Manual Prático Do Guerrilheiro IVAR HARTMANN
Trabalho Universitário: Manual Prático Do Guerrilheiro IVAR HARTMANN. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: bollati.breno • 16/11/2014 • 9.705 Palavras (39 Páginas) • 274 Visualizações
Manual Prático do Guerrilheiro
IVAR HARTMANN
Editora Ltda.
Av. Capitavari, 1141
Fone (051 2) 49-0340
90650 - Porto Alegre - RS – Brasil
Editor Airton Ortiz
Edição de texto: Paulo Bentancur e Edgudo Xavier
Capa: Gilberto José Kipper
Revisão: Enimar Pires
Arte-final: Luciane Nunes
Fotolito: Vilnei Machado
Impressão: Pallotti - Santa Maria – RS
© Ivar Hartmann
Todos os direitos desta edição estão reservados à
Tchê! Editora Ltda.
Impresso em novembro de 1988.
A leitura de cabeceira que faltou aos americanos no Vietnã,
aos russos no Afeganistão e a Guevara na Bolívia.
TEXTO INTEGRAL
Sem cortes graças à Nova (?) República
O Autor agradece ao pessoal ligado ao GEV e ao F L.
Sua colaboração tornou possível esta obra.
A Villa e Guevara. Mão e Ho Chi Min.
Ocidente e Oriente unidos na causa comum da liberdade. E aos
Maquis e Solidariedade, lutadores anônimos da mesma idéia.
O Autor
Ivar Hartmann nasceu em Passo Fundo (RS), a 15 de dezem¬bro de 1940.
Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Passo Fundo. Exerceu o cargo de chefe de gabinete em diversas Secretarias. Exerceu o cargo de diretor de ginásio e professor de diversas facul¬dades.
Tem editados pela Tchê!, na colecão Esses Gaúchos, uma biografia de Getúlio Vargas, e um romance: O Pais dos Gaúchos. Atualmente é promotor de justiça e professor universitário em Novo Hamburgo.
ÍNDICE
PRÓLOGO 15
ADVERTÊNCIA
Como não se deve iniciar uma guerrilha 19
LIVRO l
1 - Histórico 27
2 - Princípios da guerrilha 30
3 - Estratégia da guerrilha 32
4 - Táticas guerrilheiras 41
LIVRO II
1 - Preparação 49
2 - O capelão 53
3 - O equipamento 55
4 - As armas 60
LIVRO III
1 - O Cerco 67
2 - Aspectos fundamentais do combate.... 70
3 - Em combate .............................71
LIVRO IV
1) A sabotagem..........................................77
2) A espionagem e seus objetivos ..............79
3) O seqüestro como arma de guerrilha.....81
4) A guerra em lugares favoráveis..............89
5) A área de segurança................................95
6) A guerra em lugares desfavoráveis.........99
7) O front político ..................................108
PRÓLOGO
Comecemos pelo início.
Antes de nada, é fundamental que o leitor tenha um claro entendimento da matéria a ser abordada.
Assim, no dizer do Mestre Aurélio:
Guerrilha — "Luta armada realizada por meio de pequenos grupos constituídos irregularmente, sem obediência às normas estabelecidas nas convenções internacionais, e que, com extrema mobilidade e grande capacidade de atacar de surpresa, visa ao crescimento progressivo das próprias forças mediante a incorpora¬ção de novos combatentes e abertura de novas frentes guerrilheiras até que se possam travar com êxito combates diretos contra as tro¬pas regulares inimigas."
Por conseqüência, guerrilheiro é aquele que combate numa guerrilha.
Revolução — "Rebelião armada; revolta, conflagração, suble¬vação. Transformação radical e, por via de regra, violenta, de uma estrutura política, econômica e social."
Logo, revolucionário é ...
Terrorismo — "Modo de coagir, ameaçar ou influenciar outras pessoas ou impor-lhes a vontade pelo uso sistemático do terror. Forma de ação política que combate o poder estabelecido median¬te o emprego da violência."
Terrorista é o partidário do terrorismo e que usa seus mé¬todos.
Assim, aqueles que pretendem aprender como se faz uma re¬volução pouco encontrarão aqui. Deverão consultar os maiores ex-perts no assunto, ou seja, os oficiais do exército boliviano, já que as demais armas do mesmo país estão voltadas para suas funções precípuas: a Força Aérea transportando mercadorias de vital inte¬resse para os que governam o país e a Marinha com suas belonaves atracadas em La Paz para garantir a independência da Nação ou em manobras de guerra no Lago Titicaca, por isso também chama¬do pelos gagos de Titicacaca.
Mas a folha de experiência destes cavalheiros está acima de quaisquer dúvidas e o grau de evolução destas revoluções é tão grande que hoje não se trocam mais tiros entre o general do dia, o do Palácio do Governo — e o que quer dormir na cama presi¬dencial.
Simplesmente se "trocam figurinhas", isto é, pelo telefone os dois rivais informam quantos generais, coronéis, capitães e tenen¬tes cada um tem ao seu lado.
Quem tiver mais, deita na cama, quero dizer, toma
...