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Kant

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Por:   •  20/5/2014  •  Seminário  •  603 Palavras (3 Páginas)  •  254 Visualizações

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Kant Or Cant

Layne

- A teoria de Paz Democrática levanta importantes questões teóricas: o fato de que os Estados democráticos se comportam diferente com Estados não-democráticos, leva ao debate de relações internacionais sobre a saliência relativa da “segunda imagem” (política domestica) e a “terceira imagem” (estrutura sistêmica) dos resultados políticos com essas interações (estados democráticos – não democráticos)

The Case for a Democratic Peace: Its Claims and its Logic

- A teoria faz duas importantes afirmações, primeiro, que as democracias nunca entram em guerra com outras democracias, e segundo, que quando democracias entram em conflito umas com as outras, elas raramente ameaçam lançar mão da força, porque é algo “ilegítimo” para se fazer.

- O desafio da teoria, portanto, é identificar características especiais de estados democráticos que reprimem os mesmos a não fazer uso da força coercitiva, muito menos de entrar em guerra com outro estado democrático. A teoria avança em 2 explicações alternativas: 1) limitação institucional; 2) normas e cultura democrática.

- Doyle, que se baseia em Kant, explica que governos democráticos são relutantes para ir à guerra porque eles obrigatoriamente precisam dar explicações aos seus cidadãos. Os cidadãos pagam o preço da guerra; e se esse preço for maior ainda, os governos democráticos podem cair como vitimas da retribuição do eleitorado, isto é, não ser reeleito.

Uma segunda versão dessa limitação institucional foca nos “check and balance”. Olha-se para 3 características específicas de uma estrutura política domestica de um Estado: competição política, seleção do executivo, e o pluralismo dos processos de decisão da política externa.

- Para explicar o fato de democracias não fazerem guerra, o autor diz que estados democráticos desenvolvem percepções positivas uns dos outros. Conseqüentemente, Doyle afirma que democracias, “as quais acabam consentindo, presumem que as republicas externas tbm são consensuais, e, portanto, merecem consideração”.

- Relações entre estados democráticos são baseadas em respeito mútuo, enraizadas no fato de que democracias percebem as outras como “inofensivas”, isto é, negociações ou manutenção do status quo são as únicas possibilidades de resultado numa disputa.

The Realist Case: The Same Things Over and Over Again

- Comportamento político internacional é caracterizado por continuidade, regularidade e repetição, porque os Estados são limitados pelo sistema e estrutura internacionais que não muda (ou muda pouquíssimo).

- É a anarquia que atribui à política internacional um “sabor diferente”, e o objetivo principal dos Estados nesse cenário é a busca pela sobrevivência. O maior imperativo de sobrevivência nesse ambiente ameaçador força os Estados a focarem nas estratégias que maximizam o poder relativo de seus rivais.

Por causa que o poder militar é inerentemente ofensivo por natureza, Estados não podem escapar do dilema de segurança: medição tomada a partir da legítima defesa de um Estado de quanto aquele outro

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