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Grécia

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Por:   •  9/3/2015  •  1.394 Palavras (6 Páginas)  •  126 Visualizações

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Na evolução histórica na era antiga dos Hebreus ,limitava-se o poder estatal através da religião, a questão de limitar o homem a lei divina.

Então surgiu a primeira ideia de direito ,foi na Grécia denominado de Direito Homérico. Nessa época o direito era autoritário, bastante rígido e não compartilhava de um bem comum para todos, promovia apenas para defender a realezas, seus parentes e os indicados pelos fluentes.

Foi neste mesmo período que idealizou os primeiros conceitos de direitos na cidade de Gortina, sendo talvez ate a primeira cidade a aderir ao direito propriamente dito para equilibrar e orientar a vida entre a sociedade.

E por toda a Grécia a ideia jurídica se espalha, chegando ao zênite em Atenas e Esparta.

O Direito crescia com algumas características marcantes: laico; sem grandes juristas para interpretá-lo; sua aplicação só ocorria quando comprovadas a lesão; direito sem profissionalização, sem advogado, órgão de acusação, oficiais de cumprimentos etc. Mais a definição de Justiça variava de acordo com a cidade, com a cultura, de cada cidade, de cada estado. Por isso houve a necessidade de se propagar pelo menos um consenso sobre o que e justiça.

Aristóteles pregava que “o homem, quando não aperfeiçoado, é o melhor dos animais; mas quando isolado da lei e da justiça, é o pior de todos”.

Portanto de suma importância o surgimento do Direito na antiga Grécia, desse surgimento houve o desenvolvimento do bem comum da humanidade, e desta influência há o vestígio de aplicação até nos dias atuais.

Período Arcaico: período este da Grécia Antiga, onde ocorreu o desenvolvimento cultura, político e social, período posterior a Idade dasTrevas e antecessor o Período Clássico. Dando os primeiros avanços para o crescimento da democracia e observa-se também uma revitalização da linguagem escrita.

4. Período Arcaico: a formação do Mundo Grego

A cidade-estado grega surgiu a partir da desagregação das genos, período em que ocorreu uma gradativa diferenciação social, propiciada pela divisão da sociedade em classes sociais distintas. Nessa época, o poder político passou a ser centralizado nas mãos da aristocracia rural.

Esparta

Esparta surgiu por volta do século IX (a.C.), na fértil região da Lacônia, próximo ao litoral do mar Egeu. Em Esparta, diferentemente das outras cidades gregas, não houve transformações políticas, econômicas, sociais e culturais. Isso se deve, em parte, ao seu isolamento.

É localizada no sudeste do Peloponeso, cercada por muitas montanhas. Foi conquistada pelos Dórios, invadida pelos Aqueus e habitadas pelos povos chamados: Pelasgos. Houve em Esparta muitas guerras para que fosse conquistado o solo, ou seja, as guerras em Esparta se deram por três motivos:

• Necessidade de outras terras;

• Abater o poder de um país sobre o seu;

• Aumentar as tropas militares, auxiliares ou aliadas.

Assim como em Atenas, a nacionalidade de Esparta, também era permitida somente para quem fosse descendente de uma pessoa naturalizada da cidade. A educação em Espartas era visada somente para formar soldados.

Organização Política

As instituições sociopolíticas espartanas foram atribuídas a um legislador lendário, Licurgo, que teria recebido as instruções do deus Apolo. A organização do Estado Espartano era assim constituída:

a) Dois Reis (Basileus): um era o chefe militar; o outro, religioso.

b) Senado (Gerúsia): o conselho dos anciãos.

c) Assembléia do Povo (Ápela): caráter deliberativo.

d) Eforado: cinco anciãos escolhidos na Gerúsia para governar.

Organização Social

A população de Esparta dividia-se em três classes principais:

a) A camada dominante era constituída dos esparciatas ou descendentes dos primeiros conquistadores; somente eles tinham direitos políticos.

b) Em segundo, vinham os periecos (que moravam em redor da cidade) e tinham permissão de comercializar e dedicar-se à manufatura, mas não tinham direitos políticos.

c) Os hilotas, parte da população submetida a um trabalho compulsório e a um tratamento, muitas vezes, vergonhoso.

Disciplina Militar

Os cidadãos espartanos eram condenados a uma existência de privações: na maior parte de suas vidas, estavam submetidos ao serviço militar.

A educação masculina era dedicada ao serviço militar, que começava aos sete anos, quando os homens eram submetidos a açoite, a fim de enrijecê-los para os deveres da guerra. Entre os vinte e os sessenta anos, os homens estavam a serviço do Estado, que regulava minuciosamente a vida de seus cidadãos: além da educação dos jovens, preocupava-se com o casamento, obrigatório para os celibatários (lei Atímica).

As mulheres espartanas eram preparadas fisicamente para se tornar mães de espartanos sadios. Praticavam ginástica e participavam de jogos esportivos. Gozavam de maior liberdade que as demais mulheres do mundo grego, o que se explica pela freqüente ausência do homem e pela necessidade de administrar o patrimônio familiar.

Organização Econômica

A organização econômica de Esparta visava garantir a eficiência militar e a supremacia dos esparciatas. As melhores terras (também os hilotas que trabalhavam e sustentavam toda a sociedade) eram propriedades do Estado.

Política Externa

Com relação à política externa, no fim do século VI a.C., Esparta dominou quase todo o Peloponeso, formando, juntamente com Corinto, Mégara, Égina e outras, a Liga do Peloponeso. Essa aliança militar, da qual não participava

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