Internacionalização De Médias E Pequenas Empresas
Artigo: Internacionalização De Médias E Pequenas Empresas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: biarm • 25/9/2013 • 650 Palavras (3 Páginas) • 391 Visualizações
Internacionalização de Médias e Pequenas Empresas
Segundo dados do IBGE as pequenas e médias empresas correspondem a 20% do PIB brasileiro e a 60% dos empregos no país. Esse número que já é bastante expressivo poderia ser ainda maior, se muitas dessas empresas se internacionalizassem.
No entanto, sabemos que os recursos das PME´s são limitados, o que dificulta, por exemplo, investimentos para se instalarem em outros países, já que as barreiras de entrada são muito grandes, principalmente se tratando de grandes mercados consumidores como Europa e Estados Unidos.
Segundo Williamson (1971,1975), uma empresa ao decidir se internacionalizar, mesmo que da forma menos complexa, ou seja, pela exportação, adquire custos referentes à busca de informações para a transação do negócio. A busca desse tipo de informação se faz necessária para se evitar problemas com fechamentos de contratos por exemplo. Conforme a empresa vai se dedicando e se envolvendo no negócio, novos custos vão aparecendo.
No artigo “Algumas evidências sobre o papel das redes de relacionamento e empreendedorismo na internacionalização das pequenas e médias empresas”, os autores Mohamed Amal, Alexandre Rocha Freitag Filho e Cristina Maria Schmitt Miranda, mostra-se como as redes de relacionamentos podem ser uma alternativa para a internacionalização das pequenas e médias empresas. Essa rede de relacionamentos é formada através de alianças estratégicas, Cooperação, joint venture, consórcios de exportação, apoio do governo via embaixadas, entre outros.
De acordo com Johnson, Scholes e Whittington (2011) empresas que se internacionalizam precisam ter alguma vantagem competitiva sustentável, já que entra em um mercado novo em desvantagem em relação as empresas que já estão instaladas naquele mercado. Para PME´s este cenário é ainda mais difícil.
Hoje o principal fator de diferenciação entre as organizações no mundo globalizado em vivemos é a inovação. Porém o processo de inovar é caro e demorado.
Quando uma empresa consegue criar um novo produto através de muito investimento e tempo gastos, o natural e que se crie uma patente, isso é uma questão discutível, pois, por exemplo, em relação a remédios que são patenteados e vendidos a preços muito elevados, tirando a possibilidade de pessoas ou países pobres como a África de consumi-los. Mas qual seria a vantagem de se investir tempo e dinheiro em pesquisas e depois todos pudessem produzi-los? Praticamente nenhuma.
Poucas são as PME´s que podem se dar ao luxo de inovar. Porém o que trata Leonel Cezar Rodrigues, Waldir Rechziegel, Narciso Gomes Bastos, Aurélio Fiorillo e Jair Nascimento Santos no artigo “Inovação aberta e internacionalização de negócio” é que empresas devem se utilizar da Inovação Aberta, onde as organizações se juntam a Instituições de Pesquisa, Universidades, Institutos de Fomento a Pesquisa que são financiados pelo governo para geração de valor a seus produtos, criando diferenciais que permitirão vantagem competitiva em novos mercados competidores, além do mercado atual.
Abaixo um quadro que mostra as principais diferenças entre inovação fechada e aberta:
A teoria de Oli, Dunning apud Borini, explica de que forma essas parcerias podem trazer vantagens. Uma
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