HISTORIA DA MODA
Artigo: HISTORIA DA MODA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: camilleprado • 14/5/2014 • 3.499 Palavras (14 Páginas) • 318 Visualizações
Pré-História: Como tudo começou?
Na Pré-história, com o contínuo aumento das populações, o homem sentiu necessidade de tornar as suas tribos nómadas em busca de alimentos noutras terras. Com essa deslocação o homem deparou-se com a variação climática em cada região por onde passava.O Homem apercebeu-se, então, de que os animais não serviam apenas para caça, mas também para o uso da sua pele como forma de se agasalhar e proteger do frio. Porém, as roupas também eram usadas para o homem se exibir, crença em protecções mágicas e o seu próprio pudor. A pele utilizada era bastante dura e apenas cobria poucas partes do corpo. O Homem dá-se conta de que se as mastigassem ficariam mais maleáveis e, assim, cobriam mais partes. Mas, a utilização de peles de animais, amarradas ao corpo, embora os protegesse contra o frio e contra espinhos e vegetação, dificultavam-lhe os movimentos, fazendo com que tivesse menos agilidade ao fugir dos predadores. Com o passar do tempo, o homem da pré-história, desde muito cedo começou a enfeitar-se. Este reparou que nos animais, o macho, destacava-se das fêmeas pela sua beleza e, assim, teve a ideia de remediar as suas imperfeições embelezando-se com adornos. Nesta época, os adornos eram colares de pedras coloridas ou enfeites de chifre polido espetados nas orelhas e no nariz.Acreditava-se que no final da Idade da Pedra, há 25 mil anos atrás, o uso de roupa já fosse corrente e que a técnica de fabricação de fios já tinha sido dominada. Com o tempo as técnicas melhoraram, permitindo a formação de peças de roupas mais elaboradas. CURIOSIDADE: Alguns arqueólogos identificaram agulhas primitivas, feitas com ossos e marfim, que foram feitas há mais de 30 mil anos atrás, servindo portanto de instrumento de costura para melhor confeccionarem as peças desejadas.
Egito: Considerada terra dos deuses, o Egipto foi uma das maiores civilizações que já existiu, devido ao grande conhecimento que possuíam, tendo sido aqui que se assistiu ao inicio da medicina, matemática e astrologia.
As construções das pirâmides são uma incógnita até hoje devido ao seu grande tamanho numa época tão remota, assim como o rio Nilo que é considerada uma das melhores obras da natureza, mesmo nos tempos que correm, sendo considerado símbolo de fertilidade e poder.
Falando agora mais directamente do tema que iremos abordar, a moda, podemos dizer que no Egipto, os tecidos e a forma como eram elaboradas as roupas modificavam-se de acordo com a hierarquia social (como demonstramos na figura 1), bem como os acessórios, sendo estes últimos usados exclusivamente pelas classes mais altas. A vestimenta básica era o Chanti, usado por homens e mulheres. Era uma espécie de saia onde só os homens podiam mostrar as pernas, com o resto do corpo nu. As mulheres, como não podiam mostrar o seu corpo, usavam o chanti longo e justo com um tipo de cera. No que diz respeito a penteados, devido ao forte calor da região e ao facto do piolho ser uma praga local, homens e mulheres usavam o cabelo rapado e substituíam-no por perucas, removendo, também, os pelos corporais como medida higiénica. Classes mais baixas Vestiam-se de modo simples, com pouca roupa. Estes, andavam descalços ou com sandálias de fibra de papiro. Classes altas Mais concretamente o faraó e da sua corte, usavam uma túnica larga de linho muito fino e transparente, denominado por Kalasyris, ornamentado com ouro e pedras preciosas especialmente turquesas e lápis - azul. Quanto aos restantes constituintes masculinos das classes altas, utilizavam uma roupa complementar de nome Neket, que se assemelha a um cinto de forma triangular feito de linho e com pedras preciosas a adornar. Também se usava como complemento o Hosch que era uma espécie de pequena capa que se usava sobre os ombros e o peito. No que diz respeito às mulheres, tinham como traje principal aLoriga, que tinha uma forma tubular muito justa ao corpo e confeccionada com tecidos semelhantes à malha. Como complemento usava-se a Túnica de Ísis, sendo esta uma espécie de manto em forma rectangular. Os nobres usavam muitos acessórios, principalmente jóias, colares e braceletes, que tinham como principal função expressar a devoção religiosa e denotar a diferenciação social. Para além destes “enfeites”, as mulheres eram adeptas da maquilhagem, onde o olho era marcado com preto e sombra verde. No geral, todos os elementos do topo da hierarquia egípcia, usavam perucas de vários cortes e ornamentos muito inspirados na religião. Escravos Usavam apenas branco.
Grécia: A sociedade ateniense era dividida em três grupos sociais:
1. Cidadãos - homens livres e os únicos com possibilidade de participar na vida política;
2. Metecos - estrangeiros que residiam e trabalhavam em Atenas e não tinham direito a participar na vida política;
3. Escravos - prisioneiros de guerra ou filhos de escravos e podiam ser comprados ou vendidos.
A cultura grega não só está ligada com o valor estético, tem também outras referências positivas, como a filosofia, arte e democracia. Na Grécia Antiga criou-se o critério clássico de beleza: a harmonia pela simetria entre os lados esquerda e direito do indivíduo. Para eles era mais importante o valor estético do que o erotismo. Estes tinham como constante nas vestimentas, decorações de origem arquitectónica e isso reflecte-se no corte rectangular das roupas. A população grega utilizava uma túnica ornamentada com este corte. Os materiais mais utilizados na elaboração desses mesmos trajes eram a lã artesanal, o linho e em algumas ocasiões a seda. A vestimenta principal era o Quiton, um rectângulo de tecido que se assemelha a uma túnica colocada no corpo, presa nos ombros e debaixo dos braços. Sobre os ombros era presa com broches ou agulhas de nome Fíbula e na cintura por um cordão ou cinto. Esta era bastante longa chegando, nos adultos, a bater no tornozelo e, no caso dos mais jovens, até aos joelhos. Quando a túnica cobria apenas um ombro era-lhe atribuída o nome de Exomide. A vestimenta feminina era ligeiramente diferente da masculina. Resumia-se a um tecido rectangular, continha cordões ou correias ao nível da cintura como decoração e eram bastante decotados. Usavam também uma roupa complementar, o Pharos (vestido jónico) que tinha a função de xaile. Para protecção contra o frio usava-se o Himation cobrindo o corpo todo do indivíduo. Os filósofos gregos usavam-no como traje básico, simbolizando a simplicidade e elegância promovidas por esta cultura.
Roma: Roma, capital da Itália, é um país banhado pelo mar Mediterrâneo. As suas origens remontam ao século
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