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Inclusão Escolar

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Por:   •  10/12/2014  •  722 Palavras (3 Páginas)  •  241 Visualizações

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1.2. Os desafios da inclusão escolar.

Mais do que criar oportunidades para os deficientes, a inclusão escolar consiste em transformar a escola, como um todo, das práticas pedagógicas à postura perante os alunos. Aparentemente a tolerância parece um sentimento benevolente, mas marca com superioridade quem tolera e o respeito como conceito acaba generalizando e fixando as identidades de que deficientes não podem evoluir além do previsto.

Inclusão escolar é mais do que apenas inserir o deficiente na escola apoiando-se em perspectivas éticas conservadoras que se sustentam pela tolerância ao outro. Inclusão escolar exige uma postura que valorize a particularidade de cada aluno, atenda a todos na escola e sem nenhum tipo de distinção, incorpore a diversidade. Sendo assim, inclusão escolar deve ter como alicerce o convívio com as diferenças e aprendizagem construída através de experiências relacionais.

Nesse sentido, torna-se essencial refletir sobre a prática educativa com um novo olhar, sensível às diferenças, atento à dinâmica e as demandas de cada classe, como um todo, e aos limites e possibilidades de cada aluno, único, singular, porém ao mesmo tempo igual semelhante em direitos, deveres, necessidades e valores.

Para Coll, Marchesi e Palácios (2004, p.39) “o conceito de necessidades educativas especiais implica que os grandes objetivos da educação devem ser os mesmos para todos os alunos, de modo a assegurar a igualdade de oportunidades e a futura inserção na sociedade”. Portanto, se no currículo está expressa as aprendizagens consideradas essenciais para serem membros da sociedade, esse deve ser o referencial da educação de todos os alunos, fazendo as adaptações que sejam necessárias e proporcionando-lhes a ajuda e os recursos que favoreçam a obtenção das aprendizagens nele estabelecidas.

De acordo com os autores, a educação inclusiva se refere numa educação para todos, isto é, a educação que visa reverter o percurso da exclusão, ao criar condições, estruturas e espaços para uma diversidade de educandos. Assim, a Educação Inclusiva acolhe todos os alunos sem exceção e sem discriminação em relação ao diferente.

Para isso, é primordial sensibilizar e treinar todos os funcionários da instituição: professores, orientadores, e todos os colaboradores. E também, sensibilizar os pais, sobretudo os dos não deficientes, já que todos devem desempenhar um papel ativo no processo da inclusão.

Diante disso, Werneck (apud Jover, 1999, p.12) enfatiza que:

Partindo da premissa de que quanto mais a criança interage espontaneamente com situações diferenciadas mais ela adquire o genuíno conhecimento, fica fácil entender por que a segregação não é prejudicial não apenas para o aluno com deficiência. A segregação prejudica a todos, porque impede que as crianças das escolas regulares tenham oportunidade de conhecer a vida humana com todas as suas dimensões e desafios. Sem bons desafios, como evoluir?

Nessa perspectiva, quando há alunos com algum tipo de deficiência nas salas de aula regulares, os que não apresentam deficiência, adquirem pontos extremamente positivos, pois eles terão a oportunidade de vivenciar um conflito, de confrontar valores, praticar a cooperação e a solidariedade. Assim vão crescer

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