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Importância Do Estudo Da Filosofia, História, Psicologia E Antropologia Na Formação Do Professor

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Por:   •  6/3/2015  •  983 Palavras (4 Páginas)  •  942 Visualizações

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Importância do estudo da Filosofia, História, Psicologia e Antropologia na formação do professor

As chamadas ciências sociais como a Antropologia, a História, e a Psicologia, têm por objeto de estudo, o homem. É natural que junto com a Filosofia – que trata das reflexões sobre os temas ou questões levantadas por estas e outras áreas do conhecimento humano – que essas disciplinas possam instrumentalizar o professor, contribuindo tanto para sua formação, como no exercício da docência. Para exercer a função de professor, será que basta acumular conhecimento sobre a matéria? Ou, é importante também saber estabelecer conexões ou um canal de comunicação com os alunos? Quais as ferramentas para se alcançar a construção dos conhecimentos numa visão abrangente, contextualizada e completa do mundo como sugere o Filósofo Edgar Morin.

Morin indica o caminho da interdisciplinaridade para a compreensão do todo e da interação das partes do complexo. É importante que o professor veja o aluno como parte de um todo, que interage entre si diferentes realidades, ou seja, suas particularidades, dentro da complexidade do sistema mundo. O professor precisa está preparado para interagir com seres humanos, por mais óbvio que isto possa parecer, nem sempre temos consciência disto de antemão. O professor irá lidar com indisciplina, desatenção ou falta de motivação, questionamentos, interferência de assuntos extraclasse, preconceito e diferenças culturais. Tudo isso, em conexão com um mundo em constante transformação, como afirma a autora do caderno didático CEDERJ, o nosso planejamento educacional deve considerar como base o tripé: o homem, a sociedade e a transformação, neste contexto complexo, em que as partes interagem com o todo, e vice e versa. É preciso instrumentalizar-se, ou seja, lançar mão de ferramentas facilitadoras do processo de relacionamento humano. Enxergando pela ótica das visões antropológica, histórica, psicológica e filosófica, nós clareamos nosso caminho, e mediaremos o desenvolvimento da desejável visão interdisciplinar aos alunos.

O desenvolvimento da reflexão filosófica permitirá ao educador ter um olhar crítico, de si mesmo, e do mundo. Para evitar cair nas armadilhas dos preconceitos, paradigmas e dogmas, deve buscar sempre uma nova visão crítica e global. Já a construção da visão histórica nos permite situarmos no tempo e no espaço. Pelo conhecimento do passado, podemos saber quem somos e conhecer os processos históricos que nos fez ser o que somos. O cérebro demora três segundos para processar uma informação, concluímos que

nos enxergamos pela memória, ou seja, pelo passado contextualizamos nossas vivências. O passado é que dá significado ao presente, facilitando a compreensão da realidade. Pesquisa da Neurociência, indicam que o nosso cérebro demora cerca de 0,2 segundo para processar o que vemos, para compensar este lapso de tempo, o cérebro baseado nas experiências do passado, então analisa e inventa as imagens do que vai acontecer daqui a 0,2 segundo. É o que evita, por exemplo, um atropelamento ao cruzarmos uma rua agitada. Conhecer o passado distante ou próximo, ou seja, nosso histórico, é que nos põe no mundo, como diria Lucien Febvre: “Toda história é filha do seu tempo.” Assim analisamos a história para nos situar no presente e “antever” o futuro.

A ferramenta da visão antropológica busca estabelecer um conhecimento do homem em todas suas dimensões, biopsico-sociocultural, facilitando a compreensão das diferentes culturas e o reconhecimento de suas influências nas ações humanas. Entender isto, e buscar o desenvolvimento da visão antropológica é vital ao educador, pois nossa cultura pode embaçar a visão. Por exemplo, pesquisas realizadas nos EUA e em Israel, indicam que juízes, pessoas treinadas, que decidem sobre o destino de pessoas, que em tese deveria agir sempre pela razão, são traídos pelo peso da cultura nas decisões.

A Psicologia ajuda o educador a compreender o comportamento humano, e a entender que há interações entre os estímulos e suas respostas, ou seja, entre o individuo e o

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