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Gestão Industrial

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Por:   •  27/3/2015  •  2.003 Palavras (9 Páginas)  •  518 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Diante do mercado competitivo, para firmar-se no mercado, ganhar credibilidade, confiança, agregar valor à marca ou produto exige-se como gestor de uma empresa e para uma boa gestão, conhecimentos quanto ao produto que esta oferecendo ao mercado. Conhecer suas etapas de produção, a formação do preço de venda, seus custos fixos e variáveis, diretos e indiretos, ponto de equilíbrio entre tantos, garantem informações para a gestão, auxiliando nos planejamentos organizacionais e estratégicos, formações de valores que se tornam justas para a empresa e também para o cliente adquiri-lo. O gestor que garante o melhor produto, com o menor preço, esta sem duvida uma passo a frente do mercado competitivo atual.

2 DESENVOLVIMENTO

Diariamente, observamos que uma boa gestão empresarial é condição básica para a sobrevivência de uma empresa no mercado competitivo. As empresas que são bem administradas tendem a manterem-se firmes e resistentes à economia, mesmo em momento de crise e, sofrer menos com os impactos.

Em uma empresa comercial, onde você adquire a mercadoria para revendê-la, você sabe que deverá aumentar seu valor, para que possa cobrir o custo da aquisição e ainda lhe restar lucro.

No entanto, nas indústrias não é tão simples, pois nelas envolvem processos de compra da matéria prima, mão de obra para produzi-la, compra de máquinas para auxiliar na produção, enfim vários processos até que o produto esteja pronto para a venda final.

Os custos são classificados em diretos e indiretos, fixos e variáveis, onde os diretos são aqueles que podem ser diretamente apropriados aos produtos bastando apenas que se tenha uma unidade de medida de consumo. Os custos indiretos não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária.

Além, de serem classificados em diretos e indiretos, os custos podem ser classificados também em fixos e variáveis Os custos fixos são os custos que não variam no período independentemente da quantidade produzida. O aluguel é um exemplo de custo fixo, uma vez que seu valor é fixado por mês, independente de a empresa produzir um mil (1.000) ou cem mil (100.000) unidades.

Os custos variáveis guardam relação direta com a quantidade produzida. Sendo assim, esses custos variam de acordo com a variação na produção. Quando a produção aumenta os custos variáveis aumentam, quando a produção diminui, os custos variáveis também diminuem. Como exemplo, podemos citar a matéria prima utilizada para a produção em uma indústria.

Em um mercado competitivo, onde os concorrentes, dia após dia, tendem a trabalhar com preços menores, encurtando ao máximo sua margem de lucro, visando ganhar clientes no mercado, é necessário que a contabilidade trabalhe eficientemente na determinação do custo do produto, sendo que este será um dos principais fatores que influenciarão da determinação do preço final.

Para a formação do preço de venda, utilizam-se alguns métodos de custeio: o custeio por absorção e o método de custeio variável. Sendo que o primeiro refere-se ao método onde, para se obter custo dos produtos, considera-se todos os gastos industriais, diretos e indiretos, fixos ou variáveis. No custeio por absorção, todos os custos de produção, variáveis e fixos são incluídos no calculo do custo unitário do produto.

O método de custeio variável se utiliza apenas dos custos e despesas que têm relação proporcional e direta com a quantidade de produtos. O sistema de custeio variável fundamenta-se na separação dos gastos em gastos variáveis e fixos, isto é, em gastos que oscilam proporcionalmente ao volume da produção ou venda e gastos que se mantêm estáveis perante volumes de produção ou venda oscilantes dentro de certos limites. Esse sistema produz informações importantíssimas como a margem de contribuição e, é o sistema que proporciona os subsídios necessários para a tomada de decisões nas empresas. Porém esse método de custeio, apesar de mais crível e de acordo com os padrões internacionais, não é aceito para demonstrativos externos, pois fere um os princípios contábeis.

Todas as empresas necessitam atribuir valores aos seus produtos fabricados, às suas mercadorias comercializadas ou a seus serviços prestados. A essa valoração denomina-se preço, ou seja, a importância exigida pela venda de bens produzidos ou adquiridos para revenda ou serviços efetuados.

Para isso, faz-se necessário observar não somente a informação relacionada aos custos do produto é, preciso saber o grau da elasticidade da demanda, média de preço do bem no mercado, as estratégias de marketing da empresa e dos concorrentes.

O preço de venda pode ser definido sob diferentes perspectivas. Porém um dos fatores mais importantes a ser observado na elaboração do preço de venda é o custo do produto, uma vez que um valor de venda inferior ao custo implica automaticamente perdas. Uma vez elaborado o preço de venda superior ao custo, considerando todos os custos e despesas o mesmo implicará lucros para a empresa.

Na produção por processo os custos que foram acumulados durante o período serão atribuídos aos produtos produzidos no período, dentre esse produtos, pode haver de nem todos os produtos estarem acabados, assim, serão demonstrados exemplos de como determinar o equivalente de produção nesses casos.

Pode-se definir equivalente de produção como um artifício para calcular o custo médio por unidade quando existem produtos em elaboração nos finais de cada período; significa o numero de unidades que seriam totalmente iniciadas e acabadas se todo certo custo fosse aplicado só a ela, ao invés de ter sido usado para começar e terminar umas e apenas elaborar parcialmente as outras.

Exemplo: Custos de produção: R$ 3.500,00; unidades produzidas e acabadas no período: 10.000;

Assim, para determinarmos o custo de cada unidade basta dividir os custos de produção do período pela quantidade produzida, obtendo-se assim um custo unitário de R$ 350,00.

Uma das melhores ferramentas para o aprimoramento de um sistema de custeio é o custeio baseado em atividade (ABC). O sistema ABC aprimora um sistema de custeio ao considerar as atividades individuais como objetos de custo fundamentais. Uma atividade é um evento, tarefa ou unidade de trabalho com um propósito especifico: por exemplo, projetos de produtos, ajustes de maquinas, operação de maquinas e distribuição de produtos. O sistema ABC calcula os custos das atividades e atribui custos para os objetos de custos, como os produtos ou serviços com

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