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INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS

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Por:   •  19/6/2014  •  941 Palavras (4 Páginas)  •  366 Visualizações

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INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS

Augusto Comte foi um Filósofo e Físico Positivista, de tal modo que notou a necessidade de criar um nova Ciência para explicar certos fenômenos e promover a evolução social. Dessa forma, literalmente inventou A Sociologia (segundo ele, trata-se da Ciência da Humanidade). A filosofia da história — primeiro tema da filosofia de Comte — pode ser sintetizada na sua célebre lei dos três estados: todas as ciências e o espírito humano como um todo desenvolvem-se através de três fases distintas: a teológica, a metafísica e a positiva.

No estado teológico, pensa Comte, o número de observações e deduções é muito simples, sendo que a imaginação desempenha papel de primeiro plano. O mundo torna-se compreensível somente através das ideias de deuses.

Segundo Comte, a mentalidade teológica visa a um tipo de compreensão absoluta; o homem, nesse estágio de desenvolvimento psíquico, acredita ter posse absoluta do

conhecimento, sentindo-se satisfeito na medida em que a possibilidade de recorrer à intervenção das divindades fornece um quadro para compreensão dos fenômenos

que ocorrem ao seu redor.

No estado metafísico, a sociedade já está no patamar monoteísta, sendo que, além disso, a diferença reside no fato de a metafísica colocar o abstrato no lugar do concreto e a argumentação no lugar da imaginação. Nessa perspectiva comteana, o estado metafísico se caracterizaria fundamentalmente pela dissolução do teológico, de modo que a “natureza”cria vida própria.

O última estado é denominado de estado positivo e caracteriza-se, segundo Comte, pela

subordinação da imaginação à observação, à dedução, à lógica e à razão.

Cada proposição enunciada de maneira positiva deve corresponder a um fato, seja particular, seja universal, isto é, tudo deve ser explicado cientificamente.

(Coleção Os Pensadores, Augusto Comte, consultoria de José A. Gianotti).

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Émile Durkheim possui uma visão funcionalista em que define fato social como o objeto de pesquisa e pressupõe uma postura metodológica neutra, livre de juízo de valor, ou seja, imparcial. Dessa forma, o autor faz um apanhado social abarcando as duas formas de organização encontradas em sua análise: a sociedade mecânica (sociedades simples em que há muita semelhança de mentalidade e hábitos entre as pessoas) e a orgânica (na qual predomina a diferença entre os indivíduos, pois, a pluralidade cultural é vasta e isso ocorre em sociedades complexas). Durkheim apregoa que o comportamento do cientista deve ser de distanciamento e sua posição de objetividade em frente aos fatos sociais. Dessa forma, analisa a organização social sob o prisma organicista, enfocando a evolução histórica da sociedade, conforme já explicitado:

.sociedade mecânica (semelhança, mesmos valores, sociedades simples)

.sociedade orgânica (diversidade, complexidade, sociedade atual).

Assim, abarca a consciência coletiva e a relação sociedade x indivíduo, entrando em evidência a pressão social e a socialização.

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Já Max Weber prioriza o indivíduo e enfoca os conceitos de ação social, poder e dominação. Ademais, define Estado como sendo a “instituição jurídica e coercitiva de uma sociedade, na qual apenas algumas pessoas fazem parte do Governo”. Posto isso, centraliza sua análise no indivíduo – conforme mencionando anteriormente - e estabelece que existem quatro tipos de ação social: ação tradicional (baseada na tradição), ação afetiva (baseada no estado de consciência ou humor do indivíduo), ação racional com relação a valores (orientada pelos princípios de cada um), e ação racional com relação a fins (estratégia para alcançar determinada meta).

Além disso, Weber contribui – conforme já explicitado aqui - para a definição de poder e a classificação dos tipos de dominação legítimas: dominação tradicional, dominação carismática e dominação racional.

No que se refere à metodologia de pesquisa, Weber assevera

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