sobre e no social individual.

A filosofia do dinheiro debate sobre a atualidade temporal da Alemanha e da vida de Simmel, e discute sobre a cultura e a civilização, racionalização do dinheiro, politeísmo de valores, desencantamento do mundo e o irracionalismo provocado pela exacerbação da mercantilização e da racionalização.

Todos esses aspectos quando analisados, revelam as ambiguidades do desenvolvimento da modernidade e polemiza a lógica do dinheiro como um indicador de realizações espirituais (culturais). Por isso o dinheiro é uma metáfora, um sistema simbólico que representa e governa a cultura moderna, a razão econômica e vital; dilui os conteúdos da vida, faz a sociologia da sociabilidade humana e também determina os meios e os fins.

A situação ambígua é de que, apesar do dinheiro ser independente de si, de intenções e finalidades ele também cria dependências entre os indivíduos e liberdades individuais de gerenciá-lo. Portanto apesar, do dinheiro ser poderoso em sua própria existência, ele há de unir contrários, é universal. O dinheiro assim democratiza o acesso ao mesmo, provocando uma linha de interesse, mas também provoca desigualdades sociais, de oportunidades.

Assim, o dinheiro, transcende a sociedade, os indivíduos, é uma filosofia mas também por meio dele se torna possível a pessoa crescer, desenvolver-se e se distanciar do mesmo.

A Filosofia do Dinheiro, mostra que, o dinheiro é necessário à modernidade, sendo prioridade dos indivíduos, fazendo com que as coisas circulem ao seu redor, e torna possível a financeirização dos recursos necessários aos avanços da modernidade. O dinheiro oferece a integração da sociedade, porém promove uma estratificação social.

O PARADOXO DA MODERNIDADE

Simmel, foi um sociólogo atento aos movimentos do tempo no cotidiano das grandes metrópoles, aos elementos fundamentais à vida moderna conectando à História. Aliás História e cotidiano se misturam em Simmel, um exemplo é a análise do dinheiro no livro “Filosofia do Dinheiro”.

A Modernidade para Simmel é ambivalente, ou seja, produz alienação da mesma forma que viabiliza a liberação do indivíduo, ligando-os. Simmel, sempre critico à modernidade, e às tendências da vida moderna, como o empobrecimento da sensibilidade emotiva, o descaso do passado e os valores tradicionais considerados conquistas da modernidade, como a liberdade, e que permitiram possibilidades aos indivíduos de desenvolverem preferências, cultivações pessoais, potencializações (Waizbort, 2000)

Simmel, era realista, não se seduzia à materialidade da modernidade, via os avanços da burguesia de seu tempo como um atraso ao espírito humano, e de forma aristocrática, acreditava que com sacrifício conseguiria-se obter desenvolvimento cultural moderno sem se influenciar por tendências irracionais e cunho material.

A modernidade para Simmel era uma ameaça, uma perplexidade, pois ela é ambígua,

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