Globalização
Seminário: Globalização. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: annavazaraujo • 19/11/2014 • Seminário • 2.674 Palavras (11 Páginas) • 183 Visualizações
O novo relatório do Bird (Banco Mundial), divulgado ontem, mostra que no período de maior
adesão ao neoliberalismo aumentaram a pobreza e o protecionismo em escala internacional. A
receita liberal ganhou força nos anos 80 e os países em desenvolvimento aderiram
rapidamente aos seus três principais ingredientes: abriram seus mercados, reduziram o papel
do Estado e estimularam a entrada de investimentos estrangeiros.
Em números absolutos, a quantidade de pessoas vivendo com menos de US$ 1 por dia passou
de 1,2 bilhão em 1987 para 1,5 bilhão hoje. Segundo o Banco Mundial, se as tendências
recentes persistirem, em 2015 haverá 1,9 bilhão de pessoas nessas condições. Como
proporção da população, a América Latina está entre as regiões onde a pobreza mais cresce.
O relatório lembra ainda que a relação entre melhoria na renda média e redução da pobreza
nem sempre andam juntas, pois, mesmo quando a renda média aumenta, a redução da
pobreza pode não ocorrer no mesmo ritmo.
O futuro seria menos assustador se houvesse razões para crer na liberalização do comércio
internacional, há quatro séculos cantada em prosa e verso pelos economistas como um fator
essencial de desenvolvimento. Mas o Banco Mundial alerta para as reações protecionistas
cada vez mais intensas, em especial nos países industrializados. O número de processos
antidumping (ou seja, contra práticas comerciais consideradas desleais por produtores
domésticos) tem aumentado desde os anos 80. Para o Bird, no futuro vai ser cada vez mais
difícil manter o apoio às reformas liberais. As dificuldades são previstas para os próximos 25
anos.
Analise o texto, relacionando-o com a dimensão comercial da globalização.O novo relatório do Bird (Banco Mundial), divulgado ontem, mostra que no período de maior
adesão ao neoliberalismo aumentaram a pobreza e o protecionismo em escala internacional. A
receita liberal ganhou força nos anos 80 e os países em desenvolvimento aderiram
rapidamente aos seus três principais ingredientes: abriram seus mercados, reduziram o papel
do Estado e estimularam a entrada de investimentos estrangeiros.
Em números absolutos, a quantidade de pessoas vivendo com menos de US$ 1 por dia passou
de 1,2 bilhão em 1987 para 1,5 bilhão hoje. Segundo o Banco Mundial, se as tendências
recentes persistirem, em 2015 haverá 1,9 bilhão de pessoas nessas condições. Como
proporção da população, a América Latina está entre as regiões onde a pobreza mais cresce.
O relatório lembra ainda que a relação entre melhoria na renda média e redução da pobreza
nem sempre andam juntas, pois, mesmo quando a renda média aumenta, a redução da
pobreza pode não ocorrer no mesmo ritmo.
O futuro seria menos assustador se houvesse razões para crer na liberalização do comércio
internacional, há quatro séculos cantada em prosa e verso pelos economistas como um fator
essencial de desenvolvimento. Mas o Banco Mundial alerta para as reações protecionistas
cada vez mais intensas, em especial nos países industrializados. O número de processos
antidumping (ou seja, contra práticas comerciais consideradas desleais por produtores
domésticos) tem aumentado desde os anos 80. Para o Bird, no futuro vai ser cada vez mais
difícil manter o apoio às reformas liberais. As dificuldades são previstas para os próximos 25
anos.
Analise o texto, relacionando-o com a dimensão comercial da globalização.O novo relatório do Bird (Banco Mundial), divulgado ontem, mostra que no período de maior
adesão ao neoliberalismo aumentaram a pobreza e o protecionismo em escala internacional. A
receita liberal ganhou força nos anos 80 e os países em desenvolvimento aderiram
rapidamente aos seus três principais ingredientes: abriram seus mercados, reduziram o papel
do Estado e estimularam a entrada de investimentos estrangeiros.
Em números absolutos, a quantidade de pessoas vivendo com menos de US$ 1 por dia passou
de 1,2 bilhão em 1987 para 1,5 bilhão hoje. Segundo o Banco Mundial, se as tendências
recentes persistirem, em 2015 haverá 1,9 bilhão de pessoas nessas condições. Como
proporção da população, a América Latina está entre as regiões onde a pobreza mais cresce.
O relatório lembra ainda que a relação entre melhoria na renda média e redução da pobreza
nem sempre andam juntas, pois, mesmo quando a renda média aumenta, a redução da
pobreza pode não ocorrer no mesmo ritmo.
O futuro seria menos assustador se houvesse razões para crer na liberalização do comércio
internacional, há quatro séculos cantada em prosa e verso pelos economistas como um fator
essencial de desenvolvimento. Mas o Banco Mundial alerta para as reações protecionistas
cada vez mais intensas, em especial nos países industrializados. O número de processos
antidumping (ou seja, contra práticas comerciais consideradas desleais por produtores
domésticos)
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