Libras
Artigos Científicos: Libras. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: dricalupianhes • 8/6/2013 • 504 Palavras (3 Páginas) • 821 Visualizações
1° Questão – Resposta: Esse mito é poderoso o suficiente para tornar as minorias invisíveis quando se trata da fala de indígenas, imigrantes, surdos, caipiras e demais populações cuja a língua é desprestigiada. É comum considerar já que as línguas faladas pelas populações mencionadas são de tradições orais e acabam por serem descartadas dando a falsa impressão de que no Brasil o que existe é um genuíno monolinguismo, sendo isso um mito uma vez que o pais é composto de comunidades indígenas que habitam por quase todo o território nacional bem como comunidades alemãs, italianas, japonesas, polonesas, ucranianas e outras que se espalham por regiões dentro do território. Ainda acrescenta-se a esta variedade de povos, os descendentes de imigrantes, os que vivem em fronteiras e fazem uso de línguas e dialetos dos países vizinhos. E a grande comunidades de surdos que se comunição em linguagem própria, libras que seria o seu principal idioma, as variedades do português que fazem do Brasil um pais multilíngue, sento a própria raiz do pais está nos índios, portugueses e africanos.
2° Questão – Resposta: Como dito acima, as divisões são variadas, pois temos muitas comunidades no país: Contextos Indígenas: hoje existem poucos índios no Brasil, mas seus aspectos sociolinguísticos, sócio- históricos e socioculturais, são ricos e diversos. Contextos de Imigração: o contingente imigratório europeu é grande composto por portugueses, espanhóis, italianos, alemães, japoneses, do leste europeu e outros contingentes menores. Contextos de Fronteira: vemos os países fronteiriços, são hispano-falantes, tais como uruguaios, paraguaios, argentinos, entre outros. Comunidade de Surdos: estima-se que existam quinze milhões de pessoas, com algum tipo de perda auditiva que também têm sua própria linguagem.
3° Questão – Resposta: Quanto à língua das comunidades indígenas, existe um direito assegurado pela Constituição de 88 para a educação bilíngue, entretanto apenas em 1991, isto se tornou responsabilidade do governo. Em 1998 foi publicado o Referencial Curricular Nacional para Escolas Indígenas. Estas escolas são reconhecidas como escolas bilíngües. Para Cavalcanti, tais escolas são alheias à educação tradicional dentro da cultura local, porém, dependendo do contato que a comunidade tem com a sociedade, pode haver uma proximidade entre as culturas.
O bilíngue ouvinte tem mais possibilidade de desenvolver a língua portuguesa devido à formação dos professores estar voltada para esta realidade. O bilíngue surdo enfrenta a grande dificuldade de se fazer compreendido, e comunicar-se. Devido à ausência de profissionais que dominam a Libras e a maioria da população surda desconhecer a Língua de Sinais, a aprendizagem destes tem sido dificultosa. Pouco se tem pesquisado a respeito da Libras e pouco se tem feito por este público que se vê forçado a verbalizar o português para se comunicar. A maioria dos pais de surdos não sabem usar a Língua de Sinais, portanto ao bilíngue surdo cabe se expressar pobremente em gestos que nem sempre fazem sentido para os ouvintes e buscar a compreensão pela leitura labial. Na realidade, esta comunidade é desprezada pelos órgãos governamentais, não tem direito à educação adequada e vivencia um processo de inclusão medíocre, despreparado e com poucos recursos.
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